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Gestão de Operações

Por:   •  27/6/2015  •  Trabalho acadêmico  •  3.227 Palavras (13 Páginas)  •  284 Visualizações

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Análise da empresa Logoplaste

Trabalho de Gestão de Operações

Professor: Irineu Gustavo Nogueira Gianesi

Alunos:

Daniel Toti

Felipe D´Auria Parra

Marcelo Augusto Rainer

Alexandre Cardoso De Lucca

Tiago Sérgio Santos Corrêa Da Silva

Fernando Vaz Guimarães Sampaio Gouvêa


Introdução à Logoplaste

Sobre a empresa Logoplaste:

A Logoplaste é uma empresa de origem Portuguesa que produz embalagens rígidas, tais como frascos para iogurtes, garrafas de água entre muitas outras embalagens.

O principal mercado da empresa são clientes, geralmente multinacionais, que possuem volumes de compra de embalagens grande o suficiente para que seja viável construir uma fábrica exclusiva para ele. O maior mercado da Logoplaste é para empresas que buscam o fornecimento de embalagens em produção In House, ou seja, a Logoplaste possui dentro de seus clientes unidades de produção para atender as necessidades de embalagem num sistema Just In Time ou algo próximo disso.

Sobre os tipos de produtos:

Os produtos podem ser avaliados em 2 principais categorias conforme sua matéria prima. Basicamente hoje as principais matérias primas são o PET e o PEAD (Polietileno de alta Densidade).

Produtos em PET

[pic 1][pic 2]

Produtos em PEAD

[pic 3][pic 4]

Sobre o modelo de produção:

As categorias citadas acima definem os modelos de produção de cada embalagem, sendo sopro no caso do PEAD ou injeção e sopro no caso do PET.

No caso que vamos analisar, falaremos basicamente de PEAD. Este modelo de produção pode ser descrito conforme figura abaixo:

[pic 5]

Figura 1: modelo de produção de sopro em PEAD

Fonte: http://kids.britannica.com/comptons/art-53834/Extrusion-is-used-to-push-a-molten-tube-of-plastic

Sobre o sistema In House:

Ao definir a produção em um cliente como sendo In House, a Logoplaste dimensiona uma solução de máquinas de sopro suficiente para atender a necessidade de produção do cliente.

Este modelo, por ser In House, possui pouco ou nenhum estoque e requer uma flexibilidade que acompanhe a necessidade do cliente. Nos casos de entrega direto na linha de envase o modelo é conhecido como “Hole in the Wall”, pois é literalmente um buraco na parede entre as fábricas para entrega do produto.

[pic 6]

Formulação do problema a ser analisado sobre a Logoplaste

Ao entrevistar o gerente de produção de uma das unidades fabris (In House) da Logoplaste, foi indicado para nós que o problema mais frequente com o cliente era a dificuldade em acomodar as variações de produção em comparação ao plano original sem impactar futuras entregas (datas/quantidade) e/ou trabalho fora do expediente (horas extras).

Ao não atender as alterações repentinas solicitadas pelo cliente, o modelo de produção dedicado e In House é colocado a prova, pois se houver um dimensionamento errado da fábrica de embalagens, a Logoplaste pode perder competitividade ou deixar de entregar conforme a necessidade do cliente e assim, gerar um desgaste comercial e consequentemente a perda do cliente.

Outro ponto levantado pelo gerente de produção é a falta de visibilidade da Logoplaste sobre os motivos que levaram o cliente a solicitar tal alteração, assim como a gravidade urgência das mesmas. Caso tais informações estivessem disponíveis, possivelmente a Logoplaste pudesse auxiliar o cliente a reduzir o número de urgências e/ou priorizar os casos que realmente devem impactar o planejamento original.

Com base nisto, vamos procurar definir quais os principais motivos que levam a variação do planejamento de produção e por que a empresa tem dificuldades em absorver tais mudanças.

O cliente em questão é do mercado de bens de consumo que possui a maior complexidade no mix de produtos e planejamento de envase dentre os clientes da operação no Brasil.

Devemos encontrar e propor uma solução que maximize a eficiências das máquinas, ajude o cliente a obter uma maior acuracidade na previsão e melhore a entrega sem impactar na qualidade do produto. 

Alguns fatos que comprovam a indicação do problema de entrega em comparação ao planejado:

O planejamento de produção é feito conjuntamente entre a Logoplaste e o cliente na 5ª feira que antecede a semana, com o intuito de otimizar a entrega de acordo com a última necessidade do cliente. No entanto, após a definição do plano de produção, inúmeras alterações são solicitadas pelo cliente (alteração de prioridades) ou mesmo pela Logoplaste (devido a capacidade/complexidade), e que não são medidas, simplesmente ajusta-se o plano de produção sem manter um histórico do quantitativo original ou dos motivos de alteração, distorcendo a acuracidade da produção em comparação ao orginalmente acordado.

Outro ponto importante é que não existem critérios para auxiliar avaliar se as mudanças solicitadas pelo cliente são de fato importantes, ou mesmo para auxiliá-los a reduzir a variabilidade e portanto custos envolvidos no processo.

[pic 7]

Dados não são reais.

  • Valores em vermelho foram entregas abaixo do encomendado
  • Valores em amarelo foram produções que sacrificaram outros produtos
  • Valores em laranja foram produções em regime de hora extra

Para o caso em que produzimos em regime de horas extras, o risco trabalhista é assumido pela Logoplaste e o custo das horas extras efetuadas é assumido pelo cliente.

Fica evidente que para avaliar a efetividade do processo mais informações são necessárias, assim como a necessidade do registro das mudanças para que o tema possa ser trabalhado juntamente com o cliente.

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