Gerenciamento de Risco
Por: Iagho • 6/12/2015 • Trabalho acadêmico • 2.214 Palavras (9 Páginas) • 201 Visualizações
Sumário
1. Introdução
2. Agências Classificadoras de risco
2.1. Agências de classificação
2.2. Forma de classificação
2.3. Tipos de rating
2.4. Rating em moeda local e moeda estrangeira
2.5. Prazo e comparação com risco país
3. Os Acordos de Basiléia
3.1. Basiléia I
3.2. Basiléia II
3.2.1. 1º pilar – capital mínimo
3.2.2. 2º pilar – fortalecimento do processo de supervisão
3.2.3. 3º pilar – disciplina de mercado
3.3. Basiléia III
3.4. Índice de Alavancagem
3.5. Exigência de Liquidez
4. Referências
- Introdução
O presente texto, de caráter acadêmico, busca mostrar de maneira objetiva e sucinta relação entre o aprimoramento das relações financeiras internacionais e a necessidade de um órgão supervisor.
Muitos estudos sobre a classificação de risco dos países enfatizam a importância do papel desempenhado pelas agências em disseminar informações relevantes para o mercado de capitais. Desta forma, os anúncios de mudanças de ratings são entendidos como fatores influenciadores dos preços e índices dos títulos dos países.
Os chamados “Acordos de Basiléia” na verdade constituem um conjunto de princípios gerais orientadores da atuação dos reguladores e supervisores bancários dos Países, que resultam do consenso dos membros do Comitê de Supervisão Bancária (por isso a referência a acordos).
Os objetivos primordiais dos Acordos de Basiléia são: (I) garantir a liquidez e a solvência do sistema bancário internacional; (II) estabelecer parâmetros ou padrões mínimos para a regulação prudencial e a supervisão bancária; e (III) preservar a continuidade dos fluxos financeiros internacionais.
- Agências Classificadoras de risco
O rating, ou classificação de risco, refere-se ao mecanismo de classificação da qualidade de crédito de uma empresa, um país, um título ou uma operação estruturada.
Ele busca mensurar a probabilidade de calote de obrigações financeiras, ou seja, o não pagamento, incluindo-se atrasos e ou falta efetiva do pagamento. O rating é um instrumento relevante para o mercado, uma vez que fornece aos potenciais credores uma opinião independente a respeito do risco de crédito do objeto analisado.
Do ponto de vista econômico, é bastante vantajoso, pois uma vez feito, pode ser utilizado para vários objetivos e por diversas instituições. Com a globalização, o rating se apresenta como uma linguagem universal que aborda o grau de risco de qualquer título de dívida.
- Agências de classificação
O desenvolvimento de mercados financeiros globalizados e principalmente, o desenvolvimento de diversas opções de investimentos para aqueles que desejam aplicar recursos, fez com que a demanda por análises de crédito especializadas e independentes apresentasse sensível crescimentos nas últimas décadas. De fato, a distribuição geográfica de empresas analisadas cresceu enormemente nas últimas décadas juntamente com a progressiva globalização dos mercados.
As agências de crédito desempenham um importante papel na decisão financeira na medida em que disponibilizam aos participantes do mercado informações sobre o risco de crédito associado aos diferentes investimentos.
Estas agências fornecem ao mercado avaliações sobre os possíveis riscos e retornos associados aos diversos tipos de investimentos de acordo com categorias de crédito padronizadas.
O papel fundamental destas agências está em estabelecer notas (rating) com relação à capacidade de pagamento pontual de principais e juros de títulos de empresas, instituições financeiras ou países. Desta forma, podemos entender ratings como estimativas de probabilidade de default de um emissor. Os ratings devem ser vistos como amplos indicadores consistentes de vulnerabilidade relativa ao invés de serem vistos como reais e numéricas taxa de default.
As principais agências classificadoras de risco (agências de ratings) atuantes em âmbito global são a Moody’s Investors Services, Standard and Poor’s (S&P) e Fitch Ratings todas estas não norte-americanas, tendo também a DBRS com sede em Toronto. Hoje em dia é praticamente impossível que emissores atinjam mercados internacionais sem as notas dadas por estas agências.
Na medida em que as em que as agências de classificação de risco disponibilizam ao mercado informações imparciais e padronizadas a respeito dos emissores, elas contribuem para a redução dos custos de transação, estimulando ainda mais a emissão de títulos por parte dos participantes.
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