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Micro e macroeconomia

Por:   •  27/9/2015  •  Trabalho acadêmico  •  4.175 Palavras (17 Páginas)  •  256 Visualizações

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1) Microeconomia e Macroeconomia

A inflação, segundo Sandroni (1999), ocorre quando o preço possui elevação persistente e generalizada, o que resulta em diminuição do poder de compra da moeda. O autor também destaca que a inflação tem o poder de se auto-alimentar devido as reações em cadeia (pois quando um preço aumenta outro por conseqüência também aumenta) configurando a chamada “espiral inflacionária”. Conforme pesquisado no AURÉLIO 2008, inflação é definida como: “Econ. Aumento geral dos preços, com conseqüente perda do poder aquisitivo do dinheiro”.  Tendo como principais causas da inflação a inflação de custos e a inflação de demanda (SANDRONI, 1999); VASCONCELLOS; GARCIA, 2006). A inflação de custos esta relacionada a oferta, assim ocorre uma elevação nos custos de produção e custos para ofertar determinado serviço ou produto e o nível de demanda permanece inalterado. Esse aumento segundo Vasconcellos e Garcia (2006), podem ter as seguintes origens:

- Os aumentos salariais;

- Aumento dos custos das matérias-primas;

- Tipos de estrutura de mercado;

Já a inflação de demanda, esta relacionada ao excesso de demanda com a oferta de bens e serviços de uma economia

A inflação possui efeitos tanto positivos quanto negativos. Dentre os positivos, Markiw (1999) apresenta a relação inversa entre inflação e desemprego, apresentada pela “curva de Philips”, ou seja com a queda da inflação ocorre aumento do desemprego, pois a inflação quando se eleva, mostra um aumento no consumo e consequentemente na produção, o que aumenta o nível de emprego de uma economia.

Também se originou de diversas teorias dentre elas a quantitativa, a keynesiana, a de custos e a estrutural. (NETO,

Teoria quantitativa, refere-se a quantidade de dinheiro que circula no sistema econômico ou base monetária a qual determina o nível dos preços. Existe uma ligação entre o volume de dinheiro e as transações do sistema realizadas ao ano, as qual depende do pagamento dos salários, da estrutura econômica, dos hábitos de poupança e do consumo da população. Se esses fatores permanecerem constantes o nível do preço será proporcional ao fluxo de dinheiro de forma direta e indireta ao volume físico da produção.

Teoria Keynesiana afirma que a inflação tem origem das tentativas de consumir mais bens e serviços do que o sistema pode gerar.

Teoria de custos supõe que o preço dos produtos são determinados por seus custos, assim a provisão do dinheiro é que determina a demanda.

Teoria estrutural a qual é determinada pelas teorias anteriores e tem como principal característica a ênfase no desajuste da economia como causa do processo inflacionário.

Podemos verificar a influência desta sobre a economia através da mídia. Conforme citado no site do jornal O Estadão (A INFLAÇÃO, 2013),  “A arrecadação tributária de R$ 83,9 bilhões, em agosto, foi recorde para o mês. Ainda que o crescimento real tenha sido modesto em relação a agosto de 2012 (+2,68%), o montante significa que a Receita Federal continua extraindo recursos vultosos das empresas e das famílias contribuintes, num ano de atividade econômica insatisfatória. A questão é avaliar de que forma consegue obter esses resultados. Porém mais arrecadação sugere que as empresas elevaram o preço dos seus produtos, recuperando margens de lucro. Sem a presença de um ambiente inflacionário, isso não teria sido possível.

Conforme definido por Troster e MOCHÓN, juros pode ser definido como o preço de um empréstimo. A taxa de juros tem como definição entre juros pagos no final do período e o capital aplicado. As taxas de juros podem ser classificadas em:

- quanto ao regime de capitalização: simples ou composta;

- quanto ao valor do capital inicial tomado como base de calculo: nominal, efetiva e real. Essa duas classificações não se excluem.

Taxa de juros simples é quando o valor total dos juros resulta somente do capital inicial, assim a taxa não incide sobre os juros acumulados periodicamente. Já a taxa de juros composta resulta do valor total dos juros o qual incide sobre o capital inicial e sobre o valor dos juros acumulados periodicamente. As taxas ainda são classificadas como nominal ou efetiva devido a divisão de período (normalmente um ano), em subdivisões de período de capitalização (mensal, trimestral ou semestral). Taxa nominal é quando o valor do capital inicial tomado por base de calculo não representa o valor recebido, sendo uma taxa aparente. A taxa real tem como calculo uma taxa efetiva, considerando-se os efeitos inflacionários no período. (SOBRINHO, 1981)

No Brasil existe uma sigla chamada de SELIC (Sistema Especial de Liquidação e Custódia), segundo o Jornal o Estadão, (ENTENDA, 2011), é uma taxa referencial de juro. Sendo definida pelo Banco Central em reuniões periódicas pelo COPOM (Comitê de Politica Monetária do Banco Central), sendo usada para captar recursos para o governo. Os títulos públicos em geral têm rendimentos próximos à Selic. Nos fundos, o retorno é menor pois há a cobrança da taxa de administração. No Tesouro Direto, em que é possível comprar títulos diretamente do governo, há papéis pós-fixados (LFTs) que acompanham a variação da Selic.

A taxa de juros tem papel fundamental na política monetária, pois é usada pelo Banco Central para manter o controle da inflação. No âmbito familiar, a taxa de juros afeta a aquisição de bens à prazo (pois as prestações aumentam com taxas maiores) e a decisão entre consumir e poupar é afetada (com o aumento dos juros o consumo é desistimulado e as aplicações financeiras estimuladas) (LANZANA, 2001). O governo também é afetado pelos juros pois juros elevados tornam a divida publica maior, pressionando o déficit público e a própria divida (LANZANA, 2001).O setor externo tembem é afetado com os juros, pois o aumento das taxas de juros, trazem, investidfores externos ao páis, busacando alta rentabilidade. O que traz para o páis moeda estrangeira em abundancia, o que valoriza a taxa de cambio, assim o real fica mais “forte” (REGO; MARQUES, 2006).  

Taxa de câmbio é definida como o preço da moeda de um país em relação à moeda de outro país. O mercado de câmbio é que determina essa taxa na maioria dos paises e suas variações são influenciadas pelos resultados  das transações como o exterior. Existem diverso regimes cambiais, que são formados pelo conjunto de regras, acordos e instituições que regulam o mercado de câmbio dentre eles os mais conhecidos são: Fixo onde o governo é que determina a taxa de câmbio do país, o mercado atua somente na oferte e demanda conforme o nível de taxa e busca  equilibrar a oferta e demanda da moeda estrangeira, adquirindo o excesso ou vendendo quando há escassez. Outro regime é o flutuante onde as forças de mercado é que determinam a taxa, e o governo atua somente para suprir necessidades, como a de qualquer outro agente, já o mercado ajusta o preço da moeda e as quantidades transacionadas (KRUGMAN, 2006).

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