PRODUÇÃO TEXTUAL INTERDISCIPLINAR EM GRUPO
Por: eduardo venson • 20/5/2021 • Projeto de pesquisa • 2.087 Palavras (9 Páginas) • 150 Visualizações
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ANHANGUERA EDUCACIONAL
Unidade de Apoio Presencial – Polo Grajaú/MA
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ANTÔNIA SOARES DE LIMA – 24637615
GESSICA RABÊLO SILVA – 25939182
JACKELINE MOREIRA DE FREITAS PEREIRA – 24558156
MARIA JOINA DE JESUS ALENCAR ANDRADE – 26340745
ROSANA RODRIGUES DE SOUSA – 25014288
SANDRA MARIA SILVA DE ANDRADE - 26340744
PRODUÇÃO TEXTUAL INTERDISCIPLINAR EM GRUPO - PTG
Trabalho de Produção Textual em Grupo apresentado como requisito parcial para a obtenção de média semestral nas disciplinas do Curso de Ciências Contábeis.
Orientadores: Ewerton Taveira Cangussu, José Adir Lins Machado, Maria Eliza Pacheco e Iolanda Cláudia Sanches Catarino
Tutor(a) à Distância: Eliane Grigonis
Tutor(a) Presencial: Gracimar R. Santana Sampaio
Grajaú-Ma
2020
SUMÁRIO[pic 6]
INTRODUÇÃO.............................................................................................................4
DESENVOLVIMENTO.................................................................................................5
CONSIDERAÇÕES FINAIS.........................................................................................9
REFERÊNCIAS..........................................................................................................10
INTRODUÇÃO
A sociedade brasileira reflete diretamente o momento em que o país vive, não é diferente do que ocorre atualmente, a Covid-19 tornou mais evidente do que nunca as diferenças sociais existentes no Brasil.
Segundo dados informativos, pelos quatro anos consecutivos (2014 a 2018) o país aumentou sua população que vive em situação de miséria, fato esse que mostra a grande possibilidade desse crescimento tomar exponencialmente as alturas nesse período de pandemia, onde estabelecimentos fecharam, aumentou desemprego, consequentemente diminuindo a capacidade de haver alguma renda digna.
Nesse viés, se mostra necessário o investimento em formas de minimizar essas desigualdades, Iamamoto (2017) trás que o trabalho do assistente social tem assumido cada vez mais importância, pois ele que atua para auxiliar ao máximo na minimização de problemas relativos a essa disparidade social.
No decorrer do trabalho veremos aspectos que darão um maior entendimento da situação do profissional de serviço social e sua mudança de acordo com o tempo. Primeiro em relação a formação da desigualdade que observamos no nosso país e de que forma ela vem se alterando, além disso podemos perceber a questão social no âmbito do sistema capitalista e como o mesmo contribui para essa situação. Ainda podemos ver no estudo a importância de indicadores gerados pela estatística, referentes a questões de caráter social e finalizando apresentando como a sociedade muda, alterando também as atuações do profissional de serviço social.
DESENVOLVIMENTO
Formação social brasileira
A formação social do país sempre se caracterizou por apresentar desigualdade inerente ao seu crescimento. Fato esse que se reflete até os dias atuais, havendo piora no momento sanitário em que vivemos.
Conforme Souza (2006) a primeira explicação quanto esse cenário é o “economicismo”, onde se considera a desigualdade presente no Brasil como uma variável econômica, tendo a renda das pessoas como fator de exclusão e inclusão, além de balizar questões importantes como infraestrutura e saneamento básico. Próxima dessa teoria, está o “racialismo”, o qual se baseia em fatores raciais como parâmetro segregador.
De acordo com os anos a questão economicista e racial ainda atuaram e atuam no sistema brasileiro causando desigualdades. Essas situações estão intrínsecas até mesmo no convívio social, onde há uma segregação notória, em convivência e residência, onde periferias das cidades são fortemente habitadas por pessoas de renda baixa.
Souza (2006) traz a importância de levar em consideração a disparidade de renda para a desigualdade que observamos, uma parcela da população com grandes acúmulos de capital e outra parcela com mínimas condições de vida, a margem da pobreza extrema. Condições indiretas como acesso a educação são aspectos a serem destacados, pois o ser humano que nunca recebe a possibilidade de estudar e receber instrução, não gera o conhecimento buscado pelo mercado, diminuindo suas condições de conseguir um emprego, consequentemente reduzindo sua renda e de sua família.
Condições sanitárias também estão fortemente ligadas a desigualdade, onde locais de interior, meio rural e periferias das cidades apresentam situações precárias e inexistência de saneamento básico, sendo mais evidente na crise de saúde em que nos encontramos.
Questão social
A ligação entre o trabalho relaciona diretamente com o número de desempregados do Brasil, com isso manifestações de caráter social e questões de vivência resultam desta ligação.
Conforme Coutinho et a. (2006) o desemprego é um assunto que deve ser tratado com grande destaque pelas instituições governamentais, onde os reflexos vindos das alterações no mundo do trabalho submete-se a quem está exposto e também aos que se encontram em situação de desemprego.
Diante desse profundo jogo de forças sociais é dever ético do profissional entender e interpretar criticamente a realidade na qual atua, sem perder de vista que se trata de um processo dinâmico que nada tem de estático ou linear, dessa forma poderemos alcançar uma prática profissional transformadora e direcionada socialmente (MORAES E MARTINELLI, 2012, p. 2).
Segundo Coutinho et al. (2006) a questão social é configurada por relações de conflito entre trabalho e capital, trazida por Marx desde o século XIX. Marx ainda relatava que o sistema capitalista causava ao homem alienação, além de toda a exploração empregada sobre ele. Em diversas obras do autor pode-se ver as críticas direcionadas ao sistema como outras maneiras de trazer a chamada alienação para o ser humano, como religião, política e socioeconomia.
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