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Princípios da gestão de Fayole

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Por:   •  29/10/2014  •  Artigo  •  936 Palavras (4 Páginas)  •  254 Visualizações

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Fayol tenha defendido tal idéia, faz-se necessário enfatizar o descompasso entre essa repartição, uma vez que a inferia agregada a uma hierarquização de responsabilidades, ou seja, aludia que a capacidade administrativa aumentava na medida em que se aproximava ao ápice piramidal, sendo essa capacidade inversamente decrescente.

Portanto, as conclusões de Fayol, concernentes ao estudo das capacidades, são evidenciadas a partir da asseveração que “em toda classe de empresa, a capacidade principal dos agentes inferiores é a capacidade profissional característica da empresa, e a capacidade principal dos grandes chefes é a capacidade administrativa” (idem, p. 36), formando uma pirâmide que representa ao mesmo tempo o crescimento hierárquico conjugado ao aumento proporcional da capacidade administrativa em detrimento da capacidade técnica, ao passo que o fenômeno é inversamente o contrário.

Com autoridade, Fayol valorizou a necessidade do ensino da administração desde as escolas primárias ao ensino superior; defendendo a aplicabilidade desses conhecimentos não somente em empresas, mas na vida. Enfatizando a importância da administração perante as demais funções das organizações, ressaltando, todavia, que uma não existe sem a outra, havendo a interdependência entre as funções, a saber:

1º Funções Técnicas: relacionam-se com a produção, fabricação e transformação.

2º Funções Comerciais: estão ligadas as compras, vendas e permutas;

3º Funções Financeiras: estão conectadas a captação e gerência de recursos.

4º Função de Segurança: refere-se a proteção de bens e de pessoas.

5º Funções Contábeis: direciona-se a elaboração de inventário, balanços, preços de custos, etc.

6º Funções Administrativas: previsão, organização, comando, coordenação e controle.

Para que uma empresa assegure o desenvolvimento dessas seis funções, ou operações, fazem-se necessária a combinação de algumas condições, de algumas normas ou regras, no entanto sem o caráter rígido que traz a semântica destas palavras, pois em matéria administrativa, deve-se lançar mão de atitudes comedidas e adequadas a cada situação, visto que “a exata avaliação das coisas, fruto do tato e da experiência, é uma das principais qualidades do administrador” (FAYOL, 1990, p. 43).

Por conseguinte, quando esse cientista se referiu aos princípios da administração, não foi restringindo-se ao significado estrito da palavra, mas sim com o sentido de diretrizes fundamentais para que se fortalecesse o instrumento administrativo e facilitasse o funcionamento do corpo social, até mesmo pelo fato de não haver um número determinado de princípios, porquanto citou apenas quatorze aplicados amiúde, tais como a divisão do trabalho; a autoridade e responsabilidade; a disciplina; a unidade de comando; a unidade de direção; a subordinação do interesse particular a um interesse geral; a remuneração do pessoal; a centralização; a hierarquia; a ordem; a equidade; a estabilidade do pessoal; a iniciativa; a união do pessoal.

Em virtude dos princípios da administração não terem caráter finito e único, não há um consenso geral entre os autores da temática, dependendo a adoção destes do ambiente em que os administradores estão inseridos. Portanto, é essencial ter ciência dos fundamentos de outro expoente da Escola Clássica que também enumerou os princípios da administração. Trata-se de Frederick Winslow Taylor, engenheiro americano, precursor da Teoria Científica da Administração, a qual enfatiza as tarefas executadas pelos operários, buscando a eficiência das organizações por meio da padronização e racionalização

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