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Gestão de recursos humanos

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Por:   •  2/11/2014  •  Projeto de pesquisa  •  1.317 Palavras (6 Páginas)  •  282 Visualizações

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Resumo

O presente artigo objetivou analisar a angústia da vida executiva no âmbito da gestão de recursos humanos, tendo em vista o comportamento humano ao ritmo excessivo de trabalho, e o impacto da dedicação extrema em suas companhias. A dedicação extrema choca-se com uma relação que sempre existiu dentro das empresas entre chefia e empregados – constantemente visto mais como um tempo perdido pelo o excesso de trabalho do que uma satisfação de poder e dinheiro. Como estratégia, adotou-se uma pesquisa de modo exploratório em uma revisão bibliográfica que será realizada com o intuito de permitir a revisão dos conceitos fundamentais do tema e uma compreensão.

Introdução

Este estudo será abordar o tema a angústia da vida executiva no âmbito da gestão de recursos humanos. De acordo com a pesquisa realizada na Revista Negócios (Edição n. 3, maio de 2007), o ambiente de trabalho se tornou fonte de infelicidade para presidentes e diretores de grandes empresas.

Diante das grandes transformações provocadas pela globalização do capital, tem-se percebido que nas empresas não se medem esforços para conseguir obtenção de maiores lucros, estabilidade no mercado, e de sua competitividade. Desse modo as instituições buscam incessantemente a qualidade, tendo como aliadas novas ferramentas administrativas e novas teorias, que propõem métodos lucrativos, estudo da concorrência e estabilidade. Independente de qual seja o tipo de organização, o desempenho das pessoas, em maior ou menor intensidade, é essencial para seu sucesso, é, sem dúvidas, o grande vapor para as organizações.

Abordaremos neste trabalho, como as organizações se posicionam diante altos índice de insatisfação do trabalhador perante a pesquisa publicada na Revista Negócios sobre Angustia da vida executiva. E veremos também que o trabalho ocupa um importante espaço na vida dos homens, Segundo Moreira (2009), visto que é na atividade laboral que estes passam a maior parte de seu tempo, durante os melhores e mais produtivos anos de suas vidas.

DESENVOLVIMENTO TEÓRICO

De acordo com a pesquisa realizada na Revista Negócios (Edição n. 3, maio de 2007), o ambiente de trabalho se tornou fonte de infelicidade para presidentes e diretores de grandes empresas.

Ainda segundo o levantamento, realizado com mais de Mil executivos de 350 empresas, a angustia da vida executiva, diante deste aspecto, cabe-nos refletir. Dentre os principais resultados obtidos, a pesquisa aponta que 84% dos executivos se dizem infelizes no trabalho, 76% deles acessam e-mail profissional fora do horário de trabalho, 58% acham que os cônjuges estão descontentes com o ritmo excessivo de trabalho deles, 54% que se dizem insatisfeito com o tempo dedicado á vida pessoal e 35% deles apontam os problemas com o chefe como a crise mais marcante da sua vida.

Também foi possível identificar que no Brasil, diante ao relato de Betânia para a revista, os executivos do topo trabalham, em média, 14 horas a cada dia número somente comparáveis ao do Brasil do início do século 20. A industrialização tardia do país fez com que, especialmente entre as décadas de 10 e 30, os trabalhadores brasileiros permanecessem 14 horas por dia confinado na fábrica. Num certo sentido, os executivos de hoje trabalham ainda mais, considerando e mails lidos e celulares atendidos fora do expediente oficial. Isso equivale a 70 horas semanais.

Conforme o art. 58 da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) estabelece que, para os empregados em qualquer atividade privada, a duração normal do trabalho não excederá a oito horas diárias, desde que não seja fixado expressamente outro limite. Segundo o inciso XIII do art. 7º da Constituição Federal a duração do trabalho normal para os trabalhadores urbanos e rurais não será superior a oito horas diárias e 44 horas semanais, facultada a compensação de horários e a redução da jornada, mediante acordo ou convenção coletiva de trabalho.

Os executivos do topo dedicam a suas companhias quase o dobro do tempo previsto pela lei vigente no país. Portanto é inevitável o estresse e a infelicidades desses executivos.

Conforme afirma Vasconcelos (2001) “Os problemas e angústias que afligem o homem em seu ambiente de trabalho refletem negativamente nos mais diversos aspectos de sua vida (familiar, social, físico, dentre outros)”.

A meu ver, cabe a organização evidenciar e interessar-se pelo equilíbrio da saúde mental de seus colaboradores, com ações que possibilitem eliminar os fatores que os favorecem. O papel do RH e a organização como um todo além de tantos outros é tornar o colaborador ciente de que certa ação decorrente do seu cotidiano profissional o tornará um indivíduo com agentes estressores ativos em suas incumbências.

A organização deve estar preparada juntamente com o seu RH para trabalhar isso com seus colaboradores, sendo esse RH uma equipe bem motivada e preparada, para assim alcançar os objetivos do trabalho estabelecido que fosse avaliar a qualificação do trabalhador para desenvolver cada função.

Para Carvalho e Serafim (1995, p. 137), “o trabalho deve ser uma fonte de prazer para o indivíduo”.

QUALIDADE DE VIDA NO TRABALHO

“Idealiza-se um novo homem para um novo século, que deva ser construído com base em relações mais saudáveis... Provem certamente de uma nova mentalidade cultural, descrita em termos de paradigmas alternativos que agregam valores, práticas e propostas

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