O Comportamento Organizacional
Por: magaschneider • 4/5/2021 • Resenha • 895 Palavras (4 Páginas) • 153 Visualizações
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UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ
MBA EM GESTÃO EM LOGÍSTICA E OPERAÇÕES INTERNACIONAIS
Resenha Crítica de Caso
Evaldo Dias Schneider
Trabalho da disciplina COMPORTAMENTO ORGANIZACIONAL
Tutor: Prof. Simone Claudia Da Silva Pais
EMBÚ DAS ARTES
2020
O COMPORTAMENTO ORGANIZACIONAL COMO CAMPO CIÊNTIFICO: UMA ANÁLISE CRÍTICA
Referências: Francisco Antônio Coelho Junior, Sonia Maria Guedes Godim, Jairo Eduardo Borges-Andrade e Cristiane Faiad
O comportamento organizacional na atualidade se define como o estudo de grupos e indivíduos nas organizações e nas suas relações com a estrutura organizacional.
Em estudos internacionais onde se debatem sobre a configuração cientifica do CO, se observa tensões sobre os pressupostos ontológicos, epistemológicos e metodológicos, que delimitam abordagens conflitantes na teoria dos fenômenos entre os campos de estudos organizacionais e o de relações humanas.
Na literatura internacional a década de 1950 pode ser considerada como ponto fundamental aos estudos voltados para este campo, segundo autores da época a proliferação de teorias sob o marco teórico positivista marcou o início do campo científico de comportamento organizacional.
A partir de 1960 se teve a preocupação de refinar o conjunto de terias existentes desenvolvendo estudos para mapeamento e análise de estrutura organizacional, tendo como foco o estudo das atividades organizacionais e dos indivíduos visando o melhor desempenho.
Estudos em CO passam a considerar fatores situacionais ou contingenciais sobre o comportamento humano no trabalho.
Com os acontecimentos da época como a segunda guerra mundial em 1960 e 1970, a humanização ganha força no cenário comportamental onde se deixa o individualismo de lado e passa a considerar a influência de grupo e desta forma se exigia uma gestão organizacional que levasse isso em conta.
Com a globalização e a facilidade no discernimento das informações, o foco do estudo passa a ser orientado em função do mercado, tornando na época fatores individuais e organizacionais diretamente ligados ao desempenho organizacional.
As organizações preocupadas com a competividade e sobrevivência no mercado passou valorizar o capital humano e isso influenciou muitos os estudos sobre o comportamento organizacional.
Com a expansão dos programas de pós-graduação o Brasil passa a investigar vários temas em CO, os estudos têm início no ano de 1970, entre os anos de 1985 e 1995 os temas passam a serem revisados em encontros de Pós-graduação e Administração.
Ano após ano o comportamento organizacional vendo sendo estudo e investiga as questões ligadas aos indivíduos e a organização se observando aspectos com liderança, processos de grupos, motivação, percepção, conflitos entre outros, buscando a melhor análise entre a organização e o comportamento do indivíduo buscando a sinergia entre ambos.
Existem muita discussão em cima desse tema tratado por diferentes autores e várias percepções, no entanto como relata Edwards e Barry (2010), existe a necessidade urgente de se debater o tema refinando maior interface conceitual entre os dois níveis.
“A ausência de um debate científico aberto sobre essas questões pode ser um indício da pouca preocupação com o estatuto científico no campo de CO. Pressupostos epistemológicos (produz-se conhecimento válido, preciso e generalizável sobre CO?), ontológicos (o que é real nos fenômenos de CO?), fenomenológicos (como demarcar os fenômenos descritos como de CO? Os dados produzidos em cada relato empírico contribuem de que forma para o avanço de uma dada teoria?) e abordagens mais tradicionais devem ocupar o centro do debate”. – (parte do texto original).
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