JUROS DE IMÓVEIS - UNOPAR
Por: Stanler Rodrigues • 4/6/2015 • Trabalho acadêmico • 1.484 Palavras (6 Páginas) • 170 Visualizações
Atualmente, fala-se muito do empreendedorismo, mas do que ela se trata? Quem são empreendedores?
Um empreendedor é sempre ligado a alguém que tem ideias, uma pessoa criativa que cria novos produtos ou serviços a partir de deficiências que encontram no mercado. São pessoas que tem a inovação correndo no sangue e principalmente não tem medo de arriscar, afinal, de nada vale a ideia se quando lhe disserem que não Dara certo ( o que com certeza você vai ouvir várias vezes de várias pessoas diferentes) você desistir de o que poderia ser o novo “tablet” ou o novo “iphone”.
Trata-se de muito mais do que ter ideias, trata-se de saber persistir e ter confiança e automotivação.
Empreender não se trata apenas de criar um novo produto. Você pode ser um empreendedor criando ideias e processos para uma empresa já existente, atualizado e criando Novas perspectivas para coisas que já são aplicadas atualmente.
Saiba sempre: o mercado não esta aberto a mudanças.
A maior parte das empresas de grande porte possuem gestores familiares, ou seja, a empresa passa de geração em geração, com os mesmos processos, mesmos serviços, empresas com o mesmo visual, mesmas ideias e mesmos clientes. Convencer um gestor que viu a empresa crescer de que algo que ele sempre acreditou dar certo talvez não seja a melhor opção é uma tarefa árdua, que exige, além de ideias, argumentação e o tão famoso jogo de cintura para que o “chefe” compre a sua ideia sem se sentir afrontado ou pense que você esta querendo “ensinar o padre a rezar a missa”.
As empresas que já se abriram a inovação e entenderam que o modelo de gestão e os processos tem que ser atualizados para continuar competitivo no mercado.
Outro detalhe: mudanças na rotina tendem a ter custos, sejam eles em treinamentos, em material ou em pessoal e maior parte desta empresas engessadas tendem a não querer investir sem que haja um retorno imediato.
Há que se ter uma flexibilidade por ambas os lados, tanto do empreendedor quanto da empresa, para que se chegue a um coeficiente comum nessas situações, e a maior parte dessas exceções são por parte do empreendedor, ai entramos mais uma vez no termo perseverança e resistência no momento do primeiro não ( e no segundo, e no terceiro, e no quarto...).
Há também o fator liderança. Este é definitivamente um dos mais importantes. O empreendedor tende a agarrar-se a sua ideia e normalmente não consegue administrar ou passa-las a frente. Um empreendedor também tem que ser líder. Mas o que é ser líder?
Líder é uma pessoa que consegue delegar funções e estar a frente de seus colaboradores, conseguindo se comunicar com clareza fazendo com que suas ideias sejam compreendidas e levadas a diante sem se sobrecarregar ou a seus funcionários.
Mudou-se completamente o conceito a respeito de gestão de liderança. Não é mais considerado líder aquele que esta sentado em sua sala mandando e desmandando, gritando com seus colaboradores sem participar e/ou criar um clima bom dentro de sua empresa.
Já se entende que a mão de obra é a parte mais importante de uma instituição, seja ela do gestor ou do chamado “chão de fabrica”. O funcionário motivado, aquele que ama o seu trabalho ou é feliz com a sua empresa é aquele que rende mais, um funcionário desmotivado, além de fazer seu trabalho sem qualidade, acaba por contagiar seus colegas.
Uma ideia não vale de nada se não for abraçada por todos, por isso o nosso empreendedor tem que ser líder, tem que ter a liderança em seu DNA.
Ser empreendedor é uma tarefa árdua, é assumir riscos, afinal, sentar a frente de muitas pessoas com uma ideia inovadora é realmente um desafio. Autoconfiança é essencial, para que não desanime e não deixe de acreditar em si mesmo e no seu potencial.
A Cartona
Quando nos deparamos com o caso da empresa Cartona, vemos três jovens que já se destacavam pelas características empreendedoras, e que, com as ideias e virtudes do pai Ricardo, adquiriram sabedoria e ética no momento da gestão.
Como já vimos, um empreendedor de sucesso tem que entender em primeiro momento que o seu colaborador é o seu bem mais precioso, respeitando e liderando lado a lado com sua equipe. A ação do pai Ricardo em fazer com que todos os filhos começassem por baixo, sem cargos altos, trabalhando lado a lado com funcionários de todas as funções fez com que os filhos tivessem consciência de como é ser comandado, observando vários modelos de gestão e se adaptando ao que achavam mais eficaz, correto e humano.
Quando se trata de gestão compartilhada, precisa-se ter humildade para não passar por cima da autoridade de seus companheiros de gestão sem se omitir frente a seus subordinados. Deve-se saber apresentar suas ideias de forma clara e argumentada, para que sua ideia seja comprada pelos outros colaboradores.
Outro desafio é transição de modelos para os comandados. Reeducar seus colaboradores é fundamental e tranquiliza-los em um primeiro momento após o baque causado pelo falecimento do proprietário a tanto tempo é importante para que todos estejam preparados para as mudanças que vem a seguir. Deve-se conquistar seu território, sem impor autoritariamente ou de maneira agressiva, assim se cria um vinculo de confiança entre a equipe. Isso é ser um gestor de qualidade.
Os maiores desafios encontrados pelos irmãos gestores foi a falta de crédito por parte dos funcionários mais antigos, que acreditavam que por serem jovens, os novos irmãos iriam se deslumbrar com o poder e destruir a empresa que foi consolidada ao longo dos 70 anos de existência.
Todos porém, foram surpreendidos pela humildade do trio, que pediu ajuda aos mais experientes colaboradores e a um grande amigo da família, que permaneceu com a empresa por mais 18 anos após sua contratação.
O mercado também teve muitas mudanças ao longo dos anos. A empresa que iniciou com fotografias tiradas para pessoas da alta sociedade teve que se adaptar a mudança de cenário, num momento em que o retrato deixou de ser exclusividade para ser mais popularizado.
...