Higiene Ambiental

1. HIGIENE AMBIENTAL

A higiene ambiental e condições do local da sala de enteral podem contribuir decisivamente para a manutenção da qualidade original das dietas, podendo também agir como contaminantes e/ou condições ambientais (temperatura/ umidade/ ventilação), que atuam como coadjuvantes no processo de contaminação e deterioração das enterais.

Para manutenção da higiene ambiental, no tocante às instalações da sala de enteral, é necessário seguir rigorosamente os critérios e a freqüência dos procedimentos estabelecidos.

1.1. PISO

A lavagem do piso da sala de enteral é feita através de três procedimentos:

1º) Joga-se água e detergente diluído de acordo com as especificações do fabricante;

2º) Retira-se o detergente com água de boa procedência;

3º) Logo após, aplica-se o desinfetante à base de hipoclorito de sódio a 2% diluído, deixando agir por 20 minutos. Enxágua-se.

1.2. PAREDES, AZULEJOS E BANCADAS

Idem ao item anterior

1.3. TETO E FORROS

Limpam-se com o auxílio de uma vassoura protegida por um pano, aplicando uma solução de detergente com desinfetante em toda sua extensão.

1.4. PORTAS E JANELAS

São lavadas com aplicação de solução de água e detergente e depois enxaguadas com água de boa procedência. Logo após, aplica-se álcool 70º com o auxílio de borrifadores e deixa-se secar naturalmente.

2. HIGIENE DE UTENSÍLIOS E EQUIPAMENTOS

Parte fundamental de um programa de qualidade e sanidade na produção de alimentos, a higiene dos equipamentos e utensílios é objeto de monitoramento constante. Sua avaliação pode evitar o aparecimento de corpos estranhos nas dietas (resíduos, restos de operações anteriores e partes de produtos abrasivos), resíduos de produtos e a ocorrência de contaminações químicas (produtos de limpeza e sanificação), físicas (esponjas, buchas, etc.) e biológicas (bactérias, fungos, vírus, etc.).

Para completar o controle ambiental e garantir a adequada manutenção da higiene de utensílios e equipamentos, é necessário seguir os procedimentos recomendados:

 Retirada dos resíduos grosseiros;

 Eliminação da gordura com o uso de produtos químicos e ação mecânica;

 Enxaguar em água corrente, para retirada dos produtos químicos;

 Procedimentos para assepsia: imersão em produto químico em diluição adequada durante 15 a 20 minutos;

 Secar naturalmente e acomodar em local limpo, mantendo o processo de higienização até o próximo uso.

 Antes do uso, enxaguar com água de boa procedência.

Deve-se ressaltar que esse processo deve ser seguido a fim de evitar o acúmulo de gordura e sujidades, que possam ficar aderidas permanentemente às superfícies.

NÃO É PERMITIDO NOS PROCEDIMENTOS DE LIMPEZA

 Varrer a seco nas áreas de manipulação;

 Fazer