História do estudo de teorias de atenção comportamental
Artigo: História do estudo de teorias de atenção comportamental. Pesquise 861.000+ trabalhos acadêmicosPor: Gleyandersson • 4/1/2015 • Artigo • 501 Palavras (3 Páginas) • 340 Visualizações
Durante muito tempo, apenas o enfoque técnico, que teve seu apogeu com cientistas da administração como Fayol (1841-1925) e Taylor (1856-1915), foi utilizado e aprimorado nas pequenas e grandes indústrias. As necessidades, interesses e sentimentos das pessoas que trabalhavam nessas organizações ficavam sempre em segundo plano ou sequer eram lembradas. Entretanto, hoje em dia, é improvável que alguém adote um enfoque que seja exclusivamente técnico. Desde o advento da moderna sociedade industrial, ficou claro que o desempenho e também a produtividade das organizações não depende apenas da eficiência dos sistemas técnicos. O estudo de uma abordagem mais humana nasceu dentro do movimento da administração científica, contando com a ajuda dos pioneiros Mary Parker Follett (1868-1933), o casal Gilbreth, Henry Gantt (1861-1919) e Hugo Munstenberg (1863-1919). Um dos antecedentes do estudo das teorias do enfoque comportamental foi a primeira revolução industrial, período em que as condições de trabalho eram tão ruins e insalubres que motivaram algumas pessoas e instituições a tentar melhorá-las. Cinco tendências principais essa corrente de pensamento: a ação dos sindicatos (declaradamente criados para defender os trabalhadores e melhorar as condições de trabalho), as experiências humanistas (como as do utopista Robert Owen e da Fundação Soho), o marxismo (que propunha nada mais, nada menos que a desapropriação e a comunicação de todos os bens, para acabar com as desigualdades entre ricos e pobres, tornando a sociedade mais justa), as doutrinas sociais da igreja católica (cujo marco inicial é a encíclica de 1891 do papa Leão XIII. Com o subtítulo ‘’Sobre as condições dos trabalhadores’’, a encíclica rejeita as teses socialistas. No entanto, assume uma posição clara a favor da justiça social) e o pensamento humanista na escola clássica (os humanistas tinham preocupação com a condição das pessoas no ambiente de trabalho e a manifestaram em suas obras. Gantt escrevia que os trabalhadores são seres humanos e, não máquinas, e deveriam ser treinados e liderados ao invés de conduzidos. Oliver Sheldon, que enxergava a indústria como um organismo feito de homens e não de máquinas e processos técnicos, afirmou que o problema fundamental da indústria era equilibrar o problema da produção com a humanidade da produção). Na passagem para o século XXI, o movimento pelo bem-estar dos trabalhadores e o pensamento humanista continuam a representar tendências importantes. Tendo nascido por causa das condições de trabalho dos operários, passaram abranger todos os tipos de trabalhadores, ampliando-se consideravelmente para dar origem ao conceito de qualidade de vida. Outra contribuição importante para o entendimento do enfoque comportamental foi feita pela psicologia na passagem para o século XX. Além dos fatos históricos já citados, um dos eventos mais importantes na história do enfoque comportamental na administração é o chamado experimento de Hawtorne, que revelou a importância do grupo sobre o desempenho dos indivíduos e deu a partida para os estudos sistemáticos sobre a organização informal. Dos diversos tipos de estudos realizados sobre o comportamento das pessoas nas organizações surgiram as observações do comportamento individual e coletivo. Diferentes ciências do comportamento dedicam-se a esses dois temas.
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