O Comportamento organizacional

A autora Maria da Graça Corrêa Jacques em seu artigo intitulado “Identidade e Trabalho: uma articulação indispensável” destaca a importância do trabalho na construção da identidade do individuo. Sem perceber as pessoas se definem pela sua profissão, bem como se um adulto não trabalhar irá fugir dos padrões da impostos pela sociedade. Na vida adulta o trabalho é considerado como um determinante de uma vida "normal" longe disso é posto a margem da sociedade.

A definição profissional se da muito cedo, assim crianças ao se identificarem como astronautas, por exemplo, serão caracterizados como inteligentes e virtuosos. Ao escolher a profissão de policial por exemplo, o individuo não apenas promoverá a ordem da cidade, mas também será indicado como corajoso e bravo.

A perda dessa identidade com o término de sua carreira, seguido de aposentadoria, acaba sendo intimamente relacionado a morte. Segundo a autora, esse é um dos fatores para que as pessoas aposentadas continuem suas atividades de alguma maneira para fugir dessa ideia. Ficando claro assim, a importância do trabalho constituição individual do sujeito.

Atualmente, a associação do trabalho está ligada a um sentido negativo. As empresas buscam lucrar e o trabalhador se vê obrigado a aceitar as pseudos vantagens para não se desempregarem e serem excluídos dos padrões da sociedade.

A constituição individual está ligada a intuição onde se trabalha, por isso o trabalhador pode se sentir desamparado quando desligado de uma empresa. E para fazer parte ela, a empresa determina padrões fixos os quais o trabalhador deve se enquadrar para não ser marginalizado e fazer parte do sistema capitalista.

Por outro lado, é importante a mudança para o individuo, para que assim, através do trabalho, busque determinantes que enriqueça sua personalidade e se encontre como colaborador.

Através da escuta é possível relacionar trabalho e subjetividade. O trabalho em seu sentido positivo possibilitará a reconstrução da identidade do trabalhador através da experiência concreta de transformar algo e a si mesmo.

O profissional do RH torna possível a escuta das questões subjetivas do colaborador advindas desta relação de suas atividades no trabalho.

Por isso, trabalho e subjetividade devem fazer parte das políticas organizacionais, para assim diminuir o mau rendimento, adoecimento e favorecer a saúde mental do colaborador.

O trabalho pode ser visto de vários pontos de vista assumindo uma posição de neutralidade até a identificação social de um individuo. Sendo assim um dos valores essenciais de sobrevivência humana através de sua realização, desempenho e retorno material. Além disso, valores como aprendizagem, autonomia, reconhecimento e segurança são palavras-chave para que o trabalho tenha sentido para o colaborador.

O comprometimento com o trabalho seria o quão eficaz é a organização, porém a instituição deve oferecer aos colabradores a realizar algo que tenha algum sentido, criar, praticar e se ajustar. Possibilitando assim, a motivação e satisfação do trabalhador ao encontrar sentido na função exercida, responsabilidade com suas funções exercidas e executadas, e o reconhecimento do quão importante é seu desempenho para produtividade. Por isso, fica fácil assimilar que um trabalho que