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Liderança e Processos de Gestão

Por:   •  23/5/2016  •  Resenha  •  1.094 Palavras (5 Páginas)  •  354 Visualizações

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UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ

MBA EM GESTÃO EMPRESARIAL

Fichamento de Estudo de Caso

Raíssa Diniz da Rocha Ishigami

Trabalho da disciplina Liderança e Processos de Gestão,

                                             Tutor: Prof. Lúcia Cordeiro Chagas de Oliveira

Fortaleza

2015

Estudo de Caso: Cirque du Soleil

Cirque de Soleil

Thomas J. Delong,

Vineeta Vijayaraghavan. Cirque du Soleil. Harvard Business School. Abril, junho, 2006.

O trabalho dos autores baseia-se na administração do Cirque du Soleil, que enfrentou problemas devido a natureza de sua atividade fim e a ânsia de manter os negócios em crescimento. Consta-se a necessidade constantemente de encontrar artistas talentosos para manter a qualidade dos espetáculos, além de manter a ideia original do grupo.

A companhia, fundada em 1984, manteve membros originais do grupo, como Guy Laliberté, que é o atual presidente e CEO. O grupo teve crescimento significativo, pulando de apenas 73 funcionários em 1984 para e mais de 2.100 em 2001. Apresentava-se em média para 270.000 pessoas por ano, em 2001 para 6 milhões. A companhia reunia artistas diversificados para apresentar espetáculos teatrais e de dança. Todos os detalhes da apresentação forma criados para transcender as fronteiras culturais.O grupo pertencia a Guy Laliberté e Daniel Gautier. Laliberté era responsável pela maior parte da produção criativa e Gautier pela administração, especialmente pelas parcerias externas e financiamentos. Laliberté tem um perfil de liderança aguçado, tendo equilíbrio entre a emoção da natureza artística e a razão para gerenciar um negócio milionário. Em 1998 ele comprou a parte de Gauiter.

        Também se relata a tentativa de descentralizar a administração, dividindo-a em três regiões: América do Norte, Europa e Ásia. Mas o modelo não funcionou, pois, mesmo depois da divisão, as decisões ficaram na responsabilidade do escritório em Montreal.

        As preocupações quanto a entrada da companhia no mundo corporativo, foi amenizada pela confiança dos artistas depositada em Laliberté, que era carismático e altamente criativo. Ele queria crescer de forma agressiva, mas não queria ter perfil empresarial. Abrir o capital da companhia poderia lhe trazer mais lucro e crescimento que desejava, mas isso tiraria a liberdade e habilidade de tratar com seus funcionários e de poder tomar decisões que não fazem sentido do ponto de vista empresarial. Todas as decisões e rumos da companhia, são baseadas nas decisões dele. Laliberté foi capaz de levar o grupo a outros países, com um orçamento apertado e arriscando tudo, sem que os funcionários tivessem salários fixos, somente uma porcentagem da bilheteria. Em pouco tempo a companhia já se apresentava em outros continentes, desenvolvendo conceitos complexos de entretenimento.

        Outro desafio encontrado é a cultura organizacional, pois, há uma enorme diversidade cultural dentro da companhia. As pessoas que compartilham dessas diferenças devem conviver, aprender a trabalhar juntos, confiar um no outro. Sempre eram avaliadas as necessidades que os artistas tinham ao entrar na companhia e como seria dado apoio as essas necessidades.

        Pessoas de diferentes ramos, de diferentes profissões, são selecionadas para reunir sua técnica com a técnica de outros profissionais, realizando um trabalho em equipe, integrado para poderem gerar resultado espetaculares. Durante as turnês, os funcionários são testados o tempo todo, devem estar preparados para eventualidades. Muitos desses funcionários saíram porque estavam cansados de abrir mão da sua vida pessoal e não suportavam mais a vida durante as turnês. Outros saíram por razões relacionadas ao trabalho, como aqueles que queriam uma promoção.

        Segundo os autores, havia o conhecimento de que a companhia pagava pouco se comparada a outras, mas que isso havia sido resolvido com o passar do tempo e agora estava ajustado à média. Quanto mais a companhia crescia, mais os salários se aproximavam da norma. A companhia fazia todo o possível para tornar as condições de trabalho favoráveis aos artistas; porém, havia problemas como as contusões não podiam ser controlados. Sendo necessário sempre reavaliar e reestruturar os trechos dos espetáculos, mas mantendo os artistas envolvidos mesmo quando não podiam se apresentar.

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