Gestão da Qualidade e Processos - FGV
Por: amandadossantos • 8/12/2017 • Trabalho acadêmico • 2.154 Palavras (9 Páginas) • 5.950 Visualizações
Atividade individual
Matriz de análise | |
Disciplina: Gestão da Qualidade e Processos | Módulo: 9 |
Aluno: | Turma: 0617-7_4 |
Tarefa: Elaborar um plano de ação e aplicar conceitos desenvolvidos nesta disciplina para a empresa Super Insumos | |
Introdução | |
Diante da grande quantidade de empresas disponíveis no mercado, o consumidor passou a ser mais criterioso em sua decisão de compra, pois constantemente são bombardeados por diversas opções desde as mais clássicas até as mais personalizadas. Nesse mesmo sentido, as empresas que se adaptam a esse novo cenário se tornam mais competitivas e podem fidelizar o seu cliente. Dessa forma, após a realização de uma reunião com a diretoria da empresa Super Insumos, identificou-se que existiam diversas questões que estavam impactando no resultado da empresa. Algumas áreas precisariam revisar suas atividades devido à falta de conformidade ou até mesmo procedimentos internos como a área de Recursos Humanos, Logística, dentre outras. Assim, com intuito de resolver essas questões, será proposto soluções tendo como principal objetivo a gestão da qualidade e seus processos, na qual oferecerá uma visão sistêmica da organização e dos negócios, proporcionando maior competitividade e fidelização aos seus clientes. Abaixo segue os pontos que serão abordados nesse trabalho:
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Desenvolvimento – identificação das ações necessárias para superação das questões apresentadas pela Super Insumos. | |
De acordo com Lélis (2012) nem sempre a gestão da qualidade prevaleceu nas organizações. No passado devido a uma quantidade de empresas menor no mercado, muitas empresas não ofereciam um serviço adequado ao cliente ocasionando um cliente insatisfeito, porém que continuava com o serviço devido à falta de opção. Embora essa situação não tenha durado muito, na década de 90, o Brasil passou a permitir a entrada de produtos importados, ou seja, abrindo a porta do mercado brasileiro para a competividade. A partir desse cenário, o mercado se adaptou e se destacam as empresas que conseguem manter o quesito qualidade e satisfação em dia com seus clientes.
Segundo Melo (2011) o termo qualidade pode ser definida por diferentes formas desde os primórdios. No entanto, atualmente está conectada a alguns fatores, sendo eles:
A proposta é executar da melhor forma, com custo menor, entregando ao cliente produtos que correspondam a sua expectativa ou superem. Nesse mesmo sentido, Melo (2011) aborda que o relacionamento ético é algo que norteia os elementos envolvidos na fabricação e venda do produto ou na prestação de serviço, sendo que os stakeholders desde o operário do chão de fábrica até passando pela alta administração, além que o meio ambiente e a sociedade devem buscar a ética. Além dos elementos apresentados, a qualidade visa:
Dessa forma, evitar o retrabalho otimiza a energia e diminui as frustações e impaciências aos profissionais atingindo a qualidade. Além do mais, Melo (20011) menciona que a qualidade tem que ser planejada, não é um processo simples, muito menos rápido e nem sempre será infalível. Embora não seja a solução de todos os problemas, a qualidade pode auxiliar a empresa a se tornar mais competitiva e oferecer um posicionamento adequado em um mercado cada vez mais restrito, na qual a sua implantação pode ser compensadora e lucrativa, mas exige trabalho constante, além da mudança de modelos mentais e uma gestão participativa.
Conforme Rabaça e Barbosa (2014, p. 25, apud PEREIRA, 2017, p.76) benchmarking pode ser definido como um processo sistêmico de avaliação das organizações, produtos ou serviços, na qual é desenvolvido por meio de continuas pesquisas de informação do mercado com objetivo de identificar as melhores práticas e os melhores níveis de performance e supera-los cada vez mais. Apesar de ser um sistema complexo e com regras e metodologias próprias, quando uma empresa atinge a excelência em algum objeto através da análise de benchmarking, menciona-se que essa organização é benchmarking na sua área de atividade. Assim, podemos afirmar que existe quatro classificações de benchmarking com relação ao objeto segundo Pereira (2017):
Além disso, segundo Pereira (2017) também podemos dividir quanto ao tipo de benchmarking, sendo eles:
Nesse mesmo sentido, temos também as fases do benchmarking, na qual pode ser dividido conforme segue: [pic 1] Fonte: Pereira (2017) Diante do apresentado, a empresa Super Insumos possui inúmeros desafios, na qual decidiu realizar um benchmarking com a empresa Maganize Luiza para elevar a motivação dos funcionários. De acordo com a entrevista concedida ao site Etalent, a empresa foi eleita por dezesseis anos seguidos como a melhor empresa para se trabalhar pois possui a estratégia de investir e valorizar o ser humano. Além desses aspectos, outras questões são prioridades como: a qualidade de vida, a capacitação técnica e a evolução pessoal, assim todos poderão ter uma visão de mundo mais ampliada. Dessa forma, a empresa Super Insumos adotará questões como a abordada pela Maganize Luiza e proporcionará aos colaboradores a possibilidade de horário flexível e maior transparência para crescimento de carreira. Essa alteração se deve, pois, muitos colaboradores não se sentiam motivados e interessados em continuar na companhia por muito tempo. Assim, com a implantação dessas alterações, será observado o clima organizacional e caso não haja mudança outras alterações poderão ser avaliadas.
Segundo Silva et al (2001), o Diagrama de Ishikawa também é comumente conhecimento também como Espinha de Peixe ou diagrama de causa de efeito, possui como objetivo facilitar as possíveis causas para que aquele problema esteja ocorrendo, para posterior solução. Facilitando assim, a visão dos gestores da companhia. Apresentaremos abaixo o diagrama para cada problema apontado pela Super Insumos: [pic 2] [pic 3] [pic 4] [pic 5] [pic 6] [pic 7] [pic 8] O diagrama teve por objetivo apresentar o enfoque em várias áreas, nas quais identificou-se as causas do problema, além de ser possível encontrar soluções mais simples e planos de ações que podem ser feitos durante todo o processo. A seguir, será apresentado a ferramenta 5W2H que abordará os planos de ações para área de logística e empresarial.
[pic 9] | |
Além da apresentação da ferramenta 5W2H para os problemas logísticos, apresentaremos a seguir um plano de ação sucinto para as necessidades imediatas da empresa. Existe outras ações a serem realizadas, porém as listadas a seguir são de curto prazo: [pic 10]
De acordo com Aguiar (2002) a ferramenta Seis Sigma objetiva identificar e implementar melhorias nos seus processos através de dados estatísticos e proporcionar uma alteração na cultura da empresa, pois modifica o posicionamento da empresa em relação aos seus problemas. Além disso, essa ferramenta, também pode reduzir os custos, eliminar os defeitos e melhorar os serviços prestados aos clientes. De acordo com artigo de Periard (2012) a ferramenta Seis Sigma foi desenvolvida por Bill Smith na Motorola. Após isso, Jack Welch aplicou a mesma ferramenta na GE. Nesse mesmo sentido, Periard relata que Jack Welch dizia que “o grande engano é supor que o Seis Sigma trate de controle de qualidade e de fórmulas estatísticas. Em parte, é isso, mas não fica só nisso. Vai muitíssimo além. Em última instância, impulsiona a melhoria da liderança, ao fornecer instrumentos para que se raciocine sobre assuntos difíceis. No âmago do Seis Sigma, agita-se uma ideia capaz de virar uma empresa pelo avesso, deslocando o foco da organização para fora de si própria e convergindo-o no cliente. ” Nascida no Japão, no final da década de 1960, criou-se os 5s:
Essa ferramenta segue duas metodologias principais sendo elas DMAIC e DMADV, na qual cada uma possui uma sequência de cinco fases baseadas no ciclo PDCA. Abaixo segue uma breve explicação de cada uma: DMAIC usualmente utilizada para otimizar projetos já existentes e redefini-los. Em tradução do inglês as siglas representam: D – define / definir, M – measure / medir, A – analyze / analisar, I – improve / melhorar, C – control / controlar. Por um outro lado, temos o DMADV geralmente utilizado para criar novos desenhos de produtos e processos. Em tradução do inglês as siglas representam: D – define / definir, M – measure / medir, A – analyze / analisar, D – design /desenhar, C – verify/ verificar. Diante do problema apresentado, a empresa poderia utilizar o Seis Sigma para resolver questões como: insumos fora da especificação, falta de conformidade na coleta de lixo industrial e devoluções de lotes por falta de conformidade na fabricação de chapas metálicas, na qual poderia ordenar, padronizar e disciplinar de acordo com a abordagem dessa ferramenta. Além do mais, a proposta para a empresa Super Insumos é utilizar a DMAIC para otimizar os projetos que estão em andamento e redefini-los, ganhando maior visibilidade no mercado. Sem contar que a empresa precisa adequar seus processos, analisando o que pode ser melhorado, planejando para executar as ações necessárias e controlando qualquer mudança que seja feita em todo esse processo. | |
Considerações finais | |
Diante do apresentado, é possível identificar que a empresa Super Insumos possui forte potencial de crescimento embora precise de algumas mudanças em sua forma de se posicionar no mercado. Nesse mesmo sentido, a gestão da qualidade possui papel fundamental para que as atividades propostas possam acarretar na satisfação das necessidades dos clientes, superando as suas expectativas. Além do mais, é notável como a globalização tem impactado nos negócios, de forma a somente se manter no mercado, as empresas que se adaptam e buscam soluções inteligentes como a contratação de uma consultoria para auxiliar nesse processo. Nesse mesmo sentido, os clientes possuem oferta de diversas fontes e aspectos, acarretando a rigorosidade da escolha de produtos ou até mesmo serviços para seu consumo. Para tanto, podemos concluir que para se ter qualidade é importante acompanhar os resultados de perto e entender a necessidade de seu cliente. | |
Referências bibliográficas | |
LÉLIS, Eliacy Cavalcanti. Gestão da Qualidade. São Paulo: Pearson Education do Brasil, 2012. Disponível em MELO, Prof. Dr. Carlos Henrique Pereira. Gestão da Qualidade Academia Pearson. São Paulo: Pearson Education do Brasil, 2011. Disponível em: 6056997/pages/_1>. Acesso em 25 de out. de 2017. PEREIRA, Cláudia. Planejamento de Comunicação: conceitos, práticas e perspectivas. Curitiba: Editora Intersaberes, 2017. Disponível em: 998/pages/-2>. Acesso em 25 de out. de 2017. Magazine Luiza: Exemplo de Alta Performance na Gestão de Pessoas, 2014. Disponível em < http://www.etalent.com.br/cliente/magazine-luiza-exemplo-de-alta-performance-na-gestao-de-pessoas/>. Acesso em 26 de out. de 2017. SILVA, Reinaldo Oliveira. Teorias da administração. São Paulo: Pioneira Thomsom Learning, 2001. AGUIAR, Silvio. Integração das ferramentas da qualidade ao PDCA e programa Seis Sigma. Belo Horizonte: Editora de Desenvolvimento Gerencial, 2002. Seis Sigma – O que é e como funciona, 2012. Disponível em: < http://www.sobreadministracao.com/seis-six-sigma-o-que-e-como-funciona/>. Acesso em 27 de out. de 2017. |
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