Henry Fayol
Monografias: Henry Fayol. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: elizangelabrizi • 6/5/2013 • 1.455 Palavras (6 Páginas) • 932 Visualizações
Desde os primórdios da antiguidade o homem associa-se a outros para conseguir por meio de esforços conjuntos, atingir determinado objetivo que isoladamente jamais poderia conseguir. Desse esforço conjunto surgiram às empresas rudimentares, que remontam à época dos assírios, babilônios, fenícios, egípcios, etc. depois vieram os gregos, romanos e logo depois veio o artesanato que durou durante toda a idade media, o artesanato passou por uma intensificação com o surgimento do feudalismo, porém a historia da administração é relativamente recente e surgiu com o aparecimento da grande empresa. O fenômeno que provocou o aparecimento da grande empresa e da moderna administração ocorreu no final do século XVIII e estendeu-se ao longo do século XIX, chegando ao começo do século XX. Esse fenômeno que trouxe rápidas mudanças econômicas, sociais e políticas recebeu o nome de revolução industrial, ela teve inicio na Inglaterra com a invenção da maquina a vapor, por James Watt em 1776. A aplicação da maquina de vapor no processo de produção provocou um enorme surto de industrialização, que se estendeu rapidamente a Europa e Estados Unidos. A revolução industrial desenvolveu-se em duas fases distintas. Primeiro ocorre à transformação das pequenas oficinas de artesanatos em fabricas, começa o fenômeno da industrialização, na primeira fase, que se situa entre 1780 e 1860, acontece à revolução do carvão como principal fonte de energia e do ferro como principal matéria prima. Começa com a introdução da maquina de fiar, do tear hidráulico e posteriormente do tear mecânico, do descaroçador de algodão, provocando a mecanização das oficinas e da agricultura. O trabalho do homem do animal e da roda d´água é substituído pelo trabalho da maquina, surgindo o sistema fabril. O antigo artesão doméstico transforma-se no operário e a pequena oficina patronal cede lugar a fabrica e à usina. Os produtos tornam-se gradativamente melhores e mais baratos devido à intensificação da produção. As novas oportunidades de trabalho provocam verdadeiras migrações das áreas agrícolas e consequente urbanização ao redor de centros industriais. Há uma revolução nos meios de transporte e comunicação: surge à navegação a vapor, a locomotiva a vapor, o telegrafo e o telefone. Nesse momento começa a acontecer a evolução gradativa do capitalismo industrial para o capitalismo financeiro. A segunda fase da revolução industrial é a revolução da eletricidade e derivados de petróleo (como as novas fontes de energia) e do aço (como a nova matéria- prima) que aconteceu entre 1860 e 1914, foi o período de introdução definitiva da maquinaria automática e da especialização do operário. Há uma intensa transformação nos meios de transportes e comunicações: surge a estrada de ferro, o automóvel, o avião, o telégrafo sem fio, o radio. O capitalismo financeiro se consolida e surgem as grandes organizações multinacionais, ao final desse período o mundo já não era mais o mesmo, a revolução industrial plantou as bases que permitiriam o aparecimento da moderna administração. A revolução industrial provocou o surgimento da era industrial, esta passou por cima da era da agricultura, isso não significou o fim da agricultura, mas o inicio de um novo período em que predominou a atividade industrial em detrimento da atividade agrícola. Durante toda era industrial, as mudanças eram relativamente lentas, progressivas, sequenciais e quase sempre previsíveis permitindo que as empresas fizessem planos de longo prazo. O maior cuidado estava no conservadorismo das atividades empresariais. Predominava a ênfase nos produtos físicos, nos bens de produção e nos recursos da empresa, principalmente nos recursos financeiros, foi a era da fabrica e da empresa de concreto e de tijolo.
A partir da década de 1990, o mundo dos negócios começou a perceber que uma nova e diferente era estava surgindo: a era da informação, uma nova onda que ultrapassou a era industrial em termos de importância, isso não significou o fim da indústria, mas um novo e diferente período, as mudanças tornaram-se cada vez mais rápidas, velozes e profundas e a incerteza e a imprevisibilidade tornaram-se cada vez mais intensas. Na era da informação passou a imperar a empresas em redes de conexões e que faz negócios por meio de modelos virtuais. Enquanto na era industrial, a ênfase estava nos recursos, no tamanho organizacional e na perpetuidade, na era da informação a ênfase está na competência, na conectibilidade e na competitividade e agilidade. Na primeira as pessoas eram fornecedoras de mão de obra e trabalho muscular, na segunda as pessoas são fornecedoras de competências, conhecimentos e trabalho intelectual, na era industrial os resultados eram dedicados exclusivamente ao acionista ou proprietário, na era da informação os resultados são distribuídos aos diversos grupos de interesses envolvidos nos negócios da organização e de acordo com sua contribuição ao sucesso empresarial.
Fonte:Administração geral e publica, idaberto chaiavenato pag 2
No despontar do século XX, dois engenheiros desenvolveram os primeiros trabalhos pioneiros a respeito da administração. Um era americano, Frederick Winslow Taylor, e iniciou a chamada escola da administração científica, preocupada em aumentar a eficiência da indústria por meio da racionalização do trabalho operário. O autor europeu, Henri Fayol, e desenvolveu a chamada teoria clássica preocupada em aumentar a eficiência da empresa por meio de sua organização e da aplicação de princípios gerais da administração em bases científicas. Muito embora ambos não tenha se comunicado entre si e tenham partido de pontos de vistas diferentes e mesmos opostos, o certo é que suas idéias constituem as bases da chamada abordagem clássica da administração, cujos postulados
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