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HOW SEGREGATED IS URBAN CONSUMPTION

Por:   •  13/11/2019  •  Monografia  •  686 Palavras (3 Páginas)  •  112 Visualizações

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FAE – CENTRO UNIVERSITÁRIO FRANCISCANO DO PARANÁ

CURSO DE ADMINISTRAÇÃO

DISCIPLINA: CENÁRIOS MACROECONÔMICOS

ALUNO(S): ANA CLARA IVAZKO, ANNA LUIZA MESA MIGUEL, CAROLINE GAVAZZONI E GABRIELLY RUTHES BONAFINI

DATA: 23/09/2019

HOW SEGREGATED IS URBAN CONSUMPTION

        O artigo "How segregated is urban consumption", de Donald Davis, é uma análise sobre o quão segregado é o consumo urbano. A pesquisa é realizada na cidade de Nova Iorque, com a ajuda de reviews de restaurantes do site Yelp.com. Todo o estudo é baseado em tempo de viagem, diferenças demográficas, taxa de criminalidade, características dos  usuários e características dos restaurantes, como cozinha, preço e a avaliação, permitindo assim avaliar atritos sociais, que seria o efeito de diferenças demográficas raciais na probabilidade de um consumidor visitar um restaurante, e espaciais, ou seja, o impacto que o tempo em que um consumidor tem que viajar para visitar um restaurante na probabilidade de visitá-lo.

        Primeiramente, com a ajuda do site Yelp.com, foi determinado a localização da residência e o local de trabalho de cada indivíduo, permitindo assim medir esses atritos espaciais que explicam o fato de que o consumo pode se originar em casa, trabalho ou deslocamento entre eles, e como o automóvel ou o transporte público podem ser usados. O próximo passo foi combinar os dados do Yelp.com e do United States Census Bureau para caracterizar a demografia do usuário, as características do restaurante e a vizinhança, permitindo distinguir diferenças demográficas nos gostos dos atritos sociais e medir as contribuições das diferenças homofílicas e demográficas em nível individual entre bairros e  atritos sociais.

        O artigo leva em consideração mais de 18.000 decisões de consumo, entre 5 grupos étnicos: asiáticos, negros, hispânicos, brancos e outros, sendo que os usuários dessa amostra são mais prováveis de serem asiáticos e mulheres, que vivem em bairros de maior renda e população entre 21 e 39 anos.

        Um dos pontos mais importantes revelados no artigo é que tanto o atrito social como o espacial têm um papel importante na influência nas escolhas de consumo, sendo que o primeiro é o que mais influencia, já que, se caso houvesse uma redução nos atritos sociais devido, por exemplo, a uma melhora na tolerância racial, haveria uma integração ao consumo num grau maior e melhor.

        Em relação à etnia e à área demográfica, o estudo pontua que é provável que usuários visitem locais em que a maioria da população residencial seja da mesma etnia da do usuário e que brancos normalmente evitam a área demograficamente de negros, mas os negros são obrigados a navegar na área de brancos como condição de sua existência.

        Em relação ao atrito espacial e meio de transporte, Davis também afirma que os coeficientes de tempo em viagem em automóvel tende a ser mais negativo do que o tempo em viagem no transporte público, visto que as tarifas de transporte público da cidade de Nova Iorque são invariantes a distância, enquanto as tarifas de táxi não são, além de que os usuários asiáticos exibiram respostas um pouco mais modestas a atritos espaciais e também são menos propensos a visitarem locais distantes de sua casa por transporte público ou automóvel. E que, mesmo com intervenções bastante substanciais na esfera dos transportes, é improvável ter um grande impacto na integração do consumo.

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