QUALIDADE DE VIDA NO TRABALHO
Por: wilcirilo • 5/6/2015 • Trabalho acadêmico • 4.194 Palavras (17 Páginas) • 235 Visualizações
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ARTIGO
Trabalho Interdisciplinar apresentado ao Curso de Bacharelado em Administração, 6º Semestre, da UNOPAR - Universidade Norte do Paraná como forma de avaliação individual
Professores:Janaina Vargas S Testa, Elisete Alice Zanpronio de Oliveira, Fernanda Mendes Caleiro, Fabiane T Muzardo.
SUMÁRIO
RESUMO
Esse artigo visa discutir os impactos no ambiente de trabalho, tanto positivos quanto negativos, referente a qualidade de vida dos funcionários, diante do clima organizacional e o quanto este, interfere na produtividade da organização. Objetiva-se rever os conceitos da verdadeira qualidade de vida no ambiente de trabalho, desde os tempos mais antigos até os dias atuais. Tenta mostra ao leitor quais as diferenças do clima organizacional antigo para o moderno, quais os fatores que alteram, melhorando ou prejudicando o clima dentro de uma empresa, proporcionando a quem está lendo uma visão ampliada do que ocorre dentro do meio empresarial.
PALAVRAS-CHAVE:
QVT – RH – trabalho – administração
ABSTRACT
This article aims to discuss the impact on the work environment , both positive and negative , regarding the quality of life of employees , on the organizational climate and how this interferes with the productivity of the organization . The objective is to review the concepts of true quality of life in the workplace , from the earliest times to the present day . Tries to show the reader what the old organizational climate differences for the modern , what factors change , improving or damaging the climate within a company , giving those who are reading an expanded view of what occurs within the business community .
KEYWORDS
QVT - HR - Work - Administration
INTRODUÇÃO
A QVT, sigla que representa Qualidade de Vida no Trabalho, é um dos temas que mais se discute no âmbito da administração, gestão empresarial e Recursos Humanos, esse tema, vem sendo discutido desde os tempos remotos, desde quando existe o assunto “trabalho”, ou seja é preocupante que seja estudo esse assuntos dentro do âmbito laborais. Ao analisarmos o assunto, podemos observar a trajetória deste, que é repleta de mudanças, algumas drásticas, outras positivas.
Esse assunto se faz importante, pois trata de um tema que vem sempre se modificando de acordo com o tempo, evoluções da humanidade, criatividade humana, reiventando-se de acordo com o contexto social do trabalho.
Através da revolução industrial nos séculos XVIII e XIX, que foram revisadas as condições de trabalho que sem encontrava a mão-de-obra das fábricas e outros setores, qual era a influência das condições de trabalho para a produtividade de uma empresa, e então a qualidade de social do trabalho foi estudada e revistas. E a cada dia que passa, é de interesse tanto do servidor quanto do empregador, estudar e melhorar o QVT, pois no período pré revolução industrial se indagava todos os elementos que contribuíam negativamente para o desgaste físico e emocional do funcionário, sendo uma delas, as jornadas de trabalho em média com dezoito horas por dia, além de não se fazer distinção entre, homens, mulheres ou até mesmo crianças, e estas por sua vez manuseavam máquinas pesadas, causando-lhes acidentes graves ou até a morte, e também apesar da carga exaustiva de trabalho, os salários eram bem baixos, quase não se dava para sobreviver, causando assim a desmotivação do empregado.
Diante disto, podemos perceber que as fábricas visavam apenas a produção e o lucro, não ficavam no lado humano.
Ao longo do tempo, os estudiosos, de diversas áreas, tais como sociólogo, engenheiros, médicos e advogados, tinham a preocupação sobre o bem estar do indivíduo em seu emprego. E esses estudos vêm contribuir nas pesquisas comportamentais do ser, de sua motivação diante do cumprimento de suas metas.
De acordo com (Bosquetti, França e Veloso, 2005), no período das décadas de 1950 e 1960 o interesse na pesquisa em QVT teve um rápido crescimento no meio acadêmico, principalmente nos Estados Unidos. Esse período histórico coincide com o auge do fordismo, e paralelamente, tem início com maior força os movimentos de trabalhadores organizados que reivindicavam, entre outras coisas, melhores condições de trabalho. Com esse fato, é possível relacionar o crescimento no interesse em pesquisas pertinentes à Qualidade de Vida no Trabalho (QVT) com a expansão do movimento sindical dos trabalhadores a indústria automobilística. De certa forma, essas pesquisas além de beneficiar os trabalhadores, contribuiriam para diminuir ou cessar qualquer tipo de pressão que as ações das organizações sindicais pudessem à rotina das empresas.
Saber da origem e a importância da preocupação de um bom ambiente laboral, é poder saber organizar de modo propício ao bom clima organizacional e ao bem estar do trabalhador.
FATORES ENVOLVIDOS DA QUALIDADE DE VIDA NO TRABALHO
No contexto social em que vivemos, ter um emprego se torna indispensável, pois este se configura o meio de sobrevivência de todo e qualquer indivíduo, seja de forma direta ou indireta.Alguns autores refletem sobre a importância do trabalho na sociedade contemporânea, visando que vivemos em uma sociedade capitalista, que necessita das atividades laborais, para a construção de bens e da própria sociedade e evolução humana.
Sabe-se que trabalho é toda atividade produzida por humanos que gera renda. Entendendo que o labor é essencial para a vida do homem, é preciso que esse tema, qualidade de vida no trabalho, seja estudado, para que possa se tentar melhorar o ambiente de trabalho e o clima organizacional dentro de uma organização, identificando os prós para a produtividade da empresa de acordo com a melhoria do bem estar de seus funcionários.
Algumas décadas atrás, podia se observar que o fator competitividade de muitas empresas, era basicamente ligada ao tamanho de sua estrutura física, mas atualmente o que se visa para que uma empresa seja considerada “grande” e conhecida são, sua marca, marketing, valorização no mercado, seus funcionários, conhecimento por ela desenvolvido e aplicado e seus diferenciais diante da competitividade. A “sociedade do conhecimento”, assim intitulada por (Drucker, 2000), a globalização dos mercados e a competitividade que gera a pressão pela competitividade e a capacidade de as empresas lidarem com isso, geram demandas cada vez maiores na procura pela criatividade pela competitividade. Assim, com esta pressão, os funcionários também se sentem pressionados para criarem mais, para suprirem as demandas da empresa e do mercado, e este sentem mais e mais os efeitos desse novo contexto socioeconômico, e dessa maneira a QVT, passa ser uma preocupação cada vez mais relevante dentro das organizações.
Citando o filósofo Adam Smith, (SMITH ,1983, p.41), este acreditava que a remuneração, é um fator motivacional e de decisão no empenho dos trabalhadores, pois, com um salário bem alto, o servidor se sentirá motivado a exercer suas funções sem ter o que reclamar, pois o que ele recebe vale a pena pelo seu esforço. Onde o salário faz jus ao trabalho do homem, veremos sempre empregados mais empenhados e cumprindo melhor e mais habilmente suas tarefas.
É de grande importância, destacar, que a meta, é fazer da qualidade de vida no trabalho, um meio de administração eficaz, não apenas sendo preocupante passageiramente. A necessidade de se tornar irrefutável nas organizações é cabal, pois as rotinas estão se tornando cada vez mais cansativas e estressantes, tanta física quanto emocionalmente.
E a partir dessa realidade, observamos que o homem, transformou o “tempo” em mercadoria, não é atoa que se usa a expressão “tempo é dinheiro”, assim, os empresários compram o tempo das pessoas ao invés de comprar a produtividade. Desse modo, a uma troca sempre entre tempo e dinheiro. E assim as empresas se tornam mais exigentes, querendo menos tempo dos funcionários que são pagos por horas, mas em contra partida, exigindo mais das pessoas que eles pagam por mês, pois a hora extra é gratuita.
CONCEITOS DE QUALIDADE DE VIDA
A expressão qualidade de vida no trabalho (QVT) só foi introduzida, publicamente, no início da década de 70, pelo professor Louis Davis (Ucla, Los Angeles), ampliando o seu trabalho sobre o projeto de delineamento de cargos.
Então, na década de 70, surge um movimento pela QVT, principalmente nos EUA, devido à preocupação com a competitividade internacional e o grande sucesso dos estilos e técnicas gerenciais dos programas de produtividade japonesa, centrados nos colaboradores através de práticas gerenciais capazes de reduzir conflitos.
O movimento da QVT foi motivado pelas lutas de trabalhadores e estudantes contra alguns modelos de organização do trabalho que aconteceram na década de 50. Segundo Rodrigues (1994), a qualidade de vida no trabalho tem sido uma preocupação do homem desde o início de sua existência, com outros títulos e em outros contextos, mas sempre voltada para a satisfação e o bem-estar do trabalhador na execução de suas tarefas.[1]
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