O Bom Funcionário
Por: Juliana Rocha • 30/5/2015 • Resenha • 850 Palavras (4 Páginas) • 168 Visualizações
Ambiente Virtual de Aprendizagem (AVA)[pic 3]
Disciplina: Ética e Relações Humanas no Trabalho
Curso: Nome do Curso
Unidade de Ensino: Nome da Unidade
Nome | RAIANY CARLA DE OLIVEIRA LIMA |
RA | 4236820371 |
Atividade de Autodesenvolvimento
Ambiente Virtual de Aprendizagem (AVA)[pic 4]
Nome da Disciplina Ética e Relações Humanas no Trabalho
Curso: Nome do Curso
Unidade de Ensino: Nome da Unidade
Atividade de Autodesenvolvimento
Trabalho desenvolvido para a disciplina Ética e Relações Humanas no Trabalho, apresentado à Anhanguera Educacional como exigência para a avaliação na Atividade de Autodesenvolvimento.
[pic 5]
O ponto de partida neste case, é discutir ética, crenças e valores da empresa Petrobras e o que acontece quando um funcionário de alto escalão não vai de acordo com os princípios da empresa. O que veremos a seguir é um dos maiores escândalos do novo século, nossa abordagem principal não será a politica que foi envolvida, mas sim a conduta de um funcionário que contribuiu para o maior caso de corrupção em muitos anos. De acordo com o site oficial e na parte que nos interessa a empresa afirma que “Nossos negócios, ações, compromissos e demais relações são orientados pelos Princípios Éticos do Sistema Petrobras”. Logo, a ética é um dos valores presente na organização, esse ponto que entrou em contradição quando a operação Lava Jato identificou um funcionário da empresa como atuante na lavagem de dinheiro, destruindo e ocultando documentos. Essa conduta está em oposição dentro dos valores empresariais e não sugere competência fazendo com que sua identidade cultural fique abalada ficando mal vista pela sociedade.
O funcionário em questão é Paulo Roberto Costa, investigado pelo Ministério Público Federal, pela compra, supostamente, irregular da refinaria – de Pesadana – em 2006. Apresentando uma conduta totalmente antiética, em entrevista ao boletim Folha da UOL, Costa afirma que a Petrobras não possuía nenhum contrato com superfaturamento ou suborno. No entanto, ao aceitar a delação premiada para sair da prisão ele confessa seu envolvimento em diversos esquemas envolvendo contratos superfaturados, citando inclusive envolvimento de políticos e outros funcionários da empresa. É totalmente desnecessário reforçar o quanto a conduta dele não condiz com os valores da empresa. No site oficial da empresa, e na parte que nos interessa no momento,
ela afirma que “Para garantir que nossa atuação seja sempre orientada pela ética e pela transparência, adotamos mecanismos de monitoramento, fiscalização e prestação de contas. Uma série de códigos e normas estabelece parâmetros para nosso relacionamento com os públicos de interesse.”. No entanto, em delação tornada pública, em 5 de fevereiro, Pedro Barusco afirma receber propina desde 1997. Essa é uma das provas de como é contraditório os Valores apresentados pela Empresa e suas ações, logo que o escândalo só aconteceu anos depois.
O escândalo tornou a Petrobras uma empresa mal vista pelos investidores, suas ações caíram e o rombo em que se encontra gira em torno de milhões de dólares. Por ser uma empresa sólida com anos de historia a recuperação com certeza será em breve. O mau momento que passa se deve aos valores contraditórios apresentados por funcionários que não compactuavam com os valores da empresa. Um funcionário que não trabalha de acordo com o que a empresa transmite, estará insatisfeito no trabalho e não contribuirá para o desempenho da mesma, um dos impactos é o retorno do benefício a si próprio, porem, existem casos de baixa produtividade, possíveis demissões e gastos com seleções de novos funcionários que se enquadrarão no perfil da empresa. Demanda de tempo e dinheiro.
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