O Empreendedorismo e Oficina de negócios
Por: Vingaloura Sabrina Gomes • 24/10/2018 • Resenha • 13.979 Palavras (56 Páginas) • 261 Visualizações
Empreendorismo e Oficina de Negócios
AULA 1 - A globalização e os processos de mudanças no ambiente dos negócios: a maneira como se produz a história humana atual é a verdadeira responsável pela criação da “torre de babel” em que vive a atual era globalizada.
Com as fusões e concentrações de negócios ocorridas a partir da década de 1990, tanto no âmbito da produção como no das finanças e da informação, instalou-se outra lógica: a da competitividade. A competitividade tem a guerra como norma; justifica qualquer apelo à força. Consumismo e competitividade levam ao emagrecimento moral e intelectual da pessoa, à redução da personalidade e da visão do mundo, convidando, também esquecer a oposição fundamental entre a figura do consumidor e a figura do cidadão.
Embora a dimensão econômica da globalização tenha forte apoio institucional na classe capitalista transnacional representada pelas empresas multinacionais, seus efeitos e impactos nas desigualdades sociais em nível mundial são reconhecidos até mesmo pelo Banco Mundial e pelo Fundo Monetário Internacional.
Tal situação coloca em discussão se o que se designa por globalização não deveria ser mais corretamente traduzido por ocidentalização ou americanização. A cultura é por definição um processo social construído sobre a interseção entre valores considerados por toda a humanidade e aqueles cultivados por grupos étnicos ou regionais.
PROCESSOS DE MUDANÇAS NO CENÁRIO DE NEGÓCIOS: A preocupação das empresas com custos e formação de preços, a administração de estoques, os controles sobre os fluxos de caixa e o planejamento financeiro eram as principais e únicas demandas na época: tudo estava corroído pela desvalorização progressiva da moeda, restava aos empresários trabalhar no imediatismo e aprender rapidamente a lidar com a matemática financeira da inflação. Muito empenho em ganhar dinheiro sem dar nada em troca e pouco esforço para entender a importância do cliente nas transações e as relações custo-benefício.
Ao lado das questões financeiras, tornou-se decisivo aprender a competir em ambientes locais, nacionais e agora também internacionais e empregar a força das ferramentas do marketing de relacionamento e da gestão dos serviços. A gestão do marketing e do varejo ganhou consistência nos pontos de venda e a globalização tornou-se, para o Brasil, um processo comercial global.
A herança da burocracia das leis, dos impostos e créditos depositados sob a égide da dependência de recursos externos contraídos anteriormente aumenta a vulnerabilidade da economia nacional. No entanto, a expansão do raio de ação dos capitais e moedas em nível global aporta a globalização, agora vista também no âmbito financeiro.
A força do processo de globalização estimulando as forças competitivas nos mercados, levando à reengenharia dos processos, à busca incessante por qualidade, ao enxugamento das estruturas etc. À velocidade desse processo está apenas ao alcance de um número limitado de pessoas e organizações, pelas mãos do mercado global, coisas, relações, dinheiros, gostos se difundem largamente por sobre continentes, raças, línguas, religiões, como se as particularidades tecidas ao longo dos séculos houvessem sido todas esgarçadas.
Criam-se parcerias entre fabricantes e varejistas com o emprego de novas ferramentas para atrair, seduzir e proporcionar ao cliente experiências positivas nos pontos de venda. Os negócios “ponto com” prosperam com um volume de movimentação crescente de compras pela internet.
A globalização econômica afeta o modo de os consumidores agirem. O consumidor se impõe como o senhor do tempo, não apenas ávido de bem-estar material, mas aspirante ao conforto psíquico, à harmonia interior expressa nas mais longínquas sabedorias orientais. A era da globalização cultural marca a fase da mercantilização das necessidades baseada na decisão subjetiva e emocional de cada consumidor. É o consumo, gerado pela força da gestão das marcas das organizações transnacionais, conduzido pela parafernália dos meios de comunicação virtuais e impressos, e alimentado por populações cada vez mais ávidas e sequiosas de se sentirem parte do todo social.
Níveis mundiais de comercialização e que confirmam a necessidade de melhor preparo da parte do empreendedor brasileiro para responder com agilidade e efetividade aos níveis de complexidade que se colocam. No âmbito da microempresa, por exemplo, entre outros aspectos é importante conhecer profundamente a legislação e as forças que podem dar suporte à formação de redes de negócios.
AULA 2 - As forças do novo milênio – da modernidade à pós-modernidade: Na modernidade suas marcas principais estão nos processos resultantes da Revolução Industrial, no desenvolvimento das técnicas de manufatura, acompanhado posteriormente pelas tecnologias e pelas descobertas nas Ciências Naturais e Humanas. A pós-modernidade representa o momento a partir do qual ocorreram alterações radicais em todas as instâncias da vida social, como decorrência da revolução eletrônica e tecnológica e dos efeitos da sociedade de consumo em massa. O poder e a riqueza, anteriormente calcados no capital, encontram na tecnologia a ferramenta necessária para que a humanidade acumule informação e gere conhecimento.
O "PROJETO DA MODERNIDADE": Como corpo social, a organização é aquilo que ela construiu no tempo: seus valores, sua cultura, seu jeito de ser e agir. Decodificar tais comportamentos nunca é tarefa fácil, porém é condição para criar processos de gestão com mais qualidade e efetividade.
Os séculos XVIII, XIX e XX, sob a ótica ocidental, abrigam o que alguns nomearam de "projeto da modernidade". O projeto correspondia ao extraordinário esforço intelectual dos pensadores iluministas para "desenvolver a ciência objetiva, a moralidade e as leis universais e a arte autônoma nos termos da própria lógica interna destas".
Enquanto o mercado externo era competitivo, baseado em produtos não perecíveis, realizando operações comerciais de longa distância, o mercado interno era local, concentrado na produção local.
A passagem da sociedade agrária para a industrial iria alterar de forma radical o peso dessa tradição que valorizava a religião, as crenças mágicas imersas no universo rural, contraposta a uma nobreza que privilegiava a ostentação e o luxo. A ordem industrial exigirá de seus membros uma divisão de trabalho e pluralidade funcional dos papéis, mobilidade e capacidade de se adaptar às mais diversas ocupações que possam exercer na indústria.
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