O Artigo, Recrutamento e Seleção Pós-Pandemia

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MBA – GESTÃO ESTRATÉGICAS DE PESSOAS

PROJETO DE EXPERIÊNCIA

RECRUTAMENTO E SELEÇÃO PÓS PANDEMIA

RESUMO

A pandemia da COVID-19, além do impacto na área da saúde, também afetou a economia com reflexos no mercado de trabalho. Os índices do IBGE revelam que o desemprego atingiu 12,8 milhões de brasileiros entre os meses de fevereiro e abril de 2020. Este artigo tem como objetivo geral refletir e analisar acerca das contratações ocorridas pós pandemia, a partir de dezembro de 2021 (análisando o cenário para possíveis variantes). Indaga-se: os processos de contratação para a área de recrutamento e seleção ocorreram em que porcentagem? Há atualização dos requisitos exigidos ao cargo? As competências humanas, atualmente cognominadas soft skills, passaram a ser claramente exigidas? Trata-se de artigo descritivo e exploratório de natureza qualitativa quanto aos dados e cenários do mercado atual.

Palavras-chaves: Pandemia. Competências. Contratações.

Sumário

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1. INTRODUÇÃO

1.1

O ano 2020 começou abalado em uma pandemia no mundo todo causada pelo coronavírus, uma mutação de um vírus que causa infecções respiratórias e cuja variação surgiu por um novo agente, o SARS-CoV-2. A mídia escrita e televisiva, bem como sites de notícias, rapidamente deram destaque em seus noticiários. A contaminação do vírus no Brasil teve início entre janeiro e fevereiro de 2020. Evidentemente, a população não esperava enfrentar uma pandemia no Brasil. A vida de todos foi abruptamente impactada: distanciamento social, uso de máscaras e uso do álcool em gel passaram a fazer parte do cotidiano nacional. Além do impacto na área da saúde, a pandemia também afetou a economia que começou a sentir seus efeitos com reflexos no mercado de trabalho. Em decorrência desses fatores, segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios – PNAD, quase 5 milhões de pessoas tiveram interrupções em seus empregos já nos primeiros meses do ano de 2020. Segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE (2020), o desemprego atingiu 12,8 milhões de brasileiros entre os meses de fevereiro e abril de 2020. O Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (CAGED) aponta 2.727 mil admissões, todavia, os desligamentos no período foram 4.215 mil (IBGE 2020; FARIA, BONANE e CORIOLANO, 2020).

Este artigo tem como objetivo geral refletir e analisar acerca das contratações ocorridas durante a pandemia na área de Secretariado, a partir de março de 2020, especificamente na Grande São Paulo. Parte-se do pressuposto de que os processos seletivos possam ter sido reduzidos com a possibilidade de maiores exigências quanto às competências necessárias à ocupação do cargo secretarial nesse cenário pandêmico.

Algumas inquietações nortearam esta pesquisa: em que porcentagem ocorreram processos de contratação para a área de Secretariado? Há atualização dos requisitos exigidos ao cargo? Além das competências técnicas, as competências humanas, atualmente cognominadas soft skills, passaram a ser claramente exigidas? Para se alcançar o objetivo geral, alguns objetivos específicos fizeram-se necessários, os quais delinearam a estrutura do presente artigo: i. conceituar mercado de trabalho; ii. explanar sobre a pandemia da COVID19; iii. descrever como se dá um processo seletivo; iv. discorrer sobre a profissão de secretariado. A relevância do tema proposto se deve ao fato de que a pandemia do novo Coronavírus tem reflexos no mercado de trabalho. Contudo, há relativamente poucos estudos recentes na área do Secretariado Executivo relacionando-o à pandemia COVID-19, especialmente relativo ao mercado de trabalho da profissão.

*Autores(as) do artigo, créditos. Jaqueline (1), Katia (2), Mario (3) e Renan R. Vasconcelos (4).

1. EMBASAMENTO

2.1

A literatura tem enfatizado a importância de se buscar novos conhecimentos com vistas à construção de novas teorias. A despeito de distintas publicações da pandemia e suas onsequências de ordens diversas no mercado de trabalho, abre-se espaço para algumas reflexões, incluindo-se a área da assessoria executiva.

1. JUSTICATIVA

Desde o início da pandemia do Covid-19 de forma holística muitas mudanças surgiram no mundo, e não menos importante e que teve impacto considerável, foi o mundo corporativo, e se referindo à esse fato, temos o recrutamento e seleção das empresas, que conforme pesquisas realizadas durante a pandemia, teve efeitos plausíveis e consideráveis na forma de condução desse subsistema de recursos humanos dentro das organizações.

3.2

Novas formas de recrutar e selecionar pessoas surgiram resultante ao bom desenvolvimento do RH e por  estar acompanhando as tecnologias que vem surgindo no mundo, e a pandemia do covid-19 deixou isso muito claro, e fez com que muitas das atitudes que antes eram apenas em esboços, fossem colocadas em pratica, onde os profissionais tanto para recrutar bem como os candidatos das vagas sentiram “na pele” a necessidade em se reinventarem, ou seja, necessário que se destacassem para serem bem vistos mesmo de forma virtual e mesmo assim mostrarem serem bons candidato e conseguir se destacar perante aos concorrentes, e também, os profissionais de RH serem assertivos em suas escolhas, e não menos importante nas ferramentas utilizadas para realizarem suas atividades cotidianas, que antes eram limitadas ao presencial.

1. HIPÓTESES

4.1

No Brasil, várias plataformas pagas de Recrutamento e Seleção tiveram que acelerar seu processo de desenvolvimento de novas ferramentas. Atualmente, os principais players de mercado (Gupy, Kenoby, Vagas, Empregare, entre outros) já contam com inteligência artificial para análise de compatibilidade do perfil do candidato com o perfil do cargo, testes online, entrevistas por vídeo, entre outros.

O ponto para o sucesso no recrutamento hoje para as organizações, é o investimento em tecnologia e em boas ferramentas, pois se esse ponto não estiver bem estruturado pode resultar em uma impressão negativa, e isso pode afetar à dedicação dos profissionais posterior a contratação, vale ressaltar que umas das principais tendências do RH e isso já tem grande mobilização dentro das empresas é a experiência do colaborador dentro da empresa, fazendo com que ele tenha sempre a melhor experiência dentro da organização independente do momento, e isso inclui o recrutamento e seleção. E o investimento em tecnologia, nada mais é do que para que a empresa tenha como se manter competitiva no mercado, e tornar o processo mais rápido, e isso é um diferencial em relação à concorrência, uma vez que na disputa por um candidato muito bom, se destaque a organização que agir mais rápido e também a que oferecer as melhores condições.