Os Desenhos Organizacional e Departamental
Por: Jefferson Cassiano • 27/9/2018 • Relatório de pesquisa • 1.425 Palavras (6 Páginas) • 269 Visualizações
INTRODUÇÃO
A administração teve seu surgimento através de teorias em relação a otimização dos processos, pelo qual, na época, era de grande dificuldade no desenvolvimento e aperfeiçoamento das atividades realizadas. Antes da revolução industrial as empresas tinham não necessitavam do controle de suas organizações, ou seja, não havia grande demanda para administrar.
Contudo, com a vinda da revolução industrial, cresceu a demanda em relação aos processos e atividades ministrados, com isso, não se pode dizer o mesmo sobre o controle destes, pois em consequência de seu crescimento astronômico foi surgindo uma bolha de grande desperdícios, custos e dificuldades de gerir os processos sem falar dos prejuízos destacados em suas receitas.
Ainda no século XIX, com a clara dificuldade do desenvolvimento industrial, houve uma resposta, uma faísca em relação a futuras melhorias. Teorias foram aparecendo e demonstrando as suas fundamentações plausíveis e sólidas tanto para a otimização nos processos, racionalização das atividades operacionais e grandes mudanças nas estruturas das indústrias. Engenheiros, como, Taylor, Fayol, Ford dentre outros como até pensadores, por exemplo, Max Weber pela sua teoria burocrática, - organização de tarefas tendo como foco hierarquia -;
Portanto, com o surgimento dessas teorias, como: administração científica, teoria clássica da Administração, Produção em grande escala para as massas, Administração Neoclássica e, os posteriores derivativos destas teorias como teoria dos sistemas, ferramentas para melhorias e etc. Consolidando assim, a ciência, pode-se dizer assim, ciência da administração surgiu com respaldos argumentativos entre as teorias, hoje, essas teorias moldam a forma de pensar e administrar recursos para determinados seguimentos.
DESENVOLVIMENTO
2.2. Desenhos Organizacional e Departamental
O desenho departamental refere-se à estrutura organizacional dos departamentos ou divisões da empesa, ou seja, ao esquema de diferenciação e de integração existente no nível intermediário da empresa. A diferenciação pode dar-se de duas maneiras vertical e horizontal. O desenho organizacional é tratado no nível institucional da empresa e tem uma abordagem macro, enquanto o desenho departamental se refere ao nível intermediário e tem uma abordagem limitada às relações entre os objetivos e decisões estratégicas da empresa (nível institucional) e a realização das tarefas por meio da aplicação dos recursos disponíveis (nível operacional).
Quando uma empresa é pequena e constituída de poucas pessoas, nenhum arranjo formal para definir e agrupar as suas atividades é necessário. As pequenas empresas não requerem diferenciação ou especialização para distinguir o trabalho de uma pessoa ou unidade dos demais. Mas, à medida que as empresas se tornam maiores e envolvem atividades mais diversificadas, elas são forçadas a dividir as principais tarefas empresariais e transformá-las em responsabilidades departamentais ou divisionais. Departamento designa uma área, divisão ou um segmento distinto de uma empresa sobre o qual um administrador (seja diretor, gerente, chefe, supervisor etc.) tem autoridade para o desempenho de atividades específicas.
Assim, um departamento ou divisão é empregado com um significado genérico e aproximativo: pode ser um órgão de produção, uma divisão de vendas, a seção de contabilidade, a unidade de pesquisa e desenvolvimento ou o setor de compras. Em algumas empresas, a terminologia departamental é levada a sério e indica relações hierárquicas bem definidas: um superintendente cuida de uma divisão; um gerente de um departamento; um chefe de uma seção; um supervisor de um setor. Em outras empresas, a terminologia é simplesmente casual e pouco ordenada.
2.3. Modelagem do Trabalho, Direção, Gerência e Supervisão
Em relação a direção, é a terceira função Administrativa dentro de uma Empresa. Após definido já o Planejamento e feito a Organização (sistemas sociais constituídos por pessoas) com seus departamentos e responsabilidades, o trabalho da Direção é acompanhar os resultados e fazer com que se atinjam os objetivos e metas definidos no Planejamento.
De tal gama de abordagens, cada uma parcial e útil a preferência pela Teoria X e Y – mesmo com todos seus limites, ao assumir perspectivas simplificadoras das necessidades humanas e nada dizer sobre o processo de tomada de decisão do trabalhador considerando a sua percepção, seus objetivos e suas expectativas a liderança é definida como “uma influência interpessoal exercida numa dada situação e dirigida através do processo de comunicação humana para a consecução de um ou mais objetivos específicos”. Para os leigos, líder é apenas um dote a mais que as pessoas comuns adquirem, é um dom que possibilita atrair as pessoas pelo carisma, confiança e lealdade, porém, é também o desenvolvimento e aprendizagem contínua dessas habilidades. A motivação pode ser conceituada como o “esforço e tenacidade exercida pela pessoa para fazer algo ou alcançar algo, é um dos inúmeros fatores que contribuem para o bom desempenho do trabalho, e que a motivação é a mais facilmente influenciável do que as demais características das pessoas”.
Observando a motivação como o estímulo que um indivíduo recebe a fim de realizar alguma atividade, e a liderança como a capacidade de influenciar, destaca-se a relação entre os termos, na qual o líder provoca estímulos que geram motivação nas pessoas. As empresas necessitam cada vez mais de equipes treinadas e que contribuam para o andamento eficaz e correto dos processos administrativos. Porém para que a equipe tenha atitudes que possibilitem a eficácia da organização é necessário ter à frente da equipe alguém capacitado para gerenciá-la e transmitir os resultados para o staff da organização: o supervisor. Mas ser supervisor não é somente delegar funções. É atuar com a equipe motivando, ouvindo mais do que discutindo, estimulando ações.
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