Os Tipos de Poder
Por: Layla Oliveira • 19/8/2018 • Trabalho acadêmico • 855 Palavras (4 Páginas) • 282 Visualizações
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Nome: Layla Hellen de Oliveira Neves
Matricula: 18113110104
Polo: Volta Redonda
Curso: Administração Pública
Referência: Apostila de Ciência Política – Ricardo Corrêa Coelho[1] (2010:17) (p.13 a 26)– CEDERJ
Poder
Segundo Ricardo Corrêa Coelho[1] (2010:17) “o poder faz referência a capacidade que um indivíduo, ou grupo de indivíduos, tem de influenciar o comportamento de outras pessoas”. Podendo exercer sua autoridade, soberania, a posse de um domínio, através da influência ou da força. Ele não é algo material, um bem ou algum recurso que se pode pegar ou deter como armas, riquezas ou culturas, mais sim exercer sobre alguém.
No conceito de poder supõe quatro elementos, que são: o sujeito: podendo ser um indivíduo, grupo ou uma organização que exerce o poder; objeto: podendo ser um indivíduo, grupo ou uma organização sobre o qual o poder é exercido; meio: podendo ser um bem ou um recurso que o sujeito utiliza para exercer poder sobre o objeto; e o fim: que é o objetivo ou a finalidade com que o poder é exercido pelo sujeito sobre o objeto.
Os tipos de poder foram definidos e classificados basicamente de duas formas: a tipologia clássica e a moderna.
A tipologia clássica das formas de poder foi formulada por Aristóteles considerando apenas três dos quatro elementos: sujeito, objeto e fim, deixando de lado o meio. As três formas do qual o poder é exercido são: poder paterno, onde o sujeito pai exerce poder sobre o objeto filho, com objetivo de satisfazer os interesses do objeto filho; o poder despótico, onde o sujeito senhor exerce poder sobre o objeto escravo, com objetivo de satisfazer os interesses apenas do sujeito senhor; e o poder político, onde o sujeito governante exerce poder sobre o objeto governado, com objetivo de satisfazer o interesse de ambos sujeito e objeto.
Para Aristóteles o poder político deve ser exercido no interesse de ambos, mas nem todos os governos o exercem dessa forma, pois exerciam o poder no seu próprio interesse. Para dar conta desse problema visto, ele criou outra tipologia das formas de governo, onde mostra a forma que os governos exercem seu poder e foi dividido em três categorias: o governo de um só: onde existe apenas um governante como um rei, sua boa forma de governo que é exercida no interesse de governantes e governados é a monarquia, e a forma ruim de governo que é exercida apenas no interesse do governante é a tirania; o governo de poucos: onde existem uma minoria dos melhores governantes, sua boa forma de governo é a aristocracia, e a forma ruim é a oligarquia, caracterizada pelo exercício do poder pelos mais ricos com finalidade de atender seus próprios interesses, em detrimento dos interesses da maioria mais pobre; e o governo de muitos, onde existem muitos governantes e a boa forma de governo é a politeia, que é a maioria governando em favor de todos e a forma ruim é a democracia, que na antiguidade tinha conotação negativa, que significava a tirania da maioria sobre a minoria.
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