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Qual a importância da governança no impacto dos valores das empresas?

Por:   •  3/6/2019  •  Abstract  •  810 Palavras (4 Páginas)  •  163 Visualizações

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  • Qual a importância da governança no impacto dos valores das empresas?

     Graças ao nível de proteção aos acionistas, a rigidez no cumprimento das leis e regulamentos sejam cumpridos, a pratica da governança corporativa impacta positivamente no valor da companhia.

  • Por que a transparência gera um grande retorno nos valores das empresas?

     A transparência gera um grande retorno nos valores das empresas porque ela pode reduzir o custo de capital e porque uma empresa que tem seus dados auditados e transparentes os investidores terão acesso a o que eles estarão escolhendo colocar seu dinheiro, como esse dinheiro é usado, o que a empresa tem de dividas e etc.

  • Por que a governança tem menos impacto em setores que há uma maior concorrência?

    O índice é medido a partir de uma carteira teórica. O índice abrange apenas as ações das empresas negociadas no novo mercado, ou que têm classificação nos níveis 1 ou 2 da Bovespa. É analisado o crescimento do valor destes papeis ofertados ao mercado, mas apenas as que estiverem abertas a negociação ou free-float.

1)Dos quatro principais agentes de regulamentação da Governança Corporativa no Brasil, cite um deles e descreva seus principais papeis e objetivos.

     Instituto Brasileiro de Governança Corporativa (IBGC), tem como papel desenvolver programas de capacitação e certificação profissionais, eventos e também atua regionalmente, seu objetivo é gerar e disseminar conhecimento a respeito das melhores práticas em governança corporativa e influenciar os mais diversos agentes em sua adoção, contribuindo para o desempenho sustentável das organizações e, desse modo, uma sociedade melhor com a humidade pensando e respeitando as gerações futuras.

2) Em 1999, foi lançado o primeiro Código Brasileiro das Melhores Práticas de Governança Corporativa na qual foi dividido em 6 capítulos. Cite cada um deles e com sua principal função.

  • Propriedade (Sócios): Cada sócio é um dos proprietários da sociedade, na proporção de sua respectiva participação no capital. Esse princípio deve valer para todos os tipos de sociedades e demais organizações.
  • Conselho de Administração: Toda sociedade deve ter um Conselho de Administração eleito pelos sócios, os conselheiros devem sempre decidir no melhor interesse da sociedade como um todo.
  • Gestão: O CEO deve prestar contas ao Conselho de Administração e é o responsável pela execução das diretrizes por este fixadas. Cada um dos diretores é pessoalmente responsável pelas suas atribuições na gestão e deve prestar contas disso ao executivo principal (CEO).
  • Auditoria independente: O relacionamento com os auditores independentes é um direito do Conselho, a quem cabe escolhê-los, aprovar os respectivos honorários e planos de trabalho, bem como avaliar seu desempenho. Havendo um comitê de auditoria, caberá a este tratar desses assuntos e submetê-los à palavra final do Conselho.
  • Conselho Fiscal: O Conselho Fiscal tem como objetivos fiscalizar os atos da administração, opinar sobre determinadas questões e dar informações aos sócios. Deve ser visto como uma das ferramentas que visam agregar valor para a sociedade, agindo como um controle independente para os sócios.
  • Conduta e Conflito de Interesses: Trata de padrões de conduta e comportamento, aplicáveis a um ou mais agentes, além de propor políticas e práticas para evitar conflitos de interesses e uso indevido de ativos e informações relativas à organização.

3) Ainda se tratando do Código Brasileiro das Melhores Práticas de Governança Corporativa, quais as linhas mestras conforme o IBGC?

  • Ética e Governança Corporativa: A ética nas organizações e o compromisso com os valores éticos dentro das empresas não devem ser vistos como um conjunto de regras que podem contribuir para o resultado econômico da empresa, e sim representar valor independentemente do resultado econômico da empresa.
  • A Boa Governança: A boa governança sugere que na gestão da empresa haja separação entre participação acionária e controle.
  • Equidade:  O envolvimento entre os líderes da empresa, os integrantes do Conselho, os diretores, os auditores, membros do Conselho Fiscal e as diferentes classes de proprietários deve ser caracterizado pelo tratamento justo e equânime.
  • Transparência: O Código das Melhores Práticas do IBGC exige que o executivo principal (CEO) e a diretoria satisfaçam às diferentes necessidades de informação dos proprietários, do conselho de administração, da auditoria independente, do conselho fiscal, das partes interessadas (stakeholders) e do público em geral de modo transparente, sem ocultar nada que seja relevante para o bom andamento dos negócios, por isso deve ser feita a prestação de contas (accountability).
  • Responsabilidade pelos resultados: A responsabilidade das empresas pelos resultados deve ir além de simplesmente gerar lucros. A empresa deve se preocupar com a repercussão dos atos de cada um, em relação à própria empresa e aos stakeholders.

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