O ARGUMENTO CONTRA A EXISTÊNCIA DE DEUS: O PROBLEMA DO MAL A TEODICEIA DE LEIBNIZ
Por: goncaloc • 28/11/2022 • Trabalho acadêmico • 595 Palavras (3 Páginas) • 143 Visualizações
4- ARGUMENTO CONTRA A EXISTÊNCIA DE DEUS: O PROBLEMA DO MAL A TEODICEIA DE LEIBNIZ
a) Se os argumentos anteriores representavam uma posição teísta acerca do problema da existência de Deus, o argumento do mal é representativo de uma posição diferente, qual é?
- Argumento do mal é uma prova da inexistência do Deus teísta (omnipotente, omnisciente e perfeitamente bom), ou seja se este Deus existisse, então não haveria mal no mundo, o mal existe, logo, Deus não existe.
b) O argumento do mal apresenta uma incompatibilidade entre duas realidades, quais são?
- O argumento do mal apresenta uma incompatibilidade entre duas realidades pois, numa realidade considera-se que os males gratuitos são indícios, provas ou razões adequadas para concluir que não existe uma divindade teísta, diz-se por isso que este é o problema probatório do mal, ou seja, trata-se de invocar os males aparentemente gratuitos para tentar provar que não existe, ou é improvável que exista, uma divindade teísta, já na outra realidade considera-se evidente que Deus existe, ou pelo menos que a sua existência está muitíssimo bem comprovada, pelo que se conclui que não há realmente males gratuitos mesmo que ainda assim pareça haver superficialmente.
c) A que tipos de ´Mal´ se refere ou baseia o argumento?
- O argumento baseia-se no tipo de mal referente ao mal natural.
d) Apresenta o argumento do mal na forma padrão.
1- Deus quer abolir o mal, mas não o pode faze-lo ou pode abolir o mal, mas não o quer faze-lo
2- Se deus quer abolir o mal e não o pode faze-lo, e impotente
3- Se Deus abolir o mal e não o quer faze-lo, e mau
Ou seja, Deus e mau e impotente
e) Explicita a posição de Leibniz face a este problema.
Leibniz procura também justificar a bondade e a perfeição divinas, apesar da existência
do Mal que reina no mundo. Pretende demonstrar que não se pode imputar a Deus os
erros do mundo. Concordo com esta posição. Deus, tendo todo o poder, conhecimento
e presença, mostra o quão inferior somos, sendo nós a sua criação.
f) Apresenta as objeções a Leibniz.
- A dor não é um mecanismo perfeito para evitar o perigo, sendo que por
vezes há perigo e não há dor. Outras vezes a dor é intensa, provoca um
sofrimento desnecessário e não ajuda a proteger a pessoa.
- (Apreciar o bem) - Este argumento pode justificar a existência de algum mal, mas não
de tanto mal, há mais mal no mundo do que o que seria necessário para
apreciar o bem.
- (Castigo) - Essa correlação é altamente discutível, uma vez que o mal atinge tanto
as pessoas más como as pessoas virtuosas e, muitas vezes, mais estas
que aquelas.
- (Santidade) - O grau e a dimensão do sofrimento e do mal são muito maiores do que
o necessário para permitir atos de bem moral.
- Dificilmente se pode compreender que um mundo no qual exista muito
mal seja preferível a um mundo onde exista menos mal, ainda que também menos heroicidade.
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