O EMPREENDEDOR BUSCA AJUDA

UNIVERSIDADE PAULISTA
INSTITUTO DE CIENCIAS SOCIAIS E COMUNICAÇÕES
ADMINISTRAÇÃO

DISCIPLINA: Empreendedorismo
DOCENTE RESPONSÁVEL: Prof. Paulo Rogério de Lemos
ACADÊMICA: Larissa Araújo Feitosa, C2669-G2
LIVRO: DOLABELA, Fernando. –  Segredo de Luísa, São Paulo: Ed. Cultura, 2000.

O EMPREENDEDOR BUSCA AJUDA

Resumo

Novos empreendedores que buscam iniciação no mercado procuram como auxilio mentores e sistemas de suporte, visando orientação e consciência de fatores a serem explorados. No livro Luísa apresenta seu plano de negocio a uma banca de Jurí e recebe uma resposta positiva de sucesso, com isso Luísa passa a questionar o que são e como funcionam os processos para que seu plano de negocio saia do papel e se concretize.

Sobre sistemas de suporte e de toda a sociedade Dolabela (2000, p.144) comenta:

“A criação de novas empresas é uma tarefa do interesse de todos, principalmente dos governos nos três níveis. Atualmente, no mundo todo, a pequena empresa representa papel fundamental na economia, contribuindo significativamente para a geração de empregos, para o PIB dos países, para a exportação e para a geração de tecnologia. Os sistemas de suporte são as instituições ou organizações que se dedicam a apoiar empresas emergentes. [...] No ambiente hostil do mundo empresarial, principalmente o brasileiro, onde a taxa de mortalidade de empresas nascentes é elevadíssima, o suporte aos novos empreendimentos em seus primeiros anos deve ser foco de atenção dos sistemas sociais e políticos preocupados com o crescimento econômico e o desenvolvimento social. As tarefas de estimular a criação e apoiar a consolidação de empresas não constituem atribuição isolada de um setor, mas de toda a sociedade. Os sistemas de suporte são constituídos por todas as forças sociopolíticas e econômicas, atuando quer sob a forma de ações concretas — como consultoria, incubação, financiamento —, quer sob a forma de construção de arcabouço legal e ambiente propícios para que o empreendedor e a pequena empresa encontrem o tratamento e as condições necessárias a seu florescimento e consolidação.”
Com base em dados obtidos por pesquisa do Sebrae, no Brasil os pequenos negócios correspondem a 27% do PIB, destas respondem micro e pequenas empresas  de comercio somam-se 53,4% do PIB deste setor. No setor industrial as micro e pequenas empresas têm como participação de 22,5%, 2% a menos que médias empresas do mesmo segmento. Já no setor de serviços mais de um terço da produção nacional 36,3% vem de origem de pequenos negócios. Contudo a taxa de mortalidade ainda é um ponto crucial ao novo empreendedor. O fechamento das empresas tem elevado custo social, no Brasil são bilhões de reais todos os anos de desperdício econômico. Segundo o SEBRAE sobre a competitividade e mortalidade de  MPME atribuí fatores em todos os estados, sendo eles: porte da empresa, quanto menor o empreendimento, maior o risco de  extinção. Idade das empresas, mais de 30% das novas empresas morrem no primeiro ano e mais de 40% das restantes não sobrevivem o segundo. Escolaridade dos sócios, quanto maior aa escolaridade maior a chance de sucesso. Experiência previa a maioria dos empresários de sucesso já tinham experiência anterior. Disponibilidade de capital na abertura amplia a chances de sucesso ao contrario de empresas extintas. Senso de identificação e avaliação de oportunidades, a maioria dos empresários afirmam abri empresa onde enxergam boa oportunidade.  

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