Informações sobre o nível de citologia Pap entre as mulheres

Introdução

A segunda maior causa de mortes de mulheres por câncer no mundo está vinculada ao câncer de colo de uterino.No Brasil, esse tipo de câncer é o terceiro mais comum entre as mulheres, estando atrás do câncer de pelo não-melanoma e do câncer de mama.

O câncer de colo uterino está diretamente associado à infecção persistente pelo papilomavírus humano(HPV), o qual da à esse tipo de câncer grande potencial de prevenção, pois há medidas preventivas como a vacinação contra os dois tipos de HPV com maior potencial oncogêncio.

Além disso, o câncer de colo de útero possui uma evolução lenta o que facilita os diagnósticos nos estágio iniciais, aumentando as taxas de cura. Por essas razões, o exame citopatológico de Papanicolau é extramente importante, pois trata-se de um método simples que permite a detecção de alterações da cérvice uterina, além de ser um exame de fácil execução, rápiso, indolor e de baixo custo.

Entretanto, é fundamental que a população tenha acesso ao exame e que ela saiba da importância desse procediment para a saúde da mulher, a exemplo do que acontece em muitas regiões do Brasil bem como no Nordeste Brasileiro

Objetivo

O objetico do artigo trabalhado é pesquisar o nível de informação sobre o exame citológico Papanicolau entre as mulheres e associações sobre esse conhecimento e as características sociodemográficas.

Métodos

Foi realizada uma entrevista domiciliar com 267 mulheres do município de São José de Mipibu, RN.A população alvo da pesquisa foram mulheres da área rural e urbana do munício, que estavam entre a faixa etária de 15 a 69 anos, que tinham iniciado a atividade sexual. As mulheres foram selecionadas por meio de uma amostragem aleatória estratificada.

Na entrevista, foi aplicado um questionário que avalia os conhecimentos, atitudes e práticas das mulheres em relação ao exame Papanicolau.

Com esses resultados, foi elaborado uma associação entre os dados obtidos e as características sociodemográficas.

Resultados

Das 267 mulheres consultadas, 34, 8% viviam em zona rural e 65,2% na área urbana, a maioria eram mulheres com menos de 40 anos, com pouco conhecimento sobre o exame Papanicolau.A maioria já tinha ouvido falar, porém somente 46,1% apresentava conhecimento adequado.

As informações, na grande maioria, vieram da explicação do método por médico, grande parte delas consideraram o exame realmente importante, porém não apresentaram atitudes adequadas e conscientes em relação ao método.

Na prática 85,0% das mulheres afirmaram ter realizado o procedimento alguma vez, ao longo da vida, 15,0% nunca fizeram e 64,4% o realizaram pelo menos uma vez, a cada três anos.Dentre estas, a maioria procurou o serviço de saúde de forma espontânea, porém algumas afirmaram não fazer por descuido, não solicitação ou sentir vergonha.

Ao observam a escolaridade com os resultados obtidos, verificou-se uma grande associação entre os níveis escolares e os conhecimentos referentes ao exame.Além da proporção