Projeto de produto
Por: Luis Augusto • 13/4/2016 • Abstract • 807 Palavras (4 Páginas) • 212 Visualizações
Implementação
Independentemente de quão sofisticados possam ser os suportes intelectuais e analíticos de uma estratégia, ela continuará sendo somente documento até o momento de ser implementada.
Segundo Ken Platts (Universidade de Cambridge), descreve o processo de implementação em “cinco Ps”:
- Proposito: quanto mais clareza sobre a meta final, mais chance dela ser alcançada.
- Ponto de entrada: o apoio que o processo possui dentro da hierarquia da organização é central para o sucesso da implementação.
- Processo: o processo de formulação necessita ser explicito, é necessária reflexão sobre o que estão fazendo.
- Gestão de projeto: há um custo associado a qualquer processo de estratégia. Planejamento de tempo e de recursos, controles, mecanismo de comunicação, revisões devem estar em funcionamento.
- Participação: a seleção de pessoal para participar do processo é crucial.
Uma parte importante da implementação é identificar como a estratégia deve endereçar a prioridade relativa dos objetivos de desempenho da operação.
Trade-offs e a fronteira eficiente
Existem duas visões a respeito de trade-offs, a primeira enfatiza o “reposicionamento” dos objetivos de desempenho ao comprometer a redução de desempenho de alguns objetivos para favorecer melhoramento de outros objetivos. A segunda enfatiza o aumento de “eficácia” da operação ao ultrapassar os trade-offs, de modo que o melhoramento de um ou mais aspectos de desempenho possam ser alcançados sem nenhuma redução no desempenho de outros aspectos.
Presumivelmente, todas as operações gostariam de oferecer alta variedade e, ao mesmo tempo, garantir altos níveis de eficiência de custos. Entretanto, um maior nível de um aspecto influenciará em redução de outro. Assim temos uma fronteira eficiente, ou seja, o melhor equilíbrio entre os aspectos, que cada empresa adotará de acordo com a estratégia de mercado.
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A função Produção e os objetivos de desempenho
Slack et al propõem um modelo composto por cinco “objetivo de desempenho” básicos:
- Fazer as coisas da maneira certa: não cometer erros, fornecer aos seus consumidores bem e serviços isentos de erro. (QUALIDADE)
- Fazer as coisas com rapidez: minimizar o tempo entre solicitação do bem e serviço e sua entrega, o que aumentaria a disponibilidade de seus bens e serviços para os consumidores. (RAPIDEZ)
- Fazer as coisas em tempo: isso para manter os compromissos de entrega assumidos com seus consumidores, significa estar preparado para entregar no tempo certo o bem e serviço, dentro dos prazos estimados pela empresa ou exigidos pelo consumidor. (CONFIABILIDADE)
- Estar preparado para mudar o que faz: ter condições de mudar ou se adaptar a produção para circunstancias inesperadas ou para atender as exigências dos consumidores. (FLEXIBILIDADE)
- Fazer as coisas o mais barato possível: produzir a um custo que possibilite preços apropriados ao mercado e trazer retorno para a organização. (CUSTO)
Objetivo qualidade
Significa fazer certo as coisas. Sendo assim qualidade um objetivo de todas as operações, em alguns casos a qualidade é a parte mais visível de uma operação, além de ser de fácil avaliação do consumidor. Influencia na satisfação ou insatisfação do consumidor, produtos de qualidade trazem satisfação ao consumidor e possivelmente seu retorno, o inverso também é verdadeiro.
- Qualidade reduz custo: quanto menor o numero de erros menos tempo será utilizado em correções.
- Qualidade aumenta a confiabilidade: se a organização raramente comete erros os clientes internos possuem mais tempo para se concentrar em fazer bem suas próprias tarefas, e o gerente pode estudar novas formas de negocio e atração de clientes.
Objetivo rapidez
Significa quanto tempo os consumidores esperam para receber seus produtos ou serviços. Um dos benefícios é o enriquecimento da oferta, quanto mais rápidos estiverem disponíveis maior a chance de alguém compra-lo.
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