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O ESCÂNDALO DA CONTABILIDADE DA TOSHIBA: COMO A GOVERNANÇA CORPORATIVA FALHOU

Por:   •  7/9/2020  •  Resenha  •  1.021 Palavras (5 Páginas)  •  988 Visualizações

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UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ

MBA EM LIDERANÇA E COACHING

Resenha Crítica de Caso

Mariana Falconi Mialichi

Trabalho da disciplina Governança Corporativa e Excelência Empresarial

                                                Tutor: Prof. Ricardo Barbosa da Silveira

Ribeirão Preto - SP

2020


ESCÂNDALO DA CONTABILIDADE DA TOSHIBA: COMO A GOVERNANÇA CORPORATIVA FALHOU

Referências: Mitsuri Misawa, The University Of Hong Kong Asia Case Research Centre, 16/579C

Mitsuri nos trás a exposição da Companhia Toshiba em 2015, onde veio a tona as práticas contábeis da empresa. A autora é professora de finanças e levou o caso “Toshiba” para ser discutido em sala de aula com seus alunos da Universidade do Havaí em Manoa.

No ano de 2015, a Companhia Toshiba passou por uma crise pública, onde o executivo chefe e mais 8 membros do conselho foram demitidos. Com a chegada do novo CEO Masashi Muromachi, foi criado um comitê para avaliar as prativas contábeis do grupo e chegou-se a conclusão que a empresa estava sobreavaliando seus lucros em bilhos durante os últimos sete anos.

O texto analisa as falhas da governança corportativa, os fatos envolvendo a cultura da trapaça e mostra diversos dados através do texto e dos anexos, que estão atrelados aos lucros e aos prejuízos durante este escândalo.

Dados da análise fiscal foram divulgados e a Toshiba teve uma perda até março de 2015, de mais de dois bilhões de dólares. Através de estudos chegou-se a conclusão de que a maior parte dessas perdas vieram através da linha de produtos de computadores e bens de consumo duráveis, sendo mais de 1,8 bilhões em prejuízos.

A autrora trás que toda essa perda estava diretamente ligada à estratégia falha que a empresa adotou no ano 2000 de mudar a maior participação na fabricação de bens de consumo duráveis.

A desvalorização do Iene mascarou a falha na estratégia e como os semicondutores da empresa ainda prosperavam e sustentavam a corporação, essa perda não teve significativa percepção pela empresa.

A auditoria também revelou algumas condutas inadequadas que ocorriam dentro da empresa, como amostizações.

Após análises sobre os casos, desde 2011, em que a empresa teve um escândalo de fraude contábil, chegou-se ao fato de que profissionais de alto escalão tinham consciência da verdade por trás dos números fraudulentos.

Após essa onde de escândalos, a empresa soltou uma nota pedindo desculpas aos seus acionistas e sócios pelas inconvenientes perdas no valor das ações e afirmou que estava trabalhando arduamente para conseguir recuperar seus princípios, mesmo sabendo que levaria um tempo para retomar a confiança e respeito do público.

A autora questiona como se deu essa prática de fraudes na empresa, considerando que a alta pressão em cima dos funcionários que deviam atingir metas difícies e que estes deveriam demonstrar fidelidade total aos seus superiores, o que resultoru em todas as ações ilegais.

A construção de uma cultura do engano, onde os funcionários assumiam ações erradas para conseguir atingir os desafios e metas criados pelos seus superiores, começou a mudar  quando a nova equipe de referenciamento adotou ações positivas para acabar com essas ações desonestas.

Com funcionários focados somente no lucro, a manipulação de números dentro da Toshiba tornou-se opção e o caminho para mudar essa situação foi a reestruturação.

No início da década de 90, a empresa havia iniciado um processo para ser considerada uma pioneira em governança corporativa, se tornando mais forte nesse aspecto em 1998, com a criação de um programa de funcionário corporativo.

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