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Faculdade de Economia, Administração, Contábeis e Atuarias  Curso de Administração

Por:   •  14/12/2021  •  Trabalho acadêmico  •  1.857 Palavras (8 Páginas)  •  146 Visualizações

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PONTIFÍCA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE SÃO PAULO   

Faculdade de Economia, Administração, Contábeis e Atuarias  

Curso de Administração 

 

 

 

 

 

 

 

 

Laura Rosa, Victor Dezoto e Felipe Quieroz 

 

 

 

 

 

 

Qual o perfil dos investidores da criptomoeda? 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

SP 

2021 

Laura Rosa, Victor Dezoto e Felipe Quieroz 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Qual o perfil dos investidores da criptomoeda?

 

 

 

 

 

Projeto de pesquisa apresentado ao Curso de Administração da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, como um dos pré-requisitos para a conclusão da matéria de Prática, Pesquisa e Projeto em Organizações 2 em Administração, sob a orientação do(a) Prof (ª) Dr (ª)Ruth Yamada.  

 

 

 

 

 

 

 

 

SP 

2021 

Sumário

Contextualização        4

Justificativa        5

Problema de Pesquisa        7

Metodologia        7

Objetivos        7

Objetivo Geral        7

Objetivos Específicos        7

Referências bibliográficas:        8


Contextualização 

Cada vez mais as criptomoedas ganham relevância no mercado global de investimentos, somente nos dez primeiros meses de 2021 o investimento total em criptomoedas triplicou, tendo ultrapassado 2,5 trilhões em outubro de 2021 (CoinMarketCap, 2021).  

Dado seu surgimento relativamente recente acompanhado por um ganho exponencial de relevância e volume de investimentos muitos dos investidores da criptomoedas não possuem plena compreensão da funcionalidade e como os valores relacionados ao produto das moedas virtuais se altera, pois alguns dos investidores o fazem de forma automática, com base numa febre e expectativa de ganhos altíssimos, as próprias revistas e jornais noticiam de forma bem sensacionalista as moedas virtuais e as tornam ainda mais poderosas e desejadas (Elsevier, 2019). 

As criptomoedas são uma forma de investimento relativamente novas, tendo surgido em 2009 com a moeda pioneira sendo o Bitcoin.  O Bitcoin foi criado por Satoshi Nakamoto com o propósito de eliminar terceiros durante compras realizadas pela internet (Nakamoto, Satoshi 2009). Em novembro de 2021 já haviam sido criadas mais de 8.000 criptomoedas e este número segue em crescimento (investing.com, 2021). 

O surgimento das criptomoedas só foi possível com o avanço da tecnologia Distributed Ledger Technology (DLT). DLT refere-se à infraestrutura e protocolos tecnológicos que permitem acesso, validação e atualização simultaneas de de registros de maneira imutável em uma rede que se espalha por várias entidades ou locais (As criptomoedas e os novos desafios ao sistema monetário: uma abordagem pós-keynesiana, 2020). Esta tecnologia tambem conhecida como tecnologia blockchain e foi introduzida pelo Bicoin. Por sua vez, o DLT é um banco de dados digitais no qual as  informações são criptografadas e distribuídas geograficamente para uma rede que não possui um administrador central, criando  então uma rede descentralizada (Instituto Propague, 2021). 

Atualmente as criptomoedas se dispõe como uma forma de investimento alternativo as moedas tradicionalmente cotas em mercados de cambio internacionais, já bem estabelecidas no sistema financeiro global. 

Desde a conferência de Bretton Woods 1944 o dólar serve de base para as outras moedas ao redor do mundo. O Dólar Americano (US$) é a principal moeda para conversão no mercado de câmbio variando de 1% para mais ou menos em relação às demais moedas internacionais dos países que formaram a conferência, fortalecendo e servindo como fator impulsionador dos mercados de análises cambiais e trocas internacionais, tal como um fomento ao comércio, o que mudaria completamente os rumos das exportações e importações. (InfoEscola

A moeda comum do comércio internacional é aquela que é mais estável, advinda de um país, menos suscetível a mudanças bruscas na economia, seja por meio político, econômico ou comercial, entre outros fatores, levando em conta a consolidação da moeda, a aceitação e como ela é vista como “confiável” pelos demais Estados. Afinal, no comércio internacional todos os Estados envolvidos nas negociações terão de tratar com a mesma moeda e entende-la (Brasil Escola). 

 

Justificativa 

As criptomoedas ainda estão em sua fase de amadurecimento, porém seu uso já ultrapassou as barreiras de ser apenas uma moeda para fins de pagamento, e transcendeu para um campo muito abrangente, sendo consideradas como um ativo financeiro (Pizzetti, Félix 2018). É a partir deste momento que a volatilidade pode apresentar problemas as criptomoedas. A volatilidade é uma medida de dispersão dos retornos de um título ou índice de mercado utilizada para medir o risco, quanto mais o preço de uma ação varia em um período curto de tempo, maior o risco de se ganhar ou perder dinheiro negociando esta ação. “A volatilidade das criptomoedas é um dos fatores que mais assombra investidores desses ativos. Moedas como Bitcoin (BTC) e Ethereum (ETC) ainda fazem parte de um mercado pouco consolidado, que sofre influências de causas tradicionais, como oferta e demanda, e também de fenômenos recentes gerados pelas redes sociais.” (InfoMoney

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