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OS PRINCIPAIS TIPOS DE FUNDAÇÕES PROFUNDAS : ESTACAS E EXERCÍCIOS PARA A APLICAÇÃO DA TEORIA

Por:   •  8/11/2017  •  Trabalho acadêmico  •  1.951 Palavras (8 Páginas)  •  452 Visualizações

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UNIVERSIDADE POTIGUAR – UNP – CAMPUS MOSSORÓ

CURSO DE ENGENHARIA CIVIL – TURMA 8NA

PROFESSORA: MARIA ROSÂNGELA DE OLIVEIRA

DISCIPLINA: FUNDAÇÕES E OBRAS DE CONTENÇÕES

FRANCISCO MOREIRA GONÇALVES SEGUNDO

WINSTON RODRIGUES JUNIOR

OS PRINCIPAIS TIPOS DE FUNDAÇÕES PROFUNDAS: ESTACAS E EXERCÍCIOS PARA A APLICAÇÃO DA TEORIA

MOSSORÓ – 2014

FRANCISCO MOREIRA GONÇALVES SEGUNDO

WINSTON RODRIGUES JUNIOR

OS PRINCIPAIS TIPOS DE FUNDAÇÕES PROFUNDAS: ESTACAS E EXERCÍCIOS PARA A APLICAÇÃO DA TEORIA

Pesquisa apresentada da disciplina de Fundações e Obras de Contenções, ministrada pela professora Maria Rosângela de Oliveira, no período letivo de 2014.2 como requisito parcial da U2.

MOSSORÓ – 2014

  1. INTRODUÇÃO

Segundo a NBR 6122/1996, define-se como fundação profunda aquela que transmite a carga proveniente da superestrutura ao terreno pela base (resistência de ponta), por sua superfície lateral (resistência de fuste), ou pela combinação das duas. Além disto, segundo este referida norma, nas fundações profundas a profundidade de assentamento deve ser maior que o dobro da menor dimensão em planta do elemento de fundação.

De acordo com a NBR 6122/1996, se enquadram na definição apresentada acima os seguintes elementos:

Estacas: elemento de fundação profunda executado com o auxílio de ferramentas ou equipamentos sem que haja descida de operário em qualquer fase de execução (cravação a percussão, prensagem, vibração, ou por escavação, etc), podendo ser constituído de madeira, aço, concreto, etc;

Tubulões: elemento cilíndrico de fundação profunda que, em pelo menos na sua fase final, ocorre descida de operário, podendo ser executado a céu aberto ou a ar comprimido, e ter ou não, a base alargada;

Caixões: elemento de fundação de forma prismática, concretado na superfície do terreno, e instalado por escavação interna, podendo-se ainda na sua instalação usar, ou não, ar comprimido, e ter, ou não, a sua base alargada.

  1. DESENVOLVIMENTO
  1. CARACTERÍSTICAS E CAMPO DE APLICAÇÃO DAS ESTACAS

Atualmente é grande a variedade de estacas empregadas como elementos de fundação nas obras civis correntes, diferindo-se entre si basicamente pelo método executivo e materiais de que são constituídas.

Vários são os critérios para a classificação das estacas, dentre os quais se destacam:

  • Efeito produzido no solo:
  • Grande deslocamento;
  • Pequeno deslocamento;
  • Sem deslocamento;

  • Processo de execução:
  • Estacas moldadas in loco:
  • Estacas tipo Franki;
  • Estacas sem lama bentonítica: estacas tipo Strauss, estacas escavadas mecanicamente com trado helicoidal, estacas tipo broca, etc;
  • Estacas tipo hélice contínua;
  • Estacas escavadas com lama bentonítica;
  • Estacas injetadas: micro estacas e as estacas-raiz;
  • Estacas pré-moldadas:
  • Estacas de concreto;
  • Estacas de madeira;
  • Estacas metálicas, etc.
  • Forma de funcionamento:
  • Estacas de ponta: trabalham basicamente pela resistência de ponta;
  • Estacas de atrito ou flutuante: trabalham somente por atrito lateral desenvolvido no fuste;
  • Estaca mista;
  • Forma de carregamento:
  • Estacas de compressão;
  • Estacas de tração;
  • Estacas de flexão;

  1. MÉTODOS E CONSIDERAÇÕES DOS TIPOS DE ESTACAS

2.2.1- Estaca tipo Franki

Estaca executada por meio da cravação no terreno de um tubo de ponta fechada, por meio da bucha, e execução de uma base alargada, que é obtida introduzindo-se no terreno certa quantidade de material granular por meio de golpes de um pilão.

Pelas características do processo executivo, as estacas tipo Franki não são recomendadas para execução em terrenos com matacões, situações em que as construções vizinhas não possam suportar grandes vibrações, e terrenos com camadas de argila mole saturada, devido aos possíveis problemas de estrangulamento do fuste.

2.2.2- Estacas tipo broca

Tipo de fundação profunda executada por perfuração com trado, e posterior concretagem in loco, normalmente com diâmetro variando entre 15 e 25 cm e comprimento de até 6,0 m. As estacas tipo broca são normalmente empregadas para pequenas cargas.

As estacas tipo broca apresentam como vantagem o fato de não provocar vibrações durante a sua execução, evitando desta forma, danos nas estruturas vizinhas, além de poder servir de cortinas de contenção para construção de subsolos, quando executadas de forma justapostas. Entretanto, as principais desvantagens referem-se às limitações de execução em profundidades abaixo do nível d’água, principalmente em solos arenosos, devendo-se também evitar a sua execução em argilas moles saturadas, a fim de evitar possíveis estrangulamentos no fuste da estaca.

2.2.3- Estaca tipo Strauss

Estaca executada por perfuração através de piteira, com uso parcial ou total de revestimento recuperável e posterior concretagem in loco.

A execução requer um equipamento constituído de um tripé de madeira ou de aço, um guincho acoplado a um motor (combustão ou elétrico), uma sonda de percussão munida de válvula em sua extremidade inferior, para a retirada de terra, um soquete com aproximadamente 300 kg, tubulação de aço com elementos de 2 a 3 metros de comprimento, rosqueáveis entre si, um guincho manual para retirada da tubulação, além de roldanas, cabos de aço e ferramentas.

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