PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO
Por: felipe19855 • 2/6/2015 • Trabalho acadêmico • 7.640 Palavras (31 Páginas) • 610 Visualizações
ANDRÉ RICARDO BRANDÃO DE ARAUJO
FRANCISCO DA SILVA PEREIRA
JOSÉ TARCISO ABRANTES DA SILVA FILHO
MARCOS SILAS DAVID COSTA
RAIMUNDO MULUNDÚ MARTINS SERRA JUNIOR
VALTER RIBEIRO RODRIGUES
O QUE FAZER PARA MELHORAR DE MANEIRA ESTRATÉGICA O DESEMPENHO DA POLÍCIA MILITAR DO MARANHÃO
ACADEMIA CORONEL WALTERLER
Natal – 2010
ANDRÉ RICARDO BRANDÃO DE ARAUJO
FRANCISCO DA SILVA PEREIRA
JOSÉ TARCISO ABRANTES DA SILVA FILHO
MARCOS SILAS DAVID COSTA
RAIMUNDO MULUNDÚ MARTINS SERRA JUNIOR
VALTER RIBEIRO RODRIGUES
O QUE FAZER PARA MELHORAR DE MANEIRA ESTRATÉGICA O DESEMPENHO DA POLÍCIA MILITAR DO MARANHÃO
Trabalho apresentado no Curso de Aperfeiçoamento de Oficiais PM/BM na Academia Coronel Walterler em nível de avaliação para a obtenção de nota parcial no módulo de Planejamento Estratégico e Processo Decisório sob orientação do Professor Francildo de Sousa Nunes, Coronel da PMRN.
ACADEMIA CORONEL WALTERLER
Natal – 2010
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO | 4 |
2 PANORAMA HISTÓRICO DA POLÍCIA MILITAR NO BRASIL | 4 |
3 A POLÍCIA MILITAR DO MARANHÃO | 9 |
3.1 Criação | 9 |
3.2 Atribuições | 17 |
4 PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO DA PMMA | 20 |
5 OBJETIVOS DO PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO DA PMMA | 22 |
5.1 Gerais | 22 |
5.2 Específicos | 22 |
6 PONTOS FORTES NA PMMA | 23 |
| 23 |
| 24 |
| 24 |
| 24 |
| 24 |
7 PONTOS FRACOS NA PMMA | 25 |
7.1 Efetivo | 25 |
7.2 Meios de locomoção operacional | 26 |
7.3 Formação policial com tempo insuficiente | 26 |
7.4 Falta de emprego de recurso da tecnologia da informação | 27 |
7.5 Estrutura física dos quartéis | 28 |
7.6 Remuneração | 28 |
8 SUGESTÕES | 29 |
9 CONSIDERAÇÕES FINAIS | 30 |
REFERÊNCIAS | 31 |
INTRODUÇÃO
O presente trabalho tem por finalidade exercitar os conhecimentos adquiridos na disciplina de Planejamento Estratégico e Processo Decisório, buscando apresentar a Polícia Militar do Maranhão no seu contexto histórico e sua importância para a sociedade maranhense. Enfatizamos seus pontos fortes e fracos para trazer a discussão possíveis soluções para os problemas elencados.
2 PANORAMA HISTÓRICO DA POLÍCIA MILITAR NO BRASIL
O período colonial brasileiro foi marcado pela monocultura de cana-de-açúcar cultivada por mão-de-obra escrava em fazendas de senhores de engenho, que à época eram pessoas de posse, ou seja, que possuíam poderio econômico para manter grandes o trabalho escravo nas propriedades cedidas pela Coroa portuguesa ou pelo donatário, na forma de sesmarias, tendo em vista que Portugal não tinha condições financeiras para arcar com o povoamento do Brasil.
Na circunvizinhança das fazendas onde se estruturava a produção canavieira, concentravam-se agrupamentos responsáveis pela segurança das terras. Nas vilas que se formavam no entorno dos engenhos de açúcar um pequeno número de pessoas (colonos) se agregavam, compondo basicamente uma igreja, o núcleo administrativo e uma parte do comércio.
Os colonos mantinham certos laços com os senhores de engenho através do compadrio, que funcionava como uma forma de troca de favores e cortesias, tendo em vista que estes possuíam o poder mando nas vilas (através do desenvolvimento econômico e do suporte de segurança na região) e os outros povoavam a colônia e prestavam serviço agrícola e de capatazes. Essa estrutura contribuiu para o domínio do grande proprietário rural, tendo em vista que facilitou a implantação da dependência das pessoas que vivam nas proximidades das fazendas e precisam da terra para seu sustento.
A estrutura vigente naquele período (século XVI e XVII) não era somente privilégio do Brasil colônia, como destaca Silva (2004. p. 14).
Todo poderio sócio, político, cultural e econômico dos senhores rurais, e a base patriarcal fundamentada no latifúndio, na monocultura, pecuária e no trabalho escravo, se insere e compõe a conjuntura mundial da época, marcada pela expansão e a acumulação de capitais que se sustentavam na colonização européia de terras e sua expropriação.
O Brasil foi desbravado pelos bandeirantes, que eram compostos basicamente por agrupamentos de homens com aptidão militar, que viviam se deslocando de um lugar para outro, sendo organizados em uma base autocrática e guerreira, uma vez que o líder do grupo era ao mesmo tempo “legislador e juiz”, como lembra Silva (2004. p.15).
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