Livro História da Ciência e da Tecnologia do Brasil
Por: thiagoaconte • 6/3/2019 • Trabalho acadêmico • 786 Palavras (4 Páginas) • 227 Visualizações
Resumo - Professora Cláudia
Alunos: Caroline de Freitas, Letícia Rosa, Luany Santiago, Thiago Barreiros, Willian Pereira
No capítulo 2 (durante o Reino Unido) do livro História da ciência e da tecnologia no Brasil: uma súmula, de Milton Vargas, percebe-se que após a mudança de corte para colônia, houve a exploração para aprofundar o conhecimento e o desenvolvimento da ciência naturalista. Martius estudou a flora e a fauna brasileira, enriquecendo a ciência européia. Ele escreveu o livro Viagem pelo Brasil com auxílio de Spix, médico e naturalista, e deixou seu memorial científico sobre o Amazonas. Eschwege veio ao Brasil através da comitiva para realizar uma pesquisa. Explorou Ouro Preto, porém não teve sucesso. Então explorou a mina Passagem, que tinha ouro em abundância, dando início a fundição de ferro e a identificação de minérios de chumbo e manganês. Sua pesquisa de sucesso foi publicada em Portugal como seu trabalho mais importante.
Além dos fatos mencionados, os portugueses já haviam demonstrado interesse em desenvolver atividades voltadas para a mineração do ferro e siderurgia em Minas Gerais. Esse objetivo já era almejado antes da vinda do futuro conde de Linhares, D. Rodrigo de Souza Coutinho.
O estudante brasileiro Manuel Ferreira da Câmara Bittencourt e Sá, intendente de Minas Gerais, passou a desenvolver um estudo sobre a questão dos minérios. Tal fato resultou na construção da Fábrica de Ferro do Pilar, no Morro de Gaspar Soares em 1809. A fábrica criada pelo intendente Câmara, passou a produzir apenas em 1815. Porém em 1831 não conseguiu cobrir os gastos de produção, o que resultou em seu fechamento. O engenheiro Militar Frederico Luis Guilherme de Varnhagen (1782-1842), foi incumbido de estudar as minas de ferro de Ipanema, e depois disso, instalar uma fábrica no local. O desenvolvimento de Varnhagen foi interrompido, pois Suecos foram contratados em seu lugar, os quais eram chefiados por Gustavo Hedberg. Devido a incompetência e excesso de aventuras Suecas, em 1815 a fábrica foi devolvida a Varnhagen, que introduziu modificações. Em 1818 a fábrica voltou a funcionar por mais alguns anos, entretanto anos após a saída de Gustavo, a fábrica entrou em contínuo declínio.
O médico naturalista e explorador Georg Heinrich Langsdorff, chegou ao Brasil em 1813. Após 10 anos de sua estadia no país, em 1823, lançou o livro Memória sobre o Brasil em Lisboa. O objetivo era guiar aqueles que desejavam se estabelecer no Brasil.
Entre os anos 1816 e 1822, botânico francês Augusto de Saint-Hilaire realizou ao todo cinco viagens ao interior brasileiro. Augusto elaborou o trabalho Flora brasiliae meridionalis e também é autor da crônica Viagem a província de São Paulo. Em 1832, Charles Darwin teve sua passagem pelo Brasil e sentiu-se apaixonado pela natureza tropical, exaltando a beleza das visões naturais. Entretanto não gostou de alguns aspectos, como a sujeira da população e a forma como os escravos eram tratados.
Recordando ainda, o autor Darwin Alfred Russel Wallace (1823-1913) visitou a Amazônia com o a teoria da origem das espécies em mente. De modo infeliz, perdeu todo material recolhido em um naufrágio em seu regresso a Inglaterra. Ao seu lado viajou o naturalista Henry Bates (1823-1913), que passou sete anos e meio percorrendo toda a Bacia Amazônica. O naturalista Dinamarquês Peter Wilheim Lund (1801-80) pesquisou a natureza local e problemas de Paleontologia em cavernas locais na Lagoa Santa, Minas Gerais.
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