O desafio da Microsoft
Por: Franchescorazio • 23/4/2015 • Trabalho acadêmico • 2.067 Palavras (9 Páginas) • 131 Visualizações
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SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO
2 DESENVOLVIMENTO
3 CONCLUSÃO 9
REFERÊNCIAS 10
INTRODUÇÃO
A Microsoft que durante tanto tempo dominou a disputa por um mercado ávido por seus softwares, não somente tem perdido seu reinado como empresa de tecnologia mais valiosa, senão que também, segundo as tendências, de não mediar uma grande transformação que lhe permita recuperar o espaço perdido, corre o risco da irrelevância, situação vivida por tantas empresas que um dia foram muito prósperas, e que acabaram extintas por essa razão.
Mas por que esta gigante do software chegou a esta situação crítica? Será que ela realmente corre sério perigo? O que a cúpula da empresa está fazendo para tentar reverter a situação? Existem chances que a empresa ainda retome o crescimento e busque novamente a liderança num mercado que agora lhe resulta desfavorável com relação aos seus concorrentes mais importantes?
DESENVOLVIMENTO
Quando no dia 26 de maio de 2010, no mercado de ações norteamericano, a Appel ultrapassou a Microsoft como a empresa mais valiosa do mercado no setor de tecnologia, Analistas concordaram que se tratava de um grande acontecimento. Segundo o New York Time, foi uma das maiores mudanças já registradas. Muitos podem ser os fatores que provocaram esta reviravolta, mas certamente o determinante maior tem a ver com uma mudança cultural onde o desejo e as preferências dos consumidores sobrepujaram às necessidades dos negócios.
Realmente pode parecer inacreditável que uma empresa do tamanho da Microsoft possa ter ficado para trás. Mas isso é possível de acontecer quando uma empresa desse porte domina um setor do mercado com seus produtos e permanece em uma “zona de conforto” sem ser ameaçada por muito tempo. Acaba acreditando que seu produto é o mais importante e ninguém pode competir com ele. Mas, e as pesquisas, não deveriam ter alertado sobre o perigo? A resposta é sim, se a empresa estivesse mais voltada para satisfazer às necessidades e as preferências dos clientes. Então o desafio de Nadella vai ser promover uma mudança cultural na empresa, quebrando toda resistência, demonstrando que este é o momento de a empresa se reinventar, apoiando-se nas pesquisas certas que lhe permitam à Microsoft estar alerta às possibilidades de aplicar sua grande capacidade técnica para criar produtos capazes de satisfazer às necessidades dos clientes.
A Microsoft tem falhado no seu planejamento estratégico e é aqui onde deve avançar para voltar a ser uma empresa de sucesso. E para que que isso aconteça, uma área é fundamental que seja aperfeiçoada, trata-se da área de Marketing, pois segundo Philip Kotler “Marketing é a chave para atingir os objetivos da organização que consiste em determinar as necessidades e os desejos dos mercados-alvos e satisfazê-los mais efetiva e eficientemente que os concorrentes”.
Se a Microsoft tivesse dado mais importância a área de Marketing possivelmente não teria supervalorizado seu produto em detrimento do seu cliente, pois em Marketing, a palavra produto significa mais do que bem, serviço ou ideia. O produto é algo que pode ser oferecido a um mercado para sua apreciação, aquisição, uso ou consumo para satisfazer um desejo ou necessidade.
A Microsoft precisa renovar a confiança do mundo nela. O analista de mercado Rob Enderle opinou que Nadella tem o desafio de “reparar a imagem da Microsoft” e “as pessoas têm que ver a companhia como uma estrela em ascensão e não como uma empresa herdada que já passou de moda.” Para que isso aconteça a estratégia de comunicação vai jogar um papel fundamental. Os componentes do Mix de Comunicação são: Propaganda, Promoção de vendas, Eventos e experiências, Venda pessoal, Relações públicas e assessoria de imprensa, e Marketing direto.
Propaganda segundo Kotler “é qualquer forma remunerada de apresentação não‐pessoal e promocional de ideias, bens ou serviços por um patrocinador identificado”. Tem o objetivo de informar, persuadir ou lembrar.
A promoção de vendas consiste em uma diversidade de ferramentas de incentivo, a maioria de curto prazo, visando estimular a compra, venda ou experimentação um produto ou serviço. São exemplos: concursos, jogos, loterias e sorteios, prêmios e brindes, amostras, feiras setoriais, exposições, demonstrações, cupons, reembolsos parciais.
Eventos são um tipo de venda não agressiva indireta. O consumidor se torna pessoalmente envolvido, participando de eventos patrocinados pela empresa e projetados para provocar interações. Esses eventos podem estar relacionados a esportes, diversão, festivais, artes, causas, atividades de rua.
Venda pessoal é a interação pessoal (cara a cara), onde um vendedor está presente para tirar dúvidas de um ou mais compradores potenciais. Exemplos: apresentações de vendas, reuniões de vendas, programas de incentivo, amostras, feiras e exposições. O vendedor tem que ter vocação e estar muito bem treinado.
Outro importante componente do Mix de Comunicação é Relações públicas e assessoria de imprensa que consiste em uma variedade de programas utilizados para promover ou proteger a imagem da marca (blindagem). Possuem apelo fortíssimo devido a alta credibilidade, já que as matérias ou artigos têm mais credibilidade que os anúncios. Exemplos: kits para a imprensa, palestras, seminários, relatórios, doações, publicações, relações com a comunidade, lobby, revista e jornais corporativos.
E finalmente o sexto componente é o Marketing direto que através da utilização de ferramentas como mala direta, telemarketing, e-mail marketing, correios de voz, catálogos, vendas pela TV, etc., com muita rapidez e interação consegue a comunicação com os clientes.
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