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Gente: Alicerce das organizações

Por:   •  5/7/2015  •  Artigo  •  583 Palavras (3 Páginas)  •  126 Visualizações

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Gente: alicerce das organizações.

O artigo trata de conceitos imanentes a todos os seres humanos. Conceitos estes que são parte do indivíduo e de suas relações com os outros – amor, divertimento, felicidade, autenticidade, realização, desafios, alma. Expressões, muitas vezes, tratadas com ceticismo no ambiente empresarial, outras vezes, nem lembradas. Apesar de fazerem parte da busca incansável de quase todo ser humano – pelo menos daqueles saudáveis – ao longo da vida pessoal e profissional.

O homem é o centro dos processos, sejam eles econômicos ou sociais, onde está inserido. Essa é a ideia do pensamento antroposófico, de Rudolf Steiner, que vê o ser humano em suas dimensões físicas e espirituais, além do relacionamento dele com os reinos que o circundam (mineral, vegetal, animal e humano).

Para Jair Moggi, as empresas possuem um “ciclo de vida”, bem como os indivíduos, com fases definidas: concepção, nascimento, crescimento, desenvolvimento, crises e morte. Na opinião do autor, as empresas divergem dos seres humanos somente no quesito finitude física. As organizações, diferentes dos indivíduos, poderão transcender no tempo, entre gerações.

Nas empresas, a verdadeira essência está no que é imaterial, ou seja, as pessoas e seus valores, símbolos, conhecimentos e ideias.

A partir da busca de modelos que priorizem o ser humano em todas as suas dimensões, percebe-se que, cada vez mais, as organizações se “parecem” com seres humanos. Afinal, as empresas reagem aos impulsos do meio ambiente. Para o autor, esse tipo de comparativo não é recente. O que é recente é a percepção dessa complexidade, que se acentua conforme aceleram as mudanças, avançam as tecnologias, além do nível de exigência das pessoas e da sociedade.

Modelos simplistas, reducionistas não são mais aceitos, nem são efetivos para compreender indivíduos complexos e cada vez mais questionadores. Da mesma forma, esses modelos antigos e simplistas não acompanham mais a complexidade e competitividade do mercado e da tecnologia.

O ser humano é muito mais do que somente um corpo físico atuando em uma organização. Possui emoções e sentimentos. É um ser único e individual. Possui postura espiritual, valores e pensamentos únicos. E esses fatores interferem no seu dia a dia dentro das organizações.

Nesse contexto, a organização reproduz a essência desse ser humano que é parte dela. Essa essência pode ser entendida como um arquétipo, já que ela também possui um corpo físico – máquinas, instalações; um corpo vital – seus processos produtivos e administrativos e um corpo emocional – composto pelas relações interpessoais que acontecem no seu dia a dia, além da cultura, valores, etc. Os arquétipos são, de acordo com Jung, a forma imaterial à qual os fenômenos psíquicos tendem a se moldar. São elementos inabaláveis do inconsciente, porém mudam constantemente de forma.

Os relacionamentos humanos surgem a partir de interesses comuns, por mais diferentes que sejam os motivos que os uniu. Geram uma energia única e exclusiva, sintetizando sentimentos, pensamentos e emoções. Essa energia única interfere na organização, formando sua cultura e seus valores.

Atingir, com eficácia os sentimentos propostos no subtítulo do artigo, depende

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