Mercado financeiro - gestao econimica

Mercado Monetário

Monetário é aquilo que é relativo à moeda, e mercado monetário é um ramo dentro do mercado financeiro que tem a função de facilitar o fluxo de recursos entre poupadores e investidores em operações de curto prazo (menos de um ano, geralmente).

A sua finalidade é dar aos agentes econômicos (família, empresa, instituição financeira, administração pública) a possibilidade de transformar a sua riqueza em títulos ou valores com alto grau de liquidez, ou seja, facilitar a transformação de um ativo (bens ou investimentos) em dinheiro, quanto mais rápido for essa conversão, mais líquido esse bem será. Os bancos e as administrações públicas são os principais agentes que intervêm no mercado monetário.

A política monetária do Governo Federal é executada por meio do mercado monetário, com a compra e venda de títulos de créditos emitidos pelo Banco Central.  Quando há necessidade de reduzir a liquidez do mercado financeiro, o Banco Central coloca títulos à venda e os agentes econômicos os adquirem, pagando em moeda. Quando há necessidade de aumentar a liquidez do mercado financeiro, o Banco Central resgata os títulos antes do vencimento.

Copom (Comitê de Política Monetária do Banco Central)

É um órgão criado em 1996 pelo Banco Central, formado pelo seu presidente e seus diretores, com a função de definir as diretrizes da política monetária e a taxa básica de juros do País, com o objetivo das mudanças nos juros para manter a inflação sob controle e cumprir a meta de inflação para o ano.  Inflação ficou em 10,67% em 2015, a maior desde 2002, esse resultado indica que a inflação fechou bem acima da meta central de inflação do Banco Central para o ano, que era de 4,5%. Preços de alimentos, habitação e transporte foram os que mais subiram.

Mercado de capitais

O mercado de capitais é um sistema de distribuição de valores mobiliários (documentos emitidos por empresas ou outras entidades, que representam um conjunto de direitos e deveres e que podem ser comprados e vendidos, ex: ações e notas promissórias), proporcionando liquidez aos títulos de emissão e possibilitando seu processo de capitalização (incorporar os juros ao capital empregado para que produzam renda). É constituído pelas bolsas de valores, sociedades corretoras e outras instituições financeiras autorizadas.

O capital social das empresas é representado por títulos negociados, refletindo em suas ações e em empréstimos tomados pelas empresas no mercado, como debêntures (é um título de dívida, de médio e longo prazo, que mostra um direito de crédito), que são conversíveis em ações (papéis que representam uma pequena parte do capital social de uma empresa) bônus de subscrição (quando é dado ao acionista da empresa possibilidade de adquirir mais ações, colocadas a venda pela própria empresa) e outros papéis comerciais. Isto permite a circulação de capital e financia o desenvolvimento econômico.

O objetivo é ligar os recursos financeiros da sociedade para o comércio, a indústria, outras atividades econômicas e para o próprio governo. Nos países capitalistas mais desenvolvidos, os mercados de capitais são mais fortes e dinâmicos, já nos países em desenvolvimento fraqueza desse mercado dificulta a formação de poupança, sendo um sério obstáculo ao desenvolvimento, obrigando esses países a recorrerem ao mercado de capitais internacionais.

É importante lembrar que todo investimento em mercado de renda variável é de risco e ganhos obtidos anteriormente não são garantia de ganhos no futuro, pois existe a possibilidade de perdas superiores aos valores investidos.