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PLANEJAMENTO, GESTÃO, DIFUSÃO E APOIO A INOVAÇÃO

Por:   •  13/9/2019  •  Artigo  •  5.810 Palavras (24 Páginas)  •  214 Visualizações

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UNIDADE 3 – PLANEJAMENTO, GESTÃO, DIFUSÃO E APOIO A INOVAÇÃO

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Fonte: http://economia.culturamix.com/blog/wp-content/gallery/planejamento-corporativo3/PLANEJAMENTO_ESTRATGICO_2.jpg

Caro aluno veja quanto já evoluímos em nosso conteúdo de inovação, perceba quanto conhecimento estamos adquirindo. Agora nessa continuidade vamos tocar num assunto que todos nós já ouvimos muito a respeito: PLANEJAR.

Nós planejamos nossas férias, nosso final de semana e também nossa carreira. Agora, precisamos nos lembrar da ideia de “antecipar situações”, “prever”, “pensar agora o que faremos adiante” para melhorarmos nossa plataforma organizacional. Para tanto vamos conhecer alguns modelos de processos, frutos de pensamentos e planejamentos organizacionais.

Além de idealizarmos, de projetarmos ações de inovação para evoluirmos com o mercado, com os gostos e desejos dos clientes, também podemos pensar em inovar como forma de redução de custos e melhoria dos processos não é mesmo? Pois bem, devemos pensar nesse planejamento e também na forma como vamos gerir as etapas, gerir as decisões que foram antecipadas no plano e fazer, ou tornar possível sua efetivação.  

Sobre isso, também é importante que tenhamos condições de acompanhar a evolução ou não das nossas decisões, e como faremos isso sem estabelecer parâmetros, ou seja, indicadores? Pois bem, apresentaremos algumas sugestões sobre como “medir” suas inovações. Boa leitura!

3.1 - Planejamento e gestão do processo de inovação.

A inovação é uma atividade complexa constituída por diversas etapas, das quais participam vários agentes com papéis diferentes. Tomando como base a definição do Fórum de Inovação da Eaesp/FGV, por ele apresentado em seu livro, “Organizações Inovadoras”, trata-se de um processo constituído por atividades relacionadas a três etapas fundamentais: geração e seleção de ideias, desenvolvimento e implementação das ideias selecionadas e obtenção e sustentação dos resultados (STOECKICHT, 2005, p. 62).

Pensando em planejamento e gestão, algumas questões podem auxiliar a compreender a situação atual para a desejada. No caso de inovações tecnológicas, enfatiza-se a necessidade de se perguntar: de onde vieram as novidades e os conhecimentos concernentes a elas? Quem os produziu? Como eles interagem com os conhecimentos existentes? De acordo com as respostas dadas a estas perguntas foram sendo concebidos diversos modelos de inovação, desde modelos lineares até modelos de geração mais avançada que implicam em um alto grau de interação e integração entre os vários atores participantes dos processos de desenvolvimento de uma inovação.

O termo gestão da inovação deriva do termo “gestão da tecnologia” que teve origem na segunda metade da década de 1980 nos Estados Unidos. Ele envolvia governo, empresas e universidades no desenvolvimento, no estudo e nas pesquisas de todos os aspectos correlacionados às tecnologias de produto e processo das organizações, dentro da abordagem da teoria organizacional das empresas.

A gestão da inovação envolve desde as ideias das pessoas, até modelos de negócio das empresas: é uma atividade multidisciplinar e multifuncional que abrange tanto P&D, quanto produção e operações, marketing e desenvolvimento organizacional.

A gestão da organização e o direcionamento dos recursos - humanos e econômicos - com a finalidade de aumentar a criação de novos conhecimentos; a geração de ideias e técnicas que permitam obter novos produtos, processos e serviços e melhorar os já existentes; o desenvolvimento de idéias e protótipos; e a transferência destas mesmas ideias para as fases de fabricação, distribuição e uso (ROBERTS, 1984, p.53 apud GURGEL 2004, p. 85-86).

Para Kotler (2000) o processo de desenvolvimento de novos produtos  começa com a busca de ideias. Os novos empresários devem definir que tipo de produto ou serviço vai oferecer e o espaço que pretende ocupar no mercado, assim como os objetivos desta nova empresa. É preciso estabelecer quanto esforço deve ser dedicado ao desenvolvimento de empresas cujos produtos ou serviços ofertados sejam inovadores, ou se simplesmente irão montar uma empresa vendendo coisas já existentes, ou ainda se irão modificar algo já existente, alterar para serem únicos no mercado a partir de uma ideia modificada. As ideias de novos produtos podem vir de muitas fontes: clientes, cientistas, concorrentes, funcionários, intermediários e gerência.

A orientação de marketing determina que as necessidades e os desejos dos clientes são o ponto de partida para se começar a procurar ideias. A maior parte das ideias de novos produtos se origina de consumidores. As empresas técnicas podem aprender bastante estudando seus líderes de opinião, aqueles clientes que fazem o mais avançado uso dos produtos da empresa e que reconhecem a necessidade de melhorias antes dos outros clientes.

Para a criação de uma empresa é preciso saber o que vender. Sendo assim, a busca por ideias criativas podem surgir de onde menos se espera.

Muitas das melhores ideias surgem quando os clientes descrevem os problemas que têm com os produtos atuais. Empresas de sucesso têm estabelecido uma cultura empresarial que incentiva os funcionários a procurar novas maneiras de melhorar a produção, os produtos e os serviços. E essas ações devem estar previstas dentro do planejamento (periódico) das organizações.

Apresento aqui um esquema que pode ajudar você a pensar suas ações de planejamento, Lembrando que devemos ter objetivos e metas para alcançar e que as metas correspondem a quantificação dos objetivos, veja:

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Figura: Infográfico do Planejamento Estratégico. Disponível em Acesso em 01 ago 2017.

Os gestores conduzem os processos de inovação na empresa inteira para criar valor e estes processos incluem o desenvolvimento de uma inovação desde a concepção de uma ideia ainda crua até o momento em que o produto ou serviço chega ao cliente final, que participa do processo por meio de feedback ativo. Assim, estas empresas desenvolvem inovações conjuntamente com seus clientes, criando produtos e serviços de alto valor agregado, forte fidelidade e patrimônio da marca. Desenvolvem inovações junto com seus funcionários, utilizando fortes práticas de recrutamento, seleção e retenção, e oferecendo um ambiente propício à inovação. Desenvolvem inovações junto com parceiros, através de alianças com fornecedores e complementadores (STOECKICHT, 2005, p.71).

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