Planejamento
Por: talitapimentel • 4/5/2015 • Pesquisas Acadêmicas • 1.222 Palavras (5 Páginas) • 150 Visualizações
SUMÁRIO
- Planejamento.................................................................................................... 4
- Execução.......................................................................................................... 5
- Avaliação do Projeto ........................................................................................ 6
- Avaliação Pessoal ........................................................................................... 7
1ª Etapa
Após discussões e abordagens sobre a realidade já vivida por cada membro do grupo, optamos por trabalhar melhorias na empresa Solumax Indústria Química de São Bernardo do Campos – SP. A empresa está no mercado há 16 anos no desenvolvimento de soluções em produtos químicos que atendem às necessidades dos mais diversos mercados.
Partindo desse princípio, colhemos informações, análises e estudo de caso sobre cada departamento da empresa. Observamos vantagens competitivas, previsão de crescimento e também os fatores que impedem que a empresa seja melhor.
Nos itens a seguir analisaremos os diferenciais, as questões organizacionais e de ordem financeira da empresa citada neste trabalho.
O motivo desta escolha foi que a empresa, aparentemente, apresenta alguns vestígios de estagnação, ou seja, não evoluiu com o mercado. Mas todos esses aspectos serão tratados a seguir.
2 ª Etapa
Após a identificação da empresa e seus respectivos problemas, passaremos a uma análise mais detalhada. Inicialmente, Foi necessário fazer contato com os dirigentes da empresa para iniciar uma conversa seguida de autorização para analisar e trabalhar os dados e aspectos da mesma.
Senhor Jayme Dares foi quem nos atendeu desde o início do trabalho. Atual diretor de operações da empresa está no cargo há seis anos. O fator mais interessante e que mais agrega valor a esta pesquisa, é o fato que o diretor iniciou sua carreira na empresa como operador de máquinas em 1997. Como bom profissional, Jayme passou em seguida pelos setores de manutenção, encarregado de expedição, gerente de área e em 2005 foi promovido a diretor de operações.
A empresa começou em 1995 com José Maria Maximiliano, um químico aposentado que comprou algumas das máquinas quando foram trocadas pela empresa em que trabalhava. A partir daí passou a processar produtos químicos para empresas da região, em três anos estava com uma estrutura maior que a empresa em que se aposentou.
A organização atualmente conta com 53 profissionais e uma unidade que atende cerca de 30 empresas pelo Brasil.
Analisando os departamentos e a rotina da empresa, o que nos assustou é o alto índice de funcionários afastados, 15 ao todo. Entre os principais motivos estão alergias desenvolvidas a partir do trabalho com produtos químicos. A empresa também reconhece o alto índice, o que é prejudicial aos cofres e na produção da empresa.
Portanto, nossa missão inicial é identificar e propor melhorias a esta empresa. Nosso trabalho está apenas começando.
3ª Etapa
Inicialmente coletamos dados dos profissionais afastados e ainda outras pessoas que também já se afastaram de sua função por motivo de saúde.
Alguns funcionários entrevistados por nossa equipe disseram que já estiveram afastados algumas vezes por problemas de irritação nos olhos e na pela por conta do vapor dos produtos em que trabalhavam.
Fomos avaliar as condições de trabalho dos profissionais da empresa que trabalham diretamente com produtos químicos e perigosos.
Entre os produtos que encontramos na linha de produção da empresa, está a Maleica Esterificada (HARIESTER 098ME) (HARIESTER ME 130) (HARIESTER ME 130), uma resina a base de breu maleico esterificado de alta dureza, destinada a fabricação de tintas mobiliárias, seladoras e vernizes. Este produto é agressivo à saúde humana, pode causar queimaduras, alergias e até intoxicação quando está em seu estado concentrado.
Outra substância encontrada na linha de produção foi a HARI-SIZE CB – 35, agente de colagem interna. Produto destinado para a fabricação de papéis e cartões.
Após esta avaliação dos produtos e os riscos que eles oferecem à saúde, fomo localizar os possíveis problemas. Encontramos equipamentos de proteção individual (EPI’s) destinados a cada tipo de operação na empresa, porém, também encontramos profissionais utilizando parte dos equipamentos. O que mais nos preocupou é que encontramos funcionários sem nenhum equipamento.
Vale lembrar ainda que os EPI’s não evitam os acidentes, eles diminuem os danos e os riscos ao trabalhador.
Após estas informações, voltamos à diretoria para apresentarmos algumas das dificuldades e problemas que encontramos na empresa.
Inicialmente a empresa deve ter consciência dos prejuízos sofridos com o afastamento de cada profissional, então, apresentamos alguns números para que o diretor pudesse visualizar o tamanho do problema. Cada funcionário que se afasta por duas semanas da empresa, custa aos seus cofres R$ 4.321,86. Esse custo foi obtido a partir do salário do funcionário somado aos dias parados, diretos do trabalhador e a diminuição da produção, isso sem colocarmos itens que não possuem valor, como a vida do profissional, motivação, auto-estima, saúde e seqüelas. Apresentamos também dados sobre o possível afastamento definitivo de profissionais por doenças e problemas mais sérios como o câncer e até mesmo a morte. Os custos nestes dois casos seriam pelo menos 40 vezes maiores que os atuais apurados na empresa.
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