Projeto Comportamento Organizacional
Por: Ana Carolina • 11/11/2020 • Artigo • 2.344 Palavras (10 Páginas) • 135 Visualizações
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UNIVERSIDADE DO GRANDE RIO “PROF. JOSÉ DE SOUZA HERDY”
A DESMOTIVAÇÃO NO AMBIENTE CORPORATIVO
Aline dos Santos de Meneses –2037864
Administração
aline_santosmeneses@hotmail.com
Ana Carolina da Silva Zacharias -2037452
Administração
anacarolinadsz0@gmail.com
Blenda da Silva Pereira –2037906
Marcelly Leandro da Silva –2037033
Administração
silva.marcelly1999@gmail.com
Milena dos Santos de Sales – 037880
RESUMO
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Palavras-chave:
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1. INTRODUÇÃO
A desmotivação profissional é causada por diversos fatores decorrentes da rotina diária de um profissional. O acúmulo de tarefas, obrigações e as cobranças geradas por um mercado cada vez mais competitivo e exigente acabam gerando a tão indesejada desmotivação.
Entre as principais causas da desmotivação estão salário insatisfatório, local inadequado de trabalho, falta de reconhecimento profissional, demanda de trabalho maior que a estipulada, horário para entrar e não para sair da empresa , gestores autoritários, falta de organização e comunicação ineficiente com os funcionários, entre outras. Estes fatores geram cansaço físico e mental do profissional, ocasionando desgaste emocional e desmotivação na realização dos afazeres e na busca dos objetivos.
Iremos falar nesse short paper sobre desmotivações emocionais que profissionais da rede de super mercados líder sofrem. Trazendo os problemas que ocasiona essas desmotivações e colocando referenciais teóricos como de Maslow e práticas motivacionais que servem para solucionar os problemas da empresa quando colocados em prática.
- REFERENCIAL TEÓRICO 2.1 Conceito de motivação
Motivação se deviva do Latim movere, mover. Refere-se em psicologia, e em outras ciências
humanas à condição do organismo que influencia a direção (orientação para um objetivo) do
comportamento.
“A motivação é encarada como uma espécie de força interna que emerge, regula e sustenta
todas as nossas ações mais importantes. Contudo, é evidente que motivação é uma experiência
interna que não pode ser estudada diretamente”. (Vernon, 1973, p.11).
Observamos que os primeiros estudos oficiais sobre motivação ocorreram por volta de 1927, e
foram realizados por Elton Mayo; exclarecia que as pessoas dentro de estrutura formal se
organizavam em subgrupos informais a fim de se tornarem mais aptos a buscar respostas para
seus problemas. (AQUINO, 1979, p.239).
Todos os autores, independente da época que realizou seus estudos sobre a motivação, tem
opiniões iguais com relação à afirmação de que, a pessoa é internamente motivada. O indivíduo
sai de casa para ir o trabalho, já motivado. Ao executar suas tarefas diárias, surgem erros dentro
da corporação, que gera a perda de sua motivação prévia para se esforçar em dar o melhor de
si visando as metas que a organização deseja.
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2.2 Hierarquia das necessidades humanas
A teoria sobre motivação mais conhecida é, provavelmente, a Teoria da hierarquia das necessidades, criada em 1943 por Abraham Maslow. Em seu artigo original de criação da teoria, afirma que há uma hierarquia de necessicades que nos levam em direção à motivação.
Para Maslow, nossas motivações seguem uma ordem, quando um grupo de necessidades é atingido, tendemos a passar para o próximo em uma busca incessante. Para o autor, dentro de cada ser humano existe uma hierarquia de cinco categorias de necessidades que ele criou em formato de pirâmide: fisiológicas (comida, roupa, conforto, água, sexo, abrigo e outras necessidades orgânicas); segurança (proteção contra ameaças naturais, segurança contra a ameaça da perda de emprego); social (amizade, afeto, interação social); estima (independência, status, liberdade, realização, reconhecimento); autorrealização (consientização do próprio potencial, autodesenvolvimento e realização pessoal).
Segundo essa teoria, os indivíduos precisam, primeiramente, satisfazer o que Maslow chama de “necessidades de nível mais baixo” (ou, pelo menos, atendê-las parcialmente) para depois avançar para as necessidades do nível acima da pirâmide. Essa nova classificação permitiu uma nova visão sobre o comportamento humano, que não busca apenas saciar necessidades físicas, mas crescer e se desenvolver. Quando uma necessidade é satisfeita, ela logo deixa de ser uma necessidade e outra mais elevada surge.
2.3 Práticas motivacionais
Pensadores respeitados como Axel Honneth também relatam sobre como a falta de reconhecimento profissional pode afetar diretamente a vida social. Em seu pensamento, Honneth (2008, 2009) incorpora o trabalho na formação da identidade do indivíduo e associa o reconhecimento do mérito e do desempenho nas relações de trabalho como fatores importantes para que os indivíduos possam adquirir autoestima. Portanto, considera que, por meio do trabalho e do reconhecimento das competências e do desempenho individual, o indivíduo tem a possibilidade de se perceber valioso e útil para a sociedade. O autor ressalta ainda, o quanto prejudicial pode ser a falta de reconhecimento para o indivíduo, colocando-a na origem de diversas modalidades de sofrimento social.
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Dejours (2007) também denuncia a falta de reconhecimento como sendo prejudicial à
saúde do trabalhador e fonte de sofrimento psíquico. Para ele, o sentido do trabalho se manifesta
no campo do reconhecimento, que deve expressar o retorno do investimento feito pelo sujeito
no trabalho. Porém se este investimento que o indivíduo faz, passa despercebido, ou mesmo é
negado pelos outros, o sofrimento gerado se apresenta como uma ameaça para sua saúde mental.
Da mesma forma, Bendassolli (2012) ressalta a importância do reconhecimento nos processos
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