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MÉTODO DE CITOLOGIA CONVENCIONAL E O MÉTODO DE CITOLOGIA EM MEIO LÍQUIDO

Por:   •  17/5/2020  •  Trabalho acadêmico  •  1.407 Palavras (6 Páginas)  •  306 Visualizações

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Sumário        

1.        Introdução        5

2.        Objetivo        6

3.        Metodologia        7

4.        Desenvolvimento        8

4.1.        Aspectos epidemiológicos        8

4.2.        Classificação e diagnóstico        9

4.3.        Classificação comparativa entre o Método de citologia convencional e o Método de Citologia em meio líquido        9

5.        Considerações Finais        12

6.        Referências        13


  1. Introdução

  1. Objetivo

A presente atividade baseia-se na caracterização no diagnóstico e rastreamento do câncer cervical, comparando a classificação atual em Meio Líquido (CML) ao Método citológico convencional.


  1. Metodologia

Este trabalho foi desenvolvido através da pesquisa de artigos científicos, livros e sites, para comparar e avaliar os métodos de diagnóstico do câncer cervical pelos métodos de Citologia em meio líquido e citologia convencional.


  1. Desenvolvimento

  1. Aspectos epidemiológicos

O câncer cervical é uma neoplasia que se desenvolve a partir de lesões pré-invasoras bem definidas, de comportamento conhecido e de evolução lenta, que são conhecidas como “neoplasias intraepiteliais cervicais” (NIC). (SARIAN, 2010). Essa neoplasia pode apresentar-se com diferentes tipos histológicos, dos quais o carcinoma de células escamosas (SCC) é o mais frequente (80%), enquanto o adenocarcinoma cervical (AC) e o carcinoma adenoescamoso (ASC) representam 10-15% dos casos. Entretanto, tem sido observado um aumento da incidência do AC nos países desenvolvidos, especialmente em mulheres com idade entre 20 e 40 anos. (ROZARIO, 2019)

O câncer cervical está associado à infecção persistente de subtipos oncogênicos do Papiloma Vírus Humano (HPV), principalmente o HPV-16 e HPV-18 que estão presentes em 70% dos casos de câncer cervical. A infecção pelo HPV é comum e na maioria dos casos é assintomática, o que facilita para sua evolução silenciosa até o câncer. Embora a infecção pelo HPV seja um fator necessário, ela não é suficiente para o desenvolvimento do câncer cervical, pois ele é um desfecho raro nos casos de infecção. (INCA, 2020)

O rastreamento do câncer cervical é realizado a partir da Colpocitologia Oncológica, porém seus benefícios não ocorreram de forma homogênea em todo o mundo. (SARIAN, 2010)

No Brasil, as taxas de incidência e mortalidade apresentam valores intermediários em relação aos países em desenvolvimento, porém quando são comparadas às de países desenvolvidos, apresentam valores elevados. As menores taxas são vistas nos Estados Unidos, Canadá, Japão, Austrália e países europeus, enquanto os países da América Latina e das regiões mais pobres da África, apresentam valores muito elevados. (INCA, 2020)

De acordo com o Globocan, aproximadamente 85% dos casos de câncer do colo do útero ocorrem nos países menos desenvolvidos e a mortalidade por este câncer pode variar até 18 vezes entre as diferentes regiões do mundo, apresentando taxas de menos de 2 por 100.000 mulheres na Ásia Ocidental, e de 27,6 na África Oriental. No Brasil, em uma análise regional, o câncer do colo do útero é o segundo mais incidente nas regiões Norte (26,24/100 mil), Nordeste (16,10/100 mil) e Centro-Oeste (12,35/100 mil). Já na região Sul, ocupa a quarta posição com taxa de 12,60/100 mil e na região Sudeste ocupa a quinta posição, com uma taxa de 8,61/100 mil. (INCA, 2020)

As maiores taxas de mortalidade são observadas na região Norte, enquanto no Nordeste, foi a terceira causa, com taxa de mortalidade de 6,49/100 mil, e a quarta causa na região centro-oeste, com taxa de 5,33/100 mil. As regiões Sul e Sudeste representaram a quinta e sexta posições entre os óbitos por câncer em mulheres, com taxas de 4,82/100 mil e 3,64/100 mil, respectivamente. (INCA, 2020)

  1. Classificação e diagnóstico

A classificação do câncer cervical é feita pelo Sistema Bethesda, sendo classificado como NIC 3 (displasia severa e carcinoma in situ), que tem pouca probabilidade de regredir espontaneamente. Se ele não for tratado corretamente, as células neoplásicas podem penetrar a membrana basal, tornando-se um carcinoma invasivo. (RAMIREZ, 2017)

O rastreamento é feito pelo exame de Papanicolau e colhido através do Método de Citologia Convencional, onde podem ser observadas lesões cervicais e sangramentos anormais. Quando os sinais não são evidentes, a colposcopia é realizada para identificar áreas que necessitem de biópsia. Geralmente, a curetagem endocervical é suficiente para diagnosticar o câncer de colo, caso contrário, é realizada uma conização, onde se remove uma amostra cônica do tecido. (RAMIREZ, 2017)

O Método de Citologia em Meio Líquido (CML) é uma técnica aperfeiçoada da coleta de material para exame citopatológico que traz benefícios para a diminuição de amostras insatisfatórias. (CONITEC, 2019)

  1. Classificação comparativa entre o Método de citologia convencional e o Método de Citologia em meio líquido

A citologia convencional (CC) tem baixo custo e fácil aplicação, porém apresenta uma ampla variação de 30% a 87% em sua sensibilidade e cerca de 8% das amostras são insatisfatórias, impedindo sua interpretação. (CONITEC, 2016)

Em contra partida foi apresentada a citologia em meio líquido (CML) a fim de solucionar alguns problemas da CC, como uma amostra mais homogênea e de fácil interpretação como também um aumento na sensibilidade e especificidade do exame. Ela tem um custo maior em comparação a CC, mas é um custo efetivo. (CONITEC, 2016)

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