O Marketing digital

A revolução digital do varejo.

Uma grande corporação quer reinventar como se faz varejo no mundo físico.

Estamos falando de uma grande corporação que veio para revolucionar a era digital, a Amazon, que abriu a primeira loja física em Seattle, com a intenção de abrir inúmeras, segundo informações de um dos maiores operadores de shoppings dos estados unidos, fala em algo em torno de 300 ou 400 lojas, não temos a confirmação da empresa, e tão pouco nega.

Um repórter conhecido do The New York Times, foi levantar informações concretas para este plano de expansão da Amazon, mas ouviu de uma pessoa que solicitou sigilo, que sim, existe este projeto de expansão, mas algo mais modesto do que andam falando.

Uma grande parte dos varejistas americanos temem algo parecido com o efeito o Uber, pavor talvez não seja a palavra, não ainda, mas o grande efeito da Amazon.

Amazon, seu site foi ao ar em 1995, com uma grande jogada de marketing dizendo ser a maior livraria do mundo, tinha um catalogo extenso, mas não tinha os livros em estoque, venda sobre demanda, atualmente a Amazon possui 41% do mercado de livros impressos segundo informação do Codex Group (mercado Domestico dos EUA) dados obtidos em 2014, com 21 anos de história, a Amazon já fechou inúmeras lojas nos EUA.

A Amazon no Brasil ainda está com pouca força, mas la fora vende muito e de tudo, tanto que foi considerada a maior varejista americana, quebrando grandes lojas conhecidas no comercio eletrônico.

O negócio online não para de crescer, é a tendência, a evolução tecnológica, e a Amazon vem crescendo cada vez mais ganhando o mercado, como estratégia eles querem abrir uma loja física, reinventar uma loja diferenciada na atualidade, na qual você não tem recepção, caixas, filas, tudo na era digital, conectando, uma loja do futuro, pagamentos via aplicativos com cartão de créditos, reconhecimento facial ou pelo celular, como o Uber, você não precisa de dinheiro físico, apenas um aplicativo, você solicita o que quer e para onde vai, ele te leva e automaticamente no fim do seu serviço, debita uma quantia do seu cartão. A loja, os produtos não terão preços, você terá que conectar ao aplicativo e ler o código para ver o valor do produto, em seguida fechar a compra e ir embora.

Com a evolução tecnológica, a intenção da Amazon, é mapear, conhecer definitivamente seu cliente, a partir do momento que o usuário fazer login no aplicativo, a Amazon terá muitas informações do cliente, com isso saberá qual perfil, data de aniversário, time, hoobie, com isso ofertando produtos para cada perfil ofertando promoções chamando atenção de cada público.

Com atuação em dois ramos, e-commerce e hospedagem de prestação de serviços para empresas, (Uber, Netflix, entre outras) a Amazon pode pensar mais além, ofertar uma solução para outros que já operam no setor.

O plano da empresa é o usuário entrar numa loja na qual nunca ninguém entrou, trazer para loja física com que se tem na loja virtual. Ao que tudo indica, e o maior risco é virar monopólio.

http://economia.estadao.com.br/noticias/geral%2ca-revolucao-digital-do-varejo%2c10000024168

Pedro Doria, 01 de abril 2016 | 05h 00

TAGS: Amazon, Seattle, The New York Times, Uber, Mercado, Netflix.

 

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