Interpretação de Texto
Por: anaolivar • 27/11/2015 • Trabalho acadêmico • 5.741 Palavras (23 Páginas) • 3.597 Visualizações
INTERPRETACAO E PROD DE TEXTOS
1) Leia o texto.
Os efeitos abomináveis das armas nucleares já foram sentidos pelos japoneses há mais de 50 anos (1945). Vários países têm, isoladamente, capacidade nuclear para compreender a vida na terra. Montar o seu sistema de defesa é um direito de todas as nações, mas um ato irresponsável ou um descuido pode desestruturar, pelo medo ou uso, a vida civilizada em vastas regiões. A não proliferação de armas nucleares é importante.
No 1º domingo de junho de 1998, Índia e Paquistão rejeitaram a condenação da ONU, decorrente da explosão de bombas atômicas pelos dois países, a título de teste nuclear e comemorada com festa, especialmente no Paquistão. O governo paquistanês (país que possui maioria da população muçulmana) considerou que a condenação não levou em conta o motivo da disputa: o território de CAXEMIRA, pelo qual já travaram três guerras desde sua independência (em 1947, do Império Britânico, que tinha o Subcontinente Indiano como colônia). Dois terços da região, de maioria muçulmana, pertencem à Índia e um terço ao Paquistão.
Sobre o tempo e os argumentos, podemos dizer que
- A bomba atômica não existia no mundo antes de o Paquistão existir como país.
- A força não tem sido usada para tentar resolver os problemas entre Paquistão e Índia.
- Caxemira tornou-se um país independente em 1947.
- Os governos da Índia e do Paquistão encontram-se numa perigosa escalada de solução de problemas pela força.
- Diferentemente do século anterior, no início do século XX, o Império Britânico não tinha mais expressão mundial.
Justificativa: A Índia e o Paquistão estão a muitos anos em disputas territoriais, na cachemira por exemplo. As escaramuças entre tropas dos dois países tem sido recorrente nesse período, com mortos e feridos de ambos os lados. O risco de guerra é real, mas o problema é que, tanto a Índia como o Paquistão possuem armas nucleares. A resposta correta é a alternativa D.
2) Leia o texto abaixo e responda ao que se pede:
Cão e Homem
Se você recolher um cachorro que morre de fome e o tornar próspero, ele não o morderá. É esta aí a diferença principal entre um cão e um homem.
(Mark Twain)
O verbo TORNAR possui sentido diferente do que aparece no texto em
- Os aviões se tornaram armas.
- Tornar-se rico é o anseio do jovem.
- Ele se tornou estrangeiro.
- Nunca mais tornou a falar.
- Elas se tornaram impacientes.
Justificativa: Neste caso, tornou tem um sentindo de fazer algo mais de uma vez. A resposta correta é a alternativa D.
3) Leia as afirmações abaixo:
I. A leitura pode ser entendida como uma atividade de captação das ideias do autor, sem levar em conta as experiências e os conhecimentos do leitor.
II. A leitura é uma atividade que exige do leitor o foco no texto, pois este, por si só, é portador do sentido.
III. A leitura é um ato interativo de produção de sentido, no qual os sujeitos – ativos – interagem com o texto na construção do sentido.
Estão corretas as afirmações:
- I e III.
- II e III.
- II, apenas.
- III, apenas.
- I e II.
Justificativa: De acordo com o texto, a resposta correta é a alternativa D.
4) Para fins didáticos, a escola classifica diversas palavras como sinônimas. Assim, estudamos, quando crianças, que lindo bonito e maravilhoso são sinônimos. No entanto, uma corrente de linguistas afirma que não há palavras que sejam sinônimos perfeitos, uma vez que sinônimos deveriam poder ser usados indiscriminadamente em todos os contextos. Observe as duas sentenças abaixo e a seguir assinale a alternativa correta:
1- João é drogado.
2. João é usuário de drogas.
I. As expressões são utilizadas como sinônimos nos mais variados contextos.
II. A expressão “drogado” não deve ser usada por não fazer parte da língua padrão.
III. As expressões “drogado” e “usuário de drogas” podem ser utilizadas para designar uma mesma pessoa.
IV. A escolha lexical por parte do usuário da língua demonstra seus valores a respeito do que diz. Dessa forma, a escolha não é arbitrária, pois carrega sentidos implícitos ao texto.
V. A expressão “usuário de drogas” acaba mostrando maior complacência, enquanto a expressão “drogado” tem uma carga pejorativa maior.
São corretas as afirmações:
- II e III, somente.
- II e IV, somente.
- I, IV e V, somente.
- I, III e V, somente.
- III, IV e V, somente.
Justificativa: De acordo com o texto, a resposta correta é a alternativa E.
5) Uma pesquisa encomendada pela entidade “Parceria Contra as Drogas” entrevistou 700 pessoas, entre 13 e 21 anos, de cinco cidades e obteve os seguintes resultados:
28% - para fugir dos problemas com a família
11% para experimentar sensações novas
11% para ser aceito no grupo
11% para se sentir menos tímido.
9% para aliviar sentimentos ruins
6% para contrariar as regras da sociedade
5% para ficar mais à vontade em festas
19% outros
Demonstre que você domina a habilidade de leitura, inferindo corretamente os resultados expressos pela pesquisa.
- A descoberta do novo sempre atraiu o homem a aventuras cujas consequências, muitas vezes, são desconsideradas em virtude do prazer do desconhecido, sendo esse o motivo para que de noventa a cem jovens recorram às drogas.
- Como todo ser em formação, a maior parte dos jovens procura uma maneira de afirmar-se em seu grupo, recorrendo, para isso, ao uso de drogas.
- Não é verdadeira a argumentação de que o maior contingente de jovens, rebeldes por natureza, procura nas drogas formas de transgredir normas sociais.
- A orientação familiar não seria uma das primeiras providências no combate ao vício, uma vez que não está na família a causa principal de o jovem se envolver com drogas.
- São de todas ordens as causas que levam o jovem ao consumo de drogas; com exceção dos problemas com a família, essa diversidade, somada, representa mais de ¾ do total de entrevistados.
Justificativa: Com base no anunciado, a resposta correta é a alternativa C.
6) Com base no texto abaixo, assinale o item cuja afirmativa está de acordo com o primeiro parágrafo:
Arrumar o homem
Não boto a mão no fogo pela autenticidade da história que estou para contar. Não posso, porém, duvidar da veracidade da pessoa de quem a escutei e, por isso, tenho-a como verdadeira. Salva-me, de qualquer modo, o provérbio italiano: "Se não é verdadeira... é muito graciosa!"
...