Higiene no Ambiente de Trabalho
Por: R3n4t0h0l4nd4 • 12/11/2018 • Trabalho acadêmico • 1.289 Palavras (6 Páginas) • 162 Visualizações
Universidade Veiga de Almeida
Monica da Silva Holanda - 20181300761
Programa de Qualidade de Vida no Trabalho
Rio de Janeiro – RJ
2018
De acordo com os problemas apresentados por nossos funcionários estaremos apresentando alguns esclarecimentos e possíveis soluções para diminuirmos ou eliminarmos os altos níveis de afastamentos e nossa baixa produtividade, para entender melhor essa situação será necessário compreender como nosso organismo responde a certas mudanças no dia a dia.
Começaremos a entender partindo do que é o estresse e porque nos dias de hoje se faz tão presente na vida da maioria dos indivíduos, lembrando que fisiologicamente, o estresse é necessário para a sobrevivência, pois ele desempenha uma função adaptativa e saudável.
Segundo Segundo Ballone (2014), estresse “é um conjunto de alterações acontecidas num organismo em resposta a um determinado estímulo capaz de colocá-lo sob tensão” ou, como afirmam Marras e Veloso (2012, p.11), é “a resultante das reações biológicas e psicológicas de um indivíduo em função da presença real, percebida e ou socialmente construída de um agente estressor”. Sabemos também que não é só a situação que estamos expostos mas as reações que temos a elas, o que varia em cada organismo. E por nos adaptarmos em diversas situações nosso organismo em algum momento nos responde com um esgotamento, e inclusive até mesmo os hábitos alimentares inadequados, a poluição da água e do ar, a violência urbana, excesso de trabalho, pressões emocionais, instabilidade profissional, entre outras contribuem para o desenvolvimento de estresses positivos e negativos, internos e externos:
Os positivos são aqueles que causam aumento da disposição, entusiasmo, motivação, competitividade e vitalidade.
Negativos são apresentados em cansaço, falta de concentração, irritabilidade, insônia, enxaqueca, mau humor, baixa imunológica, tontura, esquecimento, depressão entre outros;
Internos são aqueles em que a pessoa carrega consigo, ligados á característica da personalidade;
Externos são os que exigem adaptação do individuo ao um novo ambiente;
De acordo com os estudos realizados através dos atestados apresentados verificamos que tais afastamentos estão entre os principais problemas relativos ao absenteísmo e reações ao ambiente de trabalho entre eles podem ser citados:
Doenças e problemas de saúde: os incômodos de ordem física, especialmente aqueles relacionados às lesões por esforços repetitivos, depressão, estresse, bullying, assédio moral, sintoma de ansiedade e depressão.
Problemas pessoais e imprevistos: A mobilidade urbana precária, somada a problemas de ordem pessoal, como as dívidas, prejudicam a concentração e o bem-estar do trabalhador que, em longo prazo, pode se tornar um profissional improdutivo, estressado e causador de novas faltas ao emprego.
Maternidade: Muitas mulheres têm dificuldades em conciliar vida pessoal e trabalho durante a maternidade, os filhos tais como doenças, problemas escolares, são casos que só podem ser solucionados em horários que comprometem o expediente. Por isso que, além de faltar ao trabalho, muitas profissionais decidem abandonar a carreira para cuidar dos filhos, o que acarreta a perda de talentos nas empresas.
Falta de motivação e engajamento: Colaboradores que não estão realmente comprometidos com o trabalho são mais propensos a se ausentar do trabalho, justamente por não encontrar motivação ou propósito no que fazem. Dessa forma, se apropriando de outras justificativas como doenças, imprevistos, e acabam se ausentando para buscar um novo emprego.
Segundo em uma entrevista pelo Extra em Outubro de 2017 foi levantado que pelas estatísticas do INSS, cinco dos dez problemas que mais garantem a concessão de auxílios podem estar ligados a atividades laborais, como dores nas costas e na coluna, lesões nos joelhos e nos ombros, além de tendinite. As empresas estão mais preocupadas com a segurança do trabalho, o que diminui casos de acidente. Porém, falta de postura, esforço repetitivo em determinadas funções e excesso de trabalho podem causar as doenças que são líderes em concessão de benefícios do INSS.
Cerca de 70% dos auxílios-doença concedidos no Brasil são por doenças ortopédicas. Isso tem a ver com o perfil do mercado de trabalho, mas também com a fisiologia humana. O envelhecimento aumenta probabilidade de desenvolvimento de dores nas costas e na coluna e de lesões em nervos e tendões.
Entre as 15 doenças campeãs no quesito afastamento do trabalho, em 2017, duas acometem as mulheres. Em terceiro lugar do ranking da Previdência Social, aparece o tumor no útero, com 2.546 concessões de auxílios e, em 10º, o câncer de mama, com 1.575 licenças liberadas apenas nos nove primeiros meses do ano.
Para tentar identificar e começar agir a empresa recorrerá à pesquisa de clima organizacional, cujos resultados dão boas pistas para trabalharmos em cima de cada problema.
Se a raiz do problema estiver relacionada aos problemas de saúde, boas práticas como forma de conciliar as demandas do dia a dia, com as necessidades individuais da saúde, do corpo e da mente, devido o corpo possuir limites, e é preciso entender essas situações para que ele não sofra danos apostar em um programa de qualidade de vida, é uma boa ação.
Trabalharemos com incentivo a atividade física á começar pelo:
Pilates e yoga, que são interessantes para melhorar a concentração, o alongamento e a postura.
A dança que estimula o corpo e a mente, por meio de uma atividade lúdica e animada.
O treinamento funcional corporativo, por sua vez, promove um grande fortalecimento muscular.
Estaremos trabalhando com as práticas de atividades físicas, pois serão fundamentais na melhoria e manutenções de uma vida saudável. Colaboradores com boa capacitação física iram comete menos erros do que aqueles que estão fora de forma. Além de se sentirem mais dispostos, terão melhores rendimentos e maior vontade para exercerem suas atividades laborais. Sem falar que trará um clima organizacional mais leve e agradável, melhorando as relações interpessoais, diálogos internos, reduzirá os conflitos e a equipe se sentirá mais segura.
...