O Comportamento Humano nas Organizações

TRABALHO EM GRUPO – TG 

Aluno(s):

    Daniel Vieira Lima          RA 1628739__________

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          POLO

UNIP – FORTALEZA-CE

2016

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A IGNORÂNCIA SÓCIO-CULTURAL QUE ORIGINA A DISCRIMINAÇÃO

PROFISSIONAL SOFRIDA PELAS MULHERES

Com base no texto que foi indicado para análise, conforme o conteúdo estudado nesta disciplina e com tudo que percebo ao meu redor, constato que o preconceito por parte de muitos empresários de pequenas, médias e grandes empresas existam sim. Não posso negar que as conquistas que já foram conseguidas pelas mulheres, nesse caso, em relação ao mercado de trabalho, foram muitas. A questão de nossa sociedade ter este pensamento tão retrógrado sobre igualdade das capacidades de desenvolvimento profissional de homem e mulher, é cultural, e que creio eu, ainda está associado a ignorância do machismo de nossa sociedade.

Quando leio sobre empresas que acreditam na diversidade profissional, percebo a maturidade da empresa, mas muitas vezes fico impactado que apesar dessa aceitação, quando se trata de salários dentro dessa diversidade vejo quão inferior é o de uma mulher que desenvolve a mesma atividade profissional que o homem.

Não consigo aceitar que ainda hoje existem empresas que consideram salários de mulheres como uma ajuda para sua família. Isso é um desrespeito que está acima da discriminação, pois trata-se também de uma prepotência se pensarmos que este tipo de pensamento parte da linha de raciocínio que a mulher não é capaz de sustentar sozinha o seu lar e sim apenas complementar a renda de seu parceiro ou se solteira for, apenas para ter um meio mínimo de sobrevivência. Absurdo! O meu pensamento sobre o “meio mínimo de sobrevivência”, parte do fato de que mais da metade das pessoas que vivem abaixo da linha da pobreza são mulheres. O chamado fenômeno da “feminização da pobreza”.

As pesquisas já indicam o alto nível de formação superior (até mesmo mais que os homens) que as mulheres já alcançaram em nosso país, isso demonstra como elas estão se empenhando para assumir cargos que muitas vezes ainda hoje são exclusivos de homens.

Não posso parar de pensar que se as mulheres estão cada vez mais capacitadas do que os homens e me pergunto porque não poderiam assumir cada vez mais esses cargos tão “masculinos” e acabar com a rotulação das mulheres com as profissões muitas vezes indicadas como mais “femininas”?

Se existe essa capacidade e se elas já estão ocupando estes altos cargos executivos, não vejo por que esperar que o nosso sistema social diga qual será a hora de se obter um aumento salarial. Devem sim reivindicar sua igualdade salarial merecida por sua função exercida e as empresas tem que quebrar este paradigma social e tão machista que muitas vezes chamamos de cultural, mas que verdade não passa de ignorância e discriminação.

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