O Gerenciamento de Riscos
Por: renanrag • 11/2/2016 • Artigo • 1.077 Palavras (5 Páginas) • 264 Visualizações
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UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ
MBA EM GESTÃO DE PROJETOS
Renan Ribeiro de Almeida Guimarães
Trabalho da disciplina
Gerenciamento de Riscos
Tutor: Prof. Paulo Flávio
Rio de Janeiro
2016
Por que gerenciar riscos
Gerenciar um risco sem dúvida nenhuma aumenta o valor da empresa. É possível definir os riscos financeiros como a exposição do lucro, do fluxo do caixa ou do valor do mercado da empresa. O seguro fornece proteção contra os efeitos de eventos desfavoráveis.
Gerenciamento de riscos é um processor de planejar, organizar, dirigir e controlar os recursos humanos e materiais de uma organização, no sentido de minimizar os efeitos dos riscos sobre essa organização o mínimo possível. Os objetivos do gerenciamento dos riscos são aumentar a probabilidade e o impacto dos eventos positivos e reduzir a probabilidade e o impacto dos eventos negativos no projeto.
Gestão de risco sem imperfeições
A maioria das pessoas é avessas a riscos porém no dia a dia, mesmo sem perceber, cada um de nós gerencia riscos o tempo todo. Quando optamos por andar alguns metros a mais para atravessar a rua na faixa de pedestres ou fechamos o vidro do carro ao trafegar por um local onde há o risco de sofrer um assalto, estamos gerenciando o nível do risco a que estamos expostos, no caso, minimizando a chance de sermos atropelados ou assaltados.
Os indivíduos demostram uma aversão aos riscos quando compra um seguro de carro, imóvel, saúde, vida ou invalidez, dispondo a pagar antecipadamente um prêmio para ser compensado por eventuais ocorrências que possam reduzir sua riqueza. Um corretor de seguros pela característica de sua atuação é um gerenciador de risco por natureza, ele deve estar capacitado para realizar a identificação dos riscos. Precisa, junto ao cliente, ver quais são os riscos iminentes que precisam ser resolvidos com urgência, e quais as ações que podem ser feitas visando eliminar ou reduzir tais riscos.
Imperfeições que tornam a gestão de risco relevante
- Deterioração financeira
É um processo muito caro para a empresa. As empresas que se encontram em situação económica difícil ou em situação de insolvência poderão, quando se mostrem economicamente inviáveis ou quando não se considere possível, em face das circunstâncias, a sua recuperação financeira, ser declaradas em regime de falência. Uma simples ameaça de dificuldade financeira já é suficiente para provocar perturbações consideráveis nas operações cotidianas e no posicionamento estratégico da empresa, os consumidores sabendo dessas dificuldades podem ver o produto com outra cara.
Uma empresa pode empregar iniciativas de gestão de risco para reduzir a chance de dificuldade financeira, essa política pode agregar valor se:
Valor protegido nos mercados de produto > custo a pagar pela proteção contra o risco nos mercados.
- Política de Investimento
Em um ano desfavorável para uma empresa com falta de fluxo de caixa um corte em P&D pode não transmitir confiança e ser um risco para os investidores. A captação de recursos financeiros externos pode ser uma boa alternativa a longo prazo, podendo assim captar recursos. Mais uma empresa com um bom gerenciamento de risco se habilita a prever com maior precisão seus fluxos de caixa futuros e a definir um nível realista de gasto em investimentos que não seria afetado por flutuações menores nos ganhos.
O conceito intuitivo de risco, como dano ou perda, é expresso em finanças por conceitos de fácil quantificação. O grau de risco do investimento é descrito pela variabilidade de seus retornos possíveis em relação ao retorno esperado, quanto maior a variabilidade dos retornos, maior é o risco associado, ou seja, quanto maior for a variabilidade dos retornos prováveis em relação ao retorno esperado, menor será o valor de retorno esperado, e vice-versa.
- Efeitos Tributários
A alta complexidade na gestão tributária pode levar também os contribuintes a correr altos riscos, a prevenção é o mais recomendável, especialmente em cenários complexos. Culturalmente, a maioria das empresas não enxerga o setor fiscal como estratégico e sim como um centro de custos
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