O QUE PODEMOS APRENDER COM O FENÔMENO EIKE BATISTA COM ABORDAGEM EM LIDERANÇA E MOTIVAÇÃO
Por: Gabriel Araújo • 6/7/2015 • Trabalho acadêmico • 6.731 Palavras (27 Páginas) • 329 Visualizações
O QUE PODEMOS APRENDER COM O FENÔMENO EIKE BATISTA COM ABORDAGEM EM LIDERANÇA E MOTIVAÇÃO.
Gabriel Silva Araújo
Introdução
É comum nos dias atuais encontrar-se uma imensa variedade de textos sobre liderança, traduzindo o principal foco de atenção dos estudiosos preocupados com as organizações. A volumosa literatura e matérias sobre o tema na atualidade testemunha isso. Esses textos demonstram como a liderança possui uma grande importância considerando que uma organização eficaz está sempre nas mãos do líder em que detém o poder de decisão. As pessoas são o principal ativo dentro de uma empresa, o recurso mais importante para tais, por tal motivo, todas as organizações possuem um setor único e exclusivo em função delas: o setor de Recursos Humanos (RH), essas pessoas são a capacidade intelectual, o fator mais valorizado dentro de uma organização moderna. Liderar é uma tarefa bem complicada, exigindo paciência, disciplina, humildade, respeito e compromisso, pois toda empresa é formada por colaboradores, se tornando um organismo vivo, com diferentes visões e culturas individuais, esse processo de dirigir e influenciar as atividades relacionadas às obrigações de cada pessoa implicam de três formas diferentes: o envolvimento das pessoas, a distribuição desigual de poder entre os líderes e os demais colaboradores e a capacidade de usar formas diferentes de poder para influenciar os diferentes seguidores.
“Na escala do sucesso precisamos fazer a distinção entre poder e liderança. Não é líder quem se impõe pela força e poder, mas quem usa o poder da liderança, isto é, o poder da persuasão e a capacidade de influenciar, sabendo mostrar como um guia o caminho que ele vê e conhece melhor.” (Vangevaldo Batista Sant'Anna)
Toda pessoa sabe a história de um executivo altamente inteligente, altamente qualificado, que foi promovido para uma posição de liderança apenas por não falhar no trabalho. E sabem também uma história sobre alguém com habilidades sólidas, mas não extraordinário intelectuais e habilidades técnicas que foi promovido a uma posição semelhante e, em seguida, disparou na empresa.
As pessoas têm falado sobre a liderança desde o tempo de Platão. Mas, em organizações de todo o mundo em conglomerados de dinossauros e de economia de novas startups igualmente, a mesma queixa emerge: Nós não temos liderança suficiente.
Líderes inspiradores tendem a misturar e combinar as qualidades a fim de encontrar o estilo certo para o momento certo. Considere o humor, o que pode ser muito eficaz como uma diferença. Usado corretamente, o humor pode comunicar carisma de um líder. Mas quando as habilidades de detecção de um líder não está trabalhando, o tempo pode ser desligado e inadequada humor pode fazer alguém parecer um palhaço ou, pior, um tolo. Claramente, neste caso, ser um líder eficaz significa saber qual a diferença de usar e quando. E isso não é tarefa fácil, especialmente quando o resultado final deve ser autenticidade.
Os estudos sobre liderança começaram pesquisas que envolveram características de estilos únicos comportamentais e de estudos dos níveis de dependências das outras variáveis presentes dentro de uma organização. Assim, logo depois tornou-se claro que as várias diferenças individuais de personalidade possuíam influência nas orientações de um certo tipo de comportamento motivacional, sugerindo assim, uma profunda investigação a respeito das implicações próprias de cada indivíduo da motivação humana no trabalho.
Da união desses dois aspectos básicos do comportamento organizacional surge o tema da liderança que integra aspectos anteriormente estudados de maneira isolada, porém é impossível tratar assim a liderança, um aspecto isolado de outros. Principalmente quando as relações entre as pessoas formam um vínculo líder-seguidor que interfere no elo entre elas, seria de uma certa maneira assumir uma pseudo abordagem, deixando de lado todas as interferências que as pessoas sofrem dentro do âmbito organizacional, tanto no seu íntimo ou no processo externo a elas. A liderança possui uma influência tanto para quem lidera quanto aqueles que são liderados, e que apresenta uma facilidade de influência notável por uma maneira diferente pela atração que acontece entre as pessoas que conseguem exercer esse papel.
A indústria toda tem crescido em todo o ensino que os bons líderes devem ser bons treinadores. Mas esse pensamento pressupõe que uma única pessoa pode tanto inspirar as tropas e transmitir conhecimentos técnicos. Claro, é possível que os grandes líderes também podem ser grandes treinadores, mas vemos que apenas ocasionalmente. Mais típico são líderes como Steve Jobs cujos pontos fortes distintivo reside na sua capacidade de excitar os outros através de sua visão e não através de seus talentos de coaching.
As várias pesquisas sobre diferentes enfoques da liderança presentes no mundo atual, acabaram levando os pesquisadores em Comportamento Organizacional a gerar incontáveis conceitos, deixando assim sua real abrangência complexa para o todo estudando envolvendo esse tema. Bennis e Nanus (1988) afirmam que “assim como o amor, a liderança continua a ser algo que todos sabiam que existia, mas ninguém podia definir”. Os mesmos autores, em décadas de análise do tema, chegaram a definir 350 vezes de maneiras diferentes de liderar. Porém, há de concluir que a maioria das pessoas que trabalham no âmbito organizacional concordam que uma das principais características para se ter uma organização bem gerida e de sucesso é um líder presente que possui um certo dinamismo, eficácia e eficiência.
Em todo o mundo sempre há uma constante procura por pessoas que tenham a capacidade para liderar. A falta dessa liderança não se restringe às empresas, mas ocorre igualmente no governo, na educação, nas universidades, nas igrejas e em todas as outras formas de organização.
Os executivos têm uma boa razão para ter medo. Você não pode fazer qualquer coisa no mundo dos negócios, sem seguidores, e seguidores nesses "habilitadas" tempos são difíceis de encontrar. Assim, os executivos tiveram melhor saber o que é preciso para liderar de forma eficaz, eles devem encontrar formas de envolver as pessoas e despertam o seu compromisso com os objetivos da empresa.
Um dos equívocos mais persistentes é que as pessoas em posições de liderança são líderes. Mas as pessoas que chegam ao topo pode ter feito isso por causa de perspicácia política, não necessariamente por causa da verdadeira qualidade de liderança. Além do mais, os verdadeiros líderes são encontrados em todo a organização, a partir da suíte executiva para o chão de fábrica. Por definição, os líderes são simplesmente pessoas que têm seguidores, e posto não tem muito a ver com isso. Organizações militares eficazes, como a Marinha dos EUA há muito perceberam a importância de desenvolver líderes em toda a organização
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