O CONCEITUAÇÃO DE COMPETÊNCIA
Por: matheusaloise • 23/5/2016 • Projeto de pesquisa • 2.181 Palavras (9 Páginas) • 218 Visualizações
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UNIVERSIDADE PAULISTA
INSTITUTO DE CIÊNCIAS SOCIAIS E COMUNICAÇÃO – ICSC
CURSO DE ADMINISTRAÇÃO
CONCEITUAÇÃO DE COMPETÊNCIA
SANTOS
2015
CONCEITUAÇÃO DE COMPETÊNCIA
Disciplina: Liderança - Atributos e atribuições
Orientador:
SANTOS
2015
RESUMO
No atual mundo competitivo empresarial, a competência tornou-se um assunto muito falado. Competência da empresa em desenvolver o produto ou serviço mais adequado para o consumidor; competência para manter-se no mercado; competência para atingir suas metas; essas preocupações rapidamente se incorporaram ao linguajar dos executivos.
Os trabalhadores passaram a ser avaliados de acordo com suas competências e o que elas podem acrescentar as organizações, que por sua vez, tornam-se ameaças para os concorrentes, de acordo com seu nível de competência.
Esse trabalho tem por finalidade conceituar competência, esclarecer à luz do conhecimento científico sua aplicação, abrangência e finalidade na liderança.
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO
COMPETÊNCIA PROSSIONAL
COMPETÊNCIA ORGANIZACIONAL
COMPETÊNCIA NA LIDERANÇA
CONCLUSÃO
REFERÊNCIAS
INTRODUÇÃO
O dicionário Webster (1981, p. 63) define competência, na língua inglesa como:
“qualidade ou estado de ser funcionalmente adequado ou ter suficiente conhecimento, julgamento, habilidades ou força para uma determinada tarefa”. Esta definição, bastante genérica, menciona dois pontos principais ligados à competência: conhecimento e tarefa. O dicionário de língua portuguesa Aurélio enfatiza, em sua definição, aspectos semelhantes: capacidade para resolver qualquer assunto, aptidão, idoneidade e introduz outro: capacidade legal para julgar pleito.
Para Durand (1998) o conceito de competência está alicerçado em três dimensões interdependentes: conhecimentos, habilidades e atitudes, que são necessários para a consecução de determinada ação ou propósito. A abordagem buscar integrar os diversos aspectos relacionados às atividades de trabalho.
Fleury (2000) definiu competência como um “saber agir responsável e reconhecido, que implica mobilizar, integrar, transferir conhecimentos, recursos, habilidades, que agreguem valor econômico a organização e valor social ao indivíduo.” (Fleury, 2000, p.21)
Com o passar do tempo e a evolução e dinamismo do mundo empresarial, houve uma dissolução nesse conceito, que deixou de ter o foco no cargo em si, e passou a ser conceituado como habilidade do indivíduo de mobilizar o seu intelecto para atender a demanda da corporação.
Zarifian (1998) refere-se à competência como um assumir de responsabilidade pessoal do assalariado frente às situações produtivas. (...) tentar atingir o completo de performances que ele deverá respeitar e tentar enfrentar, sempre a partir de si mesmo, os eventos que ocorrem de forma imprevista na situação produtiva (...). A competência pode ser definida também como o exercício sistemático de uma reflexividade no trabalho. Por reflexividade no trabalho eu entendo um distanciamento crítico vis-à-vis de seu trabalho, o fato de que a pessoa questiona frequentemente sua maneira de trabalhar e os conhecimentos que ela mobiliza. (Zarifian, 1998, p. 19-20)
A realidade atual de trabalho implica repensar as competências que o trabalhador precisar ter e desenvolver. Isso ocorre devido à complexidade do trabalho, as pressões por prazos, a preocupação com os custos e produtividade.
O controle da empresa sobre os funcionários passou das tarefas ou de seus cumprimentos, para os resultados, que permite “um espaço real de autonomia aos assalariados nas escolhas concretas da organização e dos métodos de trabalho.” (Zarifian, 1998, p. 18).
Guiomar Namo de Melo (2000) exemplifica competência: “Imaginem que vocês vão fazer uma operação de ponte de safena com um determinado cirurgião. Outra situação: Imaginem uma viagem de avião. Qual é a primeira coisa que preocupa uma pessoa quando ela vai decidir qual é o médico que vai abrir seu coração? Ou como é o piloto que vai dirigir o avião que ela está voando? Será que esse médico sabe realmente abrir, mexer? E o piloto, sabe realmente colocar esse gigante no chão, sem grandes turbulências? Essa é a primeira coisa. Segunda coisa: será que se acontecer algo imprevisto, ele sabe como fazer? Se o trem de pouso não baixar, ou se der uma taquicardia qualquer no paciente, se der uma hemorragia, será que ele tem experiência suficiente? Aí nós temos o conceito de competência: não só saber, mas saber na incerteza.”
COMPETÊNCIA PROSSIONAL
Competência remete à ideia de capacidades, soma de conhecimentos ou habilidades na prática profissional. A expectativa é de que o dotado de competência encontre mais facilidade para se colocar no mercado de trabalho.
Mas, ainda assim o termo continua vago: que capacidades são essas? Quem define essas capacidades? Essas capacidades atendem o interesse e a vontade de quem? Para melhor compreensão, é preciso então fazer pelo menos duas distinções.
A primeira diz respeito à competência profissional que as empresas querem e precisam de seus funcionários. São competências voltadas para o atendimento. Quem apresenta essas competências tende a conseguir emprego com mais rapidez e facilidade no curto prazo. Essas competências se dão pela integração do que a companhia carrega (culturas, valores, conhecimentos, vantagens competitivas) com o que o indivíduo pode oferecer, assim como conceituado por Fleury no ano 2000: “Saber agir responsável e reconhecido, que implica mobilizar, integrar, transferir conhecimentos, recursos, habilidades, que agreguem valor econômico à organização e valor social ao indivíduo”.
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