MELHORIA PROCESSOS PRODUTIVOS

1. MELHORIA DE PROCESSOS PRODUTIVOS

Segundo Werkema (2014), as informações coletadas com essa finalidade são utilizadas para a melhoria dos resultados e nível de qualidade de um processo, tendo em vista que operações padronizadas devem ser alteradas por não satisfazer a expectativa da empresa, portanto, busca-se empregar melhores recursos que resultem na redução de custos e no desenvolvimento de novos produtos ou melhoramento dos já existentes.

Para Werkema (2014), o ciclo PDCA (Plan, Do, Check, Action) e o método DMAIC (Define, Measure, Analyze, Improve, Control) geralmente são empregados para melhorar os resultados de um processo, para tanto, é necessário dispor de informações que indiquem o sentido para qual o processo deve redirecionar. Neste caso, é comum a utilização dos chamados “dados históricos”, aqueles dados que já estão disponíveis na empresa e que podem ser importantes para a solução de problemas existentes no processo. O ciclo PDCA é composto por 4 etapas, sendo elas:

1. Planejar: Essa etapa consiste em determinar metas e estabelecer a técnica para alcança-las;
2. Executar: Consiste em executar as tarefas conforme previsto na etapa de planejamento e coletar informações para a etapa seguinte;
3. Verificar: Com base nas informações coletadas na execução, compara-se o resultado obtido com a meta planejada;
4. Agir: Nesta etapa, adota-se como padrão o plano estabelecido, caso a meta tenha sido atingida. Caso contrário, age-se sobre as causas do não atingimento da meta.

Já o método DMAIC é composto por 5 etapas, sendo elas:

1. Definir: Essa etapa consiste em definir com exatidão o propósito do projeto;
2. Medir: Consiste em determinar o foco do problema;
3. Analisar: Nesta etapa, identifica-se as principais causas do problema;
4. Melhorar: São propostas e implantadas soluções para remover as causas do problema;
5.  Controlar: É necessário monitoramento e controle para garantir que a meta seja mantida.

De acordo com Slack et al. (2013), existem outros métodos eficazes que garantem a melhoria. A Inovação, por exemplo, presume que a mudança radical na forma como a operação atua é o principal veículo de melhoria, como, a introdução de um sistema de informação totalmente integrado, que possibilita a automação sem que haja necessidade de interferência do homem. Outro método é o Benchmarking, baseado na investigação de práticas operacionais a fim de prover ideias que possam contribuir para uma melhoria. O Benchmarking interno compara operações que fazem parte de uma mesma empresa, enquanto o Benchmarking externo, compara operações que fazem parte de empresas diferentes, podendo elas serem do mesmo mercado ou não.

Slack et al. (2013) também faz referência a Melhoria Contínua, ou Kaizen, método que envolve todas as partes da organização, de gerentes a operários. A Melhoria Contínua expõe a ideia de que melhorias podem ser caracterizadas por um processo repetitivo de questionamento do funcionamento detalhado de um processo. No entanto, é necessário desenvolver habilidades específicas, comportamentos e ações para que as melhorias contínuas sejam mantidas por um longo tempo.

Corrêa e Corrêa (2012) trata sobre questões mais estratégicas de operações, citando como fonte de melhoria a Gestão Estratégica do Melhoramento, que refere-se a tomada de decisões sobre os recursos de forma a conquistar níveis superiores de desempenho. Um método para a gestão do melhoramento que considera a preocupação estratégica é o Seis Sigma, que tem como objetivo reduzir a variabilidade e aproximar-se de zero defeito.

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