Henry Ford
Por: aneortega • 24/4/2017 • Resenha • 1.071 Palavras (5 Páginas) • 247 Visualizações
Henry Ford
De acordo com Chiavenato (1993, p.79),"Henry Ford iniciou sua vida como um simples mecânico, chegando a Engenheiro- chefe de uma fábrica". Isso porque, segundo o próprio Ford conta, em 1898 ele já havia criado três carros, e abandonando o emprego, conseguindo alguns apoios e colaboradores, começando assim a fabricar carros como negócio.
Estava sendo fundada então: DETROIT AUTOMOBILE COMPANY, da qual Ford era engenheiro-chefe, fábrica está que fechou dois anos mais tarde, por seus diretores estarem contrários a adotar a produção em massa como modelo padrão. (Algo inovador para época.). Organizou outra companhia, que também logo dissolveu-se, mas por outro motivo: a produção de carros de corrida sem sucesso. Entretanto, com a cooperação do projetista Harold Wills, persistiu na ideia da construção de carros de corrida e criou o "999”, com o qual Barney Oldfield tornou-se campeão, alcançando, vários recordes que renderam grande suporte financeiro ás suas ideias.
Assim sendo, fundou a FORD MOTOR CO.,a qual fabricou um modelo de carros a preços populares dentro de um plano de vendas e de assistência técnica de grande alcance, revolucionando a estratégia comercial da época(chiavenato,1993).Nos anos de 1906-1907 ele implantou na companhia a política de produzir um carro padronizado e relativamente barato, que necessitasse um mínimo de cuidado e custo em sua manutenção. Lançado em 1908 com o preço de U$$ 850, o modelo T foi um sucesso instantâneo. Modelo T, vendeu 15 milhões de automóveis. " Se tivesse feito o que meus clientes pediam teria construído uma carruagem com mais cavalos ao invés do modelo T."
Ford em 1922 esclareceu que, em 1909, “a companhia fabricaria somente o chassi do Modelo T, e que " o cliente pode ter um carro pintado da cor que desejar desde que seja PRETO. Neste período filiais da empresa se espalhavam, sendo as principais localizadas em Ontaria (Canadá), fundada em 1904, e em Manchester (Inglaterra). A fábrica da Ford formulou planos para a fabricação em quantidade até então impensáveis.
Entre 1912-1914, foram instalados os métodos de: Produção em massa, incluindo as linhas de montagem de um carro em esteiras que aumentou a montagem de carros a cada 93 minutos. Em 1913, segundo Chiavenato (1913). As vendas ultrapassaram 250.000 unidades, já fabricavam 800 carros por dia. Em 1914 com seus empregados repartiu parte do controle acionário da empesa. Estabeleceu nesta época o salário mínimo de 5 dólares (US$5.00) por dia e jornada diária de oito horas de trabalho, (a maioria dos países tinha jornada de dez a doze horas. "O TRABALHO VEVE VIR ATÉ O HOMEM, E NÃO O HOMEM ATÉ O TRABALHO".
Para Ford (1922), p299 "o primeiro princípio moral é o direito do homem ao seu trabalho. (...) A meu ver não a nada mais detestável do que uma vida ociosa. Nenhum de nós tem esse direito. A civilização não tem lugar para ociosos". Assim em 1925 um carro a cada 15 segundos emergia das linhas de montagem. Em 1926, já tinha 88 usinas e empregava 150.000 pessoas, fabricando então 2.000.000 de carros por ano.
Em 1918, o presidente Woodrow Wilson pediu a Ford para que se candidatasse ao Senado dos Estados Unidos. Ford concorreu como um candidato forte apoiador da proposta Liga das Nações. Em dezembro de 1918, Henry Ford transferiu a presidência da Ford Motor Company para seu filho Edsel Ford. Henry, entretanto, retinha a autoridade de decisão final. Henry e Edsel compraram todas as ações de investidores, dando deste modo à família exclusivo domínio sobre a companhia.
Desde sua infância, Henry Ford tinha interesse em tratores para trabalho na terra. E foi quando o Modelo T estava estabelecido que Ford entrou neste campo. "Por volta de 1920 ele vendia três quartos de tratores fabricados no país, e conseguiu reduzir o preço de seu produto, o Fordson, de 750 para 395 dólares. “Ford com certeza foi responsável pela mecanização do campo. Metade de 1920, as vendas do Modelo T começaram a cair. Outros fabricantes de automóveis ofereciam planos de pagamentos pelos quais os clientes podiam comprar seus carros, que comumente incluíam características mecânicas mais modernas e estilos não disponíveis no Modelo T. Apesar dos estímulos de Edsel, Henry não quis de forma alguma incorporar novas características no Modelo T nem criar um plano de crédito para os compradores.
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