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Gestão de Pessoas e Discurso Organizacional

Por:   •  31/3/2019  •  Resenha  •  452 Palavras (2 Páginas)  •  414 Visualizações

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SIQUEIRA, Marcus Vinicius Soares. Gestão de Pessoas e Discurso Organizacional. 2. ed. Curitiba: Jaruá, 2009

Resenha Crítica

O Livro proposto é de autoria do professor Marcus Vinicius, onde nos foi indicado a análise de uma pequena parte sendo composta da página 59 a 110, onde pude sentir uma aguda percepção do autor em relação as estruturas organizacionais com os indivíduos inseridos nas mesmas. Foi aplicado um aprofundamento na questão do poder que uma gestão organizacional imprime nos empregados, gestão essa que a maioria das pessoas acreditam ter uma posição neutra na vida do indivíduo, porém oculta vários interesses.

De início nos é mostrado como as empresas através de um discurso organizacional, faz com que o indivíduo entre em um jogo de dominador e dominado, e se sinta seduzido pela empresa onde irá almejar grandes cargos e reconhecimento, o que fará com que permita que a empresa insira em si limites, normas e padrões de conduta. O poder é analisado como forma de legitimidade, identificação e vários outros aspectos, fazendo com que o indivíduo fique cada vez mais preso no imaginário da organização, gerando de certa forma o que podemos chamar de uma relação de amor entre eles, amor esse que causa cada vez mais o distanciamento da família e do mundo fora da organização, resultando em um domínio do corpo, do pensamento e do psíquico do trabalhador formando um imaginário organizacional caracterizando o imaginário da empresa.

O contexto inserido pelo autor baseado no pensamento de vários sociólogos mostra uma realidade na vida de milhões de trabalhadores que estão introduzidos em um sistema que está cada vez mais afetando a sua saúde física e psicológica tendo como base as grandes taxas de doenças causadas no emprego em toda população mundial. Aos meus olhos esse estudo deveria servir como uma ferramenta de educação social aplicada aos jovens em sua formação com  intuito de que aos poucos cada indivíduo venha criando dentro de si uma personalidade que indague e questione qualquer imposição que sofra ao entrar no mercado de trabalho formando uma pessoa que respeite de certa forma as normas e padrões das estruturas organizacionais, porém com um caráter mais criativo e individual podendo criar como foi definido por Enriquez “um eu dinâmico” no ego dos futuros trabalhadores.

É incontestável que ao fim do estudo, quando os indivíduos são “seduzidos” pelas organizacionais eles entram em um estágio de alienação cada vez mais profundo, sendo moldado ao decorrer do tempo, mudando seus ideais e o seu ego em um ambiente de ilusão, grande espelho da humanidade que nos mostra ao decorrer de sua história demasiados casos de calúnia, ilusão e engano envolvendo o subordinado e o subordinador.

Universidade de Brasília

Departamento de Administração

Tópicos contemporâneos em administração 2

João Pedro Monteiro Lima

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