O criador da teoria clássica da gestão Henry Fayol
Trabalho acadêmico: O criador da teoria clássica da gestão Henry Fayol. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: c0cada • 14/5/2014 • Trabalho acadêmico • 1.564 Palavras (7 Páginas) • 519 Visualizações
Henry Fayol
Criador da teoria clássica da administração dedicou-se desde a juventude ao estudo do trabalho racional nas organizações. Seus estudos trouxeram grandes benefícios para a sociedade em matéria de liderança, organização, produtividade, criação de processos e imposição de regras. Pois em sua época cada chefe impunha seu modo de administrar, sem de importar por leis que regiam a própria matéria.
Definição de administração
Toda e qualquer empresa deve seguir seis funções administrativas:
Função técnica: responsável pela elaboração do produto e/ou de serviço;
Função comercial: responsável pela venda do produto, marketing, conhecimento do mercado, compra de matéria-prima e contratos;
Função financeira: responsável pelo capital, por busca de empréstimos e financiamentos, pagamento de contas e pessoal e contas a receber;
Função contábil: responsável pelo patrimônio da empresa, fechamento de balanços, inventários, controle de impostos;
Função de segurança: responsável pela segurança do patrimônio e dos colaboradores da organização, em relação a furtos, invasões, estruturas e equipamentos em boas condições e a processos de segurança, normas, EPI`s (equipamento de proteção individual) e EPC`s (equipamento de proteção coletiva);
Função administrativa: responsável por toda a organização e tem o papel de coordenar, controlar, prever, organizar e comandar todos os setores.
Em pesquisa, verificou diferentes tipos de empresas, indústrias e o Estado, constatou que indiferente do cargo todo colaborador deve possuir um conhecimento de uma ou mais funções administrativas, porém as funções inferiores têm mais ênfase nas funções técnicas, já as funções superiores nas funções administrativas e na medida em que recebe uma promoção, o conhecimento técnico diminui e o administrativo aumenta. Qualquer que seja a função – em níveis inferiores – sempre prevalecerá à característica da função, já em funções de nível superior prevalecerá à função administrativa.
Para administrar uma organização é necessário dominar a função administrativa e ter conhecimento das outras seis funções. Geralmente, há maior capacitação e aperfeiçoamento da área técnica e pouco na área administrativa.
Prevalecerá numa promoção para um cargo de liderança o profissional que dominar o conhecimento técnico, porém com maior capacidade na parte administrativa, ou seja, saber controlar, coordenar, organizar, planejar e comandar. Embora pensasse que o conhecimento administrativo, somente viria com a experiência de negócios, Fayol demonstrou que o conhecimento poderia ser adquirido, ser matéria de escolas profissionais.
Deveriam criar doutrinas para o conhecimento administrativo ser desenvolvido, desde a escola primária e aperfeiçoando-se com mais ênfase à medida que progredisse para escolas superiores.
A função administrativa visa somente o pessoal, ao contrário das outras funções que visam equipamentos e matéria-prima. Diante disso, criou 14 princípios básicos:
A divisão do trabalho: um trabalhador que faz somente uma tarefa ou um supervisor que trata sempre dos mesmos negócios, produzirão mais e melhor, farão com mais segurança e serão especialistas no assunto;
Autoridade e responsabilidade: autoridade é dar ordens e conseguir que sejam seguidas. A responsabilidade é consequência da autoridade. Um bom chefe, no seu ambiente de trabalho, tem que ter a coragem de assumir responsabilidades;
Disciplina: é a obediência às normas/regras de uma organização, todos devem segui-las para um bom andamento dos negócios. Quando há falha da disciplina não se deve limitar o erro ao subordinado, pois poder ser incapacidade do superior. A elaboração de convênios, debatidos entre patrão e empregado, será mais satisfatória. Qualquer indisciplina deve ser negligenciada e para a aplicação de penalidades deve levar em conta o indivíduo e o meio. Para manter-se a disciplina são necessários bons chefes, convênios claros e punições sensatas.
Unidade de comando: todo colaborador deve receber ordens de apenas um superior. Se essa regra é violada poderão acontecer erros, desvios de informações e confusões. Muitas vezes, pensando em ganhar tempo, há superiores que “pulam” hierarquias no momento de dar ordens, podendo causar problemas com o chefe imediato, criando atritos, aborrecimento por não ter sido informado, trabalho dobrado ou desorientações. Há empresas que têm dois sócios com os mesmos poderes, a mesma autoridade e se não haver uma sensata divisão de atribuições, haverá uma dualidade de comando, onde será muito perigoso para a organização.
Unidade de direção: um chefe e um programa para um todos os setores, visando um único objetivo. Uma organização tem que ter um planejamento estratégico, ter um foco, que deve ser de conhecimento de todos colaboradores e indiferente do cargo, pois todos saberão qual sua parcela de contribuição para o objetivo imposto, caso contrário, ficarão perdidos seguindo um caminho contrário ao que foi planejado.
Subordinação do interesse particular ao interesse geral: os interesses individuais do colaborador não devem sobrepor-se aos interesses da organização. Deverá haver conciliação entre os interesses, uma boa postura do chefe, benefícios com igualdade, vigilância atenta, são exemplos para o alcance do objetivo.
Remuneração do pessoal: é a premiação do pessoal pelos serviços prestados à organização, devem satisfazer ambas as partes. Os critérios derivam da situação atual do mercado e da empresa. Geralmente para os operários, utilizam-se remunerações como: pagamento por dia, tarefas ou peças. Os três métodos possuem vantagens e desvantagens, para um andamento harmonioso é essencial uma chefia competente/eficaz. Os métodos para merecimento das premiações são os mais variados: podem-se estabelecer metas a cumprir, manter um ambiente de trabalho limpo, zelo do equipamento, não realização de greves (utilizado por muitas minas francesas), participação nos lucros da organização, entre outros.
Centralização: concentração da autoridade no topo da organização. Em empresas menores a centralização é imperiosa; nas grandes organizações, o poder pode ser descentralizado, a maneira utilizada, cada empresa decidirá o que for mais
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