PROJETO DE INVESTIMENTO - PARTE TEÓRICA
Por: renansdb • 9/11/2015 • Monografia • 1.578 Palavras (7 Páginas) • 387 Visualizações
SEÇÃO 1- PROJETO DE INVESTIMENTO -PARTE TEÓRICA
1.1 Conceito de projeto de investimento
O projeto de investimento é um conceito entendido em duas acepções: enquanto plano (intenção) de investimento e enquanto estudo (processo escrito) da intenção de investimento (negócio). Como o estudo é a tradução no papel da intenção de investimento as duas concepções são equivalentes sendo reunidas no dossiê do projeto de investimento. Enquanto plano de investimento, o projeto é uma proposta de aplicação de recursos escassos que possuem aplicações alternativas a um negócio, que se espera, gerara rendimentos futuros durante um tempo, capazes de remunerar a APLICAÇÃO (BRANCO; RENATO H. F; KEELING, RALPH).
1.2 Tipos de projetos de investimento
São tantos os tipos de projetos quanto os critérios adotados para classificá-los:
Por setor de atividade:
Na perspectiva macroeconômica é um conceito bastante utilizado onde os projetos são classificados de acordo com a agregação setorial tradicional em:
Projetos agrícolas; industriais; comerciais e de serviços.
Por natureza do investidor:
Esta é uma classificação subjacente a todos os projetos de investimento:
Projetos públicos – são recursos disponibilizados pelos governos ou entidades publicas a fim de gerar bem estar social.
Projetos privados são recursos disponibilizados por pessoas jurídicas ou físicas de direito privado a fim de gerar retorno monetário aos investidores (trecho retirado do livro Analise de investimentos de Rodolfo Leandro de Faria).
Por relação com a atividade produtiva:
Projetos diretamente produtivos – são projetos que desenvolvem atividades produtivas dando origem a bens e serviços transacionáveis no mercado (RALPH, 2012).
Projetos indiretamente produtivos – são projetos que desenvolvem atividades secundarias de suporte a atividade produtiva ajudando a sua implementação (RALPH, 2012).
Projetos sociais – são projetos não relacionados com a atividade produtiva cujo objetivo é garantir o funcionamento do sistema politico e social ajudando a uma sustentável melhoria do bem estar (RALPH, 2012).
Por objetivo de investimento:
Classificação utilizada mais no âmbito da empresa:
Investimento de reposição ou substituição – é um investimento em que se substituem equipamentos usados ou obsoletos por equipamentos novos com as mesmas características técnicas dos equipamentos substitutos (RALPH, 2012).
Investimento de modernização ou racionalização – é um investimento que substitui equipamentos usados ou obsoletos por equipamentos novos com características técnicas diferentes de forma a permitirem quer produzir mais aos custos antigos quer produzir o mesmo com custos mais baixos (RALPH, 2012).
Investimento de expansão – é um investimento que permite aumentar a capacidade de produção, permitindo a empresa fazer face ao aumento da procura.
Investimento de diversificação ou inovação- é um investimento que permite produzir novos produtos, permitindo a empresa fazer em face de alterações na preferencia dos consumidores (RALPH, 2012).
Investimento estratégico ou de elevado potencial tecnológico – é um investimento cujo objetivo é o de dar uma vantagem estratégica à empresa numa perspectiva dinâmica; este investimento possui rentabilidade nula ou dificilmente mensurável como os investimentos em publicidade, na formação de pessoal etc. (RALPH, 2012).
Por relações entre investimentos:
Esta classificação é importante em termos da metodologia de avaliação do projeto.
Projetos independentes – são projetos não relacionados quer em termos técnicos, quer em termos financeiros ou comerciais sendo por isso programável simultaneamente (RALPH, 2012).
Projetos dependentes - projetos mutuamente exclusivos - são projetos dependentes de forma que a aceitação de um induz a rejeição de outro (RALPH, 2012).
Projetos complementares – são projetos dependentes em que a implementação de um induz a implementação do outro(RALPH, 2012).
1.3 Duração de um projeto
Muitas pessoas classificam os projetos em termos de duração. Os três mais comuns são:
- Curto prazo – 01 mês a 01ano;
- Médio prazo – até 02 anos;
- Longo prazo – mais de 02 anos.
Apesar das diferentes durações, podem existir projetos complexos e dispendiosos com prazos curtos ou médios ou então projetos simples e baratos com um longo prazo de implementação (BRANCO; RENATO H. F.; KEELING, RALPH.2012).
1.4 Premissas e restrições de um projeto
Identificar e validar as premissas e restrições de um projeto é fundamental para alcançar o sucesso no encerramento de um projeto (BRANCO; RENATO H. F.; KEELING, RALPH.2012).
Premissas são hipóteses, condições que assumimos como verdade para alcançar um objetivo exclusivo. Para os processos de planejamento sempre consideramos as premissas como certas, reais e seguras. As mesmas devem ser precisas e especificas. Todas as premissas geram riscos ao projeto(BRANCO; RENATO H. F.; KEELING, RALPH.2012).
Restrições são limitações impostas interna ou externamente ao projeto. As restrições normalmente estão vinculadas a orçamento, cronograma, recursos e escopo Respeitar as restrições é fundamental para o sucesso do projeto(BRANCO; RENATO H. F.; KEELING, RALPH.2012).
1.5 Estudo de viabilidade de um projeto de investimento
Um estudo de viabilidade econômica e financeira (EVE ou EVET) deve ser realizado sempre que um novo projeto esteja em fase de avaliação. Esse projeto pode ser tanto a expansão do seu negócio quanto a própria abertura da empresa(BRANCO; RENATO H. F.; KEELING, RALPH.2012).
O grande benefício desse tipo de analise é conseguir visualizar através de projeções e números o real potencial de retorno do investimento em questão e, portanto, decidir se as premissas estão interessantes e se o projeto deve ir adiante ou não(BRANCO; RENATO H. F.; KEELING, RALPH.2012).
Existem
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